quarta-feira, 15 de abril de 2020

PETS



Já escrevi sobre alguns de nossos animais de estimação. Como exemplo este.
Um post bem triste, por sinal.
Mas, o clã Onofri conviveu com vários animais de estimação. Desde peixes, gatos, tartarugas, cães nas suas várias raças e até andorinhas que cismam em fazer ninho no encaixe do ar condicionado. 

Quando moleque (e adulto) aprendi que os animais de estimação entram na família como membros efetivos. Ou seja, comem restos (ou não) do que os humanos se alimentam. Um pequinês lá de sampa tinha privilégios de bolacha exclusiva. Sim, gordice total.
Titã, o pequeno vira-lata de vozeirão, ganhava cerveja e licor. Uma vez bebeu do meu copo de cerveja sem permissão e eu resolvi embebedá-lo com licor. Tadinho. Sim, vou para o inferno.
Por sinal Titã era sem noção. Sabia que pizza com molho de tomate fazia mal mas, sempre pegava seu pedaço. Logo após ia regurgitar num canto qualquer.

O tempo passou. Como disse sou do tempo em que tudo era mato e bichos de estimação eram bichos. Agora são Pets. Puta que la merda.
Este lado do clã mora em apartamento e morro de dó de animais enclausurados nestes espaços pequenos. Inclusive animais humanos.
Mas, pedidos e rebeldia tanto persistem até que furam. Tivemos uma tartaruga que se suicidou pulando do sexto andar. Não me perguntem como.
Um tempo depois veio o Pio, uma calopsita colorida e cagona. Ficava solta e marcando território a cada cinco segundos. Este foi mais esperto. Pulou do sexto andar e sumiu do mapa. Mesmo com asas semi aparadas. 
Agora temos duas calôs que ficam numa gaiola enorme lá na sacada. Não tem as asas cortadas e, quando são soltas, o apê tem que estar lacrado porque voam loucamente pelo espaço exíguo.

E, finalmente chegou Cookie o Yorkshire Terrier que mais parece um vira lata pentelho.
Como disse, no meu tempo tudo era mato. Ou seja, a cachorrada aprendia a fazer as "necessidades" no lugar certo na base da porrada. Brinquedos eram panos velhos e plásticos que iriam para o lixo.
Cookie já chegou todo mimadinho com brinquedos adequados para sua incipiente dentição (!!!) comida de filhote (que ele renegou. Só come a de adulto) e o ensinamento básico na base da modernidade. Ou seja, muita falação do que pode e do que não pode. Com isso ele faz cocô onde não deve. Xixi onde bem entende. Passa o tempo roendo o que não deve e tudo o mais.
Resumindo: é um vira-lata com um acabamento melhor.
A prova é ignorar os brinquedos temáticos comprados de acordo com a atenção que deve ter nesta fase de crescimento e "massacrar" o utensílio doméstico de alguma casinha de brinquedo.







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