terça-feira, 25 de março de 2014

SOBRE MISTÉRIO E URUBUS


Na semana do GP onde Judas perdeu a Malásia (a corrida começa 5 de la matina) vale uma reflexão sobre os acontecimentos no GP anterior, onde nosso Judas perdeu a Austrália.
Espero que os comentários sobre a preocupação das equipes em chegar e não forçar o equipamento seja verdadeiro. Há algum tempo as corridas depois do último pit stop, se transformam num irritante desfile de carros coloridos.
Na Austrália fiquei com a impressão que os pilotos tinham ordens para não forçar o ritmo. Tanto que os abandonos foram menores que o esperado.
Depois da primeira etapa ainda resta dúvida sobre a mudança da F1.
 Para nós, que estamos do lado de cá do muro, não sabemos muito bem o que aconteceu com o carro de Vetor. Melhor dizendo a equipe não divulgou de maneira satisfatória que raio de malemolência atingiu o bólido (nem tanto) do alemão. Não andou bem em nenhum dia. Pela TV percebia-se que o campeão do anopassado estava furioso com o desempenho.
A equipe disse que quebrou um cilindro por culpa do software e além disso a rebimboca não estava bem apertada. Tá, acredito.
Será que os toro vremeio incorporaram mamã Ferrari e mostraram para ele que Ricardão está na moita?
É pagar para ver.
De qualquer modo, Ricardão fez uma bela corrida mas, será que fez uma bela corrida porque o fluxo cambial estava fora do regulamento?
É continuar pagando para ver.
Hamiltão também sofreu com seu carro tendo xilique nos treinos e fazendo greve de potência na corrida. Estou lendo que vai usar o mesmo “motor” na Malásia. Sorte para ele.
Chamou minha atenção, o fato de grande parte da mídia estar feliz com o fraco desempenho de Vetor. São os urubus agourentos.
Depois da primeira corrida, em que o carro não ajudou, leio comentários em que o entendido sempre afirmou que ele não é nada disso e que apenas sabe conduzir um carro excepcional.
Ou seja, sabe o que fazer para ser campeão. Até, Uéber (seu ex “companheiro” de equipe e desafeto) reconheceu.
São críticos fãs de prima dona que, por seu turno, sempre alegou que o carro é muito bom e Vetor má ou mê. Ele, prima dona, sim é um gênio a carregar a carroça do cavalinho rampante nas costas.
Esquecem que o carro energético deste ano ainda não funcionou nas mãos do alemão.
E, vamos pagar para ver.
Para encerrar, adorei a entrevista do manda chuva dos toro vremeio Marlene Dietrich Mateochatis. Queremos carros velozes e pilotos furiosos. Esses carrinhos de autorama não estão com nada.
Tá certo que houve  chororô pela desclassificação de Ricardão. Mas, não deixa de ter razão.


apesar do sorriso, Marlene ameaça jogar o batom

Nenhum comentário:

Postar um comentário