sexta-feira, 21 de agosto de 2009

CHAMPÃ NA BUZANFA

Esta foto dos pilotos da moto GP comemorando o final da corrida no pódio trazendo para a cena a buzunfa da motogirl demonstra que pode haver vida nesses oficiais momentos. Lembro que desde o início das transmissões da F1 para o Brasil víamos alguns micos pagos pelos vencedores. As coroas de louros eram famosas por teimarem em escorregar da cabeça. Não sei de quem foi a brilhante idéia de passar a imagem de deuses da velocidade. Como se Mercúrio enfiasse um capacete na cabeça e saísse em disparada com um F1. Certamente, a pé ele seria mais rápido. Os pódios eram freqüentados por meninas bonitas que entregavam troféus ou ficavam de bobeira chamando mais a atenção que os feiosos de macacão. No Brasil, se não me engano em 1979, uma delas catou o Jackie Lafitte, vencedor do GP e tascou-lhe um beijão de língua (pelo menos eu pensei que fosse). Depois disso saiu pelada na Playboy (ela, bem entendido). Hoje em dia os pilotos desempenham um papel que beira o ridículo. Saem do carro e uma câmera vai atrás deles na preparação para a ida ao pódio. Não podem nem dar um pulinho no banheiro. Lá no pódio ouvem hinos, agüentam veios que entregam troféus que lembram o logotipo do patrocinador, sorriem para os desafetos, tiram fotos com os desafetos e etc. Nem assisto mais a entrega da premiação. Sei o script de cor. Por tudo isso adorei a champã na buzanfa. É pena que o Valentino Rossi não encare um F1. A diversão estaria garantida.



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