terça-feira, 31 de outubro de 2017

LAMBÃO DO MÉXICO

O que era mais que esperado aconteceu. 
Hamiltão, apesar da estranha corrida, chegou em nono lugar e sagrou-se campeão do ano. Tetra ao longo de sua vida na categoria.
Após muitas reflexões resolvemos que o Lambão da corrida (sem graça, diga-se) não poderia ser outro que não o afoito Vetor.
Vendo e revendo a largada concluímos que o lemão não tomou a devida cautela em relação ao pedante Mad Max. O pimpolho fez o que se esperava dele. Largou como se não houvesse o amanhã partindo para cima do ferrarista. Vetor precisava vencer para respirar no campeonato. Sensato seria não se esfregar com o holandês/belga/marciano. Deixa o menino ir brincar lá na frente e depois vamu vê o que acontece.
Mas, o sangue fervente fez com que o estimado Vetor disputasse as curvas iniciais. De cara perdeu um pedaço da asa dianteira. Com o raspa raspa, Hamiltão resolveu entrar na brincadeira, dando uma passada na Ferrari. Vetor, meio perdidão, entrou forte demais na curva e acertou o inglês que teve o pneu furado. Em compensação o lemão de mamã Ferrari perdeu mais um pedaço da asa.
Bom, para quem precisa vencer a coisa complicou. Hamiltão meio que se arrastando arrancou um nono lugar que bastava depois de ambos pararem nos boxes indo aos últimos lugares.
Sim, um piloto não gosta de sair na pole e perder a posição na primeira curva. Mas, era (o ataque de Mad Max) algo previsível. Deveria pensar no final da corrida e não na primeira curva/volta. 
Portanto, pela maldonadice, Vetor leva o leitão porcamente assado de dona Gertrudes.
Esta, por sinal, ligou dizendo que estava chateada, já que torcia por Vetor. Portanto, não iria assar o leitão como de praxe. 
- Só uma tostadinha. Disse ela.
Anotando a engraçada paranóia de Hamiltão ao perguntar se Vetor havia batido nele de propósito.
No caso, batida proposital (especialidade de Shushu), quem teria a perder seria o piloto de mamã Ferrari.

Nenhum comentário:

Postar um comentário