quinta-feira, 20 de agosto de 2020

"DISCÓRDIO MAS CONCÓRDIO"

Essa lenga lenga pela assinatura do tal pacto da Concórdia acerca dos contratos das equipes com a F-1 lembra muito meus tempos de "horas felizes" quando cursava Química nos anos setenta.
Sexta feira era dia de afogar as horas extenuantes na tentativa de assimilar o que era um spin, fração molar e quetais. Para aliviar a eterna brincadeira "qual é o símbolo do cobre?"

O pessoal se reunia para decidir onde começar a bebelança. Uma maneira de agradar a todos envolvia uma via sacra de carro (!!!) ou a pé pelos bares preferidos de cada um. 
O problema era onde começar.
Discussões intermináveis que, o nome já diz, ainda eram presentes nas paradas. Alguém sempre dizia que deveríamos ter começado por outro bar.
Um saco. Só bebendo para aguentar.

Bom, a notícia que nos interessa é que o tal pacto foi assinado.
Ninguém sabe muito bem seu conteúdo mas, sabemos que mamã Ferrari foi coagida (mesmo ganhando rios de dinheiro a mais que a concorrência) pelos seus puns pornográficos do ano passado. Lógico que empurraram o escândalo para baixo do sofá em troca da assinatura.
Dona Mercedes estava fazendo ânus doce e algo aconteceu nas últimas semanas que ocasionou uma rápida anuência. Ah, tem o caso mal explicado (e punido) das Mercedes Rosa. Como se mexer fede mais um monte de esqueletos para baixo do sofá.
Enfim, esses pactos são muito parecidos com acordos entre mafiosos. Bem ao gosto de Berne Ecclestone. Mesmo que a dona das paradas, hoje em dia, ser a Liberdade.
De qualquer maneira as atuais equipes vão até 2025. Nós ficamos na esperança (talvez vã) de melhores corridas.

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