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sexta-feira, 2 de outubro de 2020

PARÇAS

 Ao longo de minha vida sempre tive os chamados "parças". Não os nebulosos amigos do eterno (babaca) menino Ney.

Mas, aqueles caras que davam uma ajuda na hora de pagar a conta do bar, defendendo o amigo (parça) em discussões aleatórias, apoiando nas críticas aos professores,  e coisas que não cabem num blog familiar. 

Ainda tenho vários parças nos grupos cibernéticos.

Mas, quando era jovenzinho nos tempos da Djalma Forjaz (só os fortes entenderão), por exemplo, os parças eram voláteis no sentido literal (ou não) do termo.

Na hora do "vamu vê" muitos se revelavam exímios corredores de cem metros rasos e que se foda o parça em tela.

Pois bem. Caso fosse dono de uma equipe de fórmula um insatisfeito com a fornecedora  de pum, no caso a Renault, ficaria muito feliz em sentar no colo de uma empresa tipo Honda. Depois de várias tratativas lá estamos de parceria, para o que der e vier.

Mas, a Honda é aquela mesma que vai e vem da categoria. Vamos poupar o leitor de histórico sobre a participação dos orientais na F-1. 

Uma lembrança dos tempos em que morava em Jaboticabal ilustra bem o significado de parceria no ramo automobilístico. Certa vez encontrei um taxista, japonês legítimo, na praça dos "bancos" (toc toc na madeira) e conversa vai conversa vem o assunto virou para a F-1. Disse que Senna era "du carai" e estava botando para quebrar. O taxista retrucou sorridente dizendo "motoro Honda muito bom, né?". Sim. A famosa parceria sem a qual ninguém vai longe na categoria máxima (ah ah) do automobilismo mundial. Concordei com o nipônico (novo) amigo e segue a carruagem.

Mas, leio que a Honda  vai deixar os Toro Seniores para 2022. Meio que sem aviso prévio vai cair fora (mais uma vez) da F-1. Lógico, devem ter avisado a turma dos Toros antes do anúncio oficial.

Depois de participações como equipe própria e fornecedora de motores os orientais vem novamente com aquele papo sonolento que (confesso) nem li até o final. Saem porque estão levando pau das Mercedes  e não  querem investir em atualizações do pum atômico.

O que vale, segundo os filósofos, é bola na rede. Os caras investem rios de grana para ter visibilidade e, principalmente, hegemonia no investimento. 

Ferrari ganha, Ferrari vende. Sim, no caso Ferrari dá vexame, Ferrari vende.

Mas, é mais ou menos assim que funciona a coisa. 

No fundo, lá no fundo, os investidores da Honda perceberam que estão dando a bunda para bater. Principalmente pelo lado Mimadon de  Mad Max ao reclamar abertamente do pum Honda. 

Todo o investimento vai para o ralo da transmissão quando o mimadinho resmunga contra o motor ao invés de tentar ajudar a resolver os problemas.  Lógico, no entanto, que Max não foi o fator determinante na questão.

Mas, o chato é que a Honda dá a impressão de ser um parça não confiável. Ou seja, nunca entre na zona esperando que a montadora vá te emprestar a grana para aquela noitada (quase) inesquecível.

 E, o grande suspense para os próximos capítulos é "qual o pum escolhido pelos Toros?"

Aguardemos.

 

domingo, 22 de abril de 2018

DO CÉU PARA O INFERNO

A Toro Mirim foi a grande esfinge do GP da China de F-1. 
Pedrinho Galinha foi quarto lá em Báeunhein deixando todo mundo embasbacado com a atuação e a brincadeira dele para cima de Mimadon.

Já em Xangai....



A desculpa (esfarrapada, por sinal) dessa maldonadice foi a de que Brandão "cometa" Halley iria, mais uma vez, deixar Pedrinho ultrapassá-lo já que enfrentava problemas. Pelo vídeo percebe-se que a batida era evitável. Halley não abriu para a ultrapassagem. Se assim fosse teria feito a manobra antes e não no meio da curva.

Mas, vamos em frente.
Procurei explicações da equipe para o desastre em termos de rendimento de um GP para outro. Em uma semana a escuderia foi do céu para o inferno. 
E, nem eles sabem. Ou não querem dizer. Talvez a culpada seja a estagiária. Quero dizer, uma peça chamada MGU-H que faz qualquer coisa no pum atômico.
O fato é que Mimadon deve estar rindo à toa com a situação. Acho mesmo (olha a teoria da conspiração aí geeeiiiite) que tem dedo do espanhol nessa peça. 

Para encerrar uma anotação interessante sobre a atitude das equipes ao passar a mão na cabeça de seus pilotos em má fase. Brandão "cometa" Halley foi o último colocado na Austrália. Último contando com os carros na pista. Fechou em décimo quinto.
Classificou-se em décimo sétimo em Báeunhein. Último na pista. Em contraste com Galinha em quarto.
E abandonou em Xangai por conta da maldonadice de Galinha. Mas, seu carro não vinha bem.
Para amenizar as maledicências o chefe dos Mirins, James Key (alcunhado João Chave) declara que usam a experiência do neozelandês para, dentre outras coisas, gerenciar o consumo de combustível. Tá certo que o sujeito não é um mané qualquer. Correu na WEC, venceu as 24 horas de Le Mans etc e tal.
Mas, se não melhorar vai entrar na alça de mira do capo Marko. 

quinta-feira, 8 de março de 2018

EITA LÍNGUA!

Estamos no limiar da temporada de F-1. As equipes estão lá em Barcelona testando seus carros tal e coisa. Como diria o "fisólofo", "treino é treino, corrida é corrida". A leitura (palavra que os comentaristas de futebol adoram) que deve ser feita desses treinos diz respeito à quilometragem percorrida sem problemas. Comparando duas equipes que foram envolvidas num troca-troca (êpa) de puns, os Toros Mirins andaram mais ou menos (sem os dados de hoje 08) 497 voltas sem maiores complicações com o pum da Honda. A McLaren andou 355 voltas sofrendo com o pum da Renault. Lembrando que na temporada passada a Renault não era nada confiável. 

Escrevi um tempo atrás sobre a torcida/desejo/expectativa em ver a McLaren sofrendo com o pum atômico da Renault e os Toros Mirins se dando bem com o pum da Honda. Eita língua.

Pois é. Leio que os laranjas (McLaren) estão impressionados com o desempenho de seu antigo fornecedor de pum. Lógico que todos estão de olho e comparando o desempenho das equipes que protagonizaram aquele imbróglio de fim de ano. E, lógico, também, que os laranjas vão minimizar o desempenho da antiga companheira e enaltecer a que chega.

Não sai de minha cabeça alguns fatos quase evidentes ao longo da temporada passada. Mimadon desobedecia ordens para aliviar com o pum. Abandonou algumas corridas dizendo que havia problemas com o motor. Só que não.
Era seu joguinho para ver satisfeita sua vontade. Trocaram de fornecedor numa suruba que envolveu até seu compatriota Carlinhos Sains Noção. 

Mimadon se meteu numa embrulhada federal para este ano. Vai correr em duas categorias que fazem de tudo para agradá-lo. Até trocam datas de provas prejudicando um monte de gente. O que se espera dele é o retorno. Vitórias e mais vitórias.

Espero sentado.


segunda-feira, 11 de setembro de 2017

FOI DADA A LARGADA

A dança das cadeiras para o ano que vem, finalmente, começou. Nada que afete as grandes equipes.
O que parece certo é a saída da Honda da McLaren indo para os Toro Mirins. E, Renault, motores, indo para McLaren.
Mesmo com problemas cansativos (para todos) o pum atômico da Honda deve ser preservado na F-1. Por isso a intervenção federal das forças ocultas (outras nem tanto) do mundão da categoria para que tudo se ajeite.
Lógico que Mimadon vai dizer que o mundo girou ao seu redor. Que não fosse assim seria assado. Ele iria para a Indycar, ou coisa parecida, e seríamos penalizados sem a sua magnífica presença.
Neste momento, uma explicação.
Aprendi a interpretar os sinais no horizonte quando fiz uma viagem à China, quando jovem, para interiorizar os raios invisíveis que varrem o cosmo e nossa pequenitude existência. Meu mestre, Si Fhu Djeu, lecionava durante as madrugadas. Amanhecendo, apontava para cima pedindo silêncio. Então, mostrava o horizonte onde o sol nasce murmurando algo como "estão vendo aquele raio esquisito? Se não for uma bomba nuclear são os deuses enfurecidos".
Em seguida olhava para nós, os dez ou quinze (alguém sempre chegava ou partia) escolhidos, começava a caminhar nos chamando e dizendo "Tamu fudidos, cambada. O bar é para lá."
Bom, até hoje tenho calafrios ao amanhecer. Principalmente porque aquele gordinho da Coréia do Norte pensa que é gente. Pior, pato Donald pensa que ele é. Tamu fudidos.
Ah, esqueci. Aprendi mais tarde que os raios não são interiorizáveis. Passam por nós (nós a terra) como se não existíssemos. E, que a cerveja chinesa é horrível.
Bom, o horizonte pode ser o amanhã. 
As mudanças podem começar sorrateiras. Nada parecido com um caminhão de transporte parando na sua porta. Ou o japonês da Federal. Por sinal, criminoso.
Li que Carlinhos Sain Noção (seu novo nome) assinou contrato com a Renault. Equipe. Vai correr junto com incrível Hulck. Facilita a rescisão do contrato dos Mirins com a Renault motores.
Tudo faz parte do grande plano.
Lógico que o braço duro Jóia Parmera dançou. As luzes no horizonte dizem que o espanhol vai correr já neste ano pelos franceses.
Então, entra em cena o famoso sem ter sido, franguinho Pierre Gasly, vulgo Pedrinho Galinha.
No passado deu declarações no sentido de correr pelos Toro Mirins, não esperando o anúncio oficial. 
Resultado: levou um pé na bunda sem ter contrato assinado. A demissão mais rápida da história.
Agora, disse que vai correr em Singapura, ou Cingapura, ou Pingapura, pelos Mirins.
No lugar de quem cara pálida?
Como diz o filósofo, "quem viver verá".

"se o Luizão está assim segunda de manhã, imagina sexta à noite...."

sábado, 4 de março de 2017

HONDA

A montadora japonesa tem história recente e cara aos brasileiros. Cara no sentido de querida, bem entendido.
Recentemente, no entanto, está apanhando feito vaca na horta (minha avó falava assim) com sua problemática unidade de força .
Não vamos fazer uma análise mais profunda do fracasso dessas unidades. Aparentemente tentaram algo revolucionário em termos de tamanho da unidade de força (o pum atômico) uma vez que hoje em dia o motor tem vários "pedaços". Não deu certo. Ao invés de tentarem corrigir os problemas, uma vez que as quebras diminuíram ao longo de 2016, jogaram o projeto no lixo e copiaram o modelo de dona Mercedes. Ou seja, vão remar tudo de novo.
A Honda tem história não só como motor mas também como equipe. Chassis, mecânicos, motor, sushi, shitake, saquê, nacional Kid (famoso na década de 60) e etc.
Foi na década de 1960. Estrearam em 1964 depois de quatro anos de construção do carro.
O motor era um 12 cilindros que fervia fácil fácil. Pilotos norte-americanos. Os europeus desconfiavam que o carro não seria bom. Ronnie Bucknum e Richie Ginther.
Encurtando a Honda anunciou em 1968 sua retirada das pistas. Somente 11 GPs disputados e dois pontinhos. Lembrando que a pontuação era diferente de hoje. Até o sexto lugar, que valia um ponto.
Contou com pilotos como John Surtees então campeão de motociclismo. Saiu sem deixar saudades.
Hoje estamos saudosos dos tempos gloriosos dos motores que empurraram Senna para grandes vitórias. 

GP da França - Honda RA 302 conduzida por Jos Schlesser

quinta-feira, 30 de abril de 2015

SERÁ QUE FUNCIONARÁ?

A Honda apresentou seu kit aerodinâmico para as pistas ovais lá na Indycar. Aquela categoria que precisa ser catequizada.
Na teoria estas pistas necessitam de muito motor e pouco downforce.
Porém, o carro é deste jeito aí embaixo. Digamos que é meio gordito.
A asa traseira tem o que Steve Eriksen, coordenador de perfomance (grande coisa) e vice presidente da Honda (aí sim), chama de "planador".
Estréia dia 3 de maio em Indianápolis e quero estar bem longe da pista.
Planador?
Eu, nhein?
asas de imaginação

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

MULHER FALA

De vez em quando assisto este filme do Ricardo Patrese quase matando sua mulher de medo ao pilotar um Honda New Civic em algum circuito do mundo.
Ela fala sem parar (esses italianos!) enquanto ele (sabendo da câmera) fica olímpico.
Até que ela descobre a filmagem.
Muito legal.