terça-feira, 14 de novembro de 2017

NEM TANTO

Muita gente babou na corrida de Hamiltão dando de barato que o cara deu um show e outros quetais.
Os tontos da dona Bobo nem se fale.
No sábado o cara que consegue ser mais chato que o gavião ficou berrando, após a batida do britânico/inglês/venusiano, "amanhã vai ter show do Hamilton". A cada cinco segundos.
No domingo o chato mor do gavião berrava, a cada cinco segundos, "lá vem Hamilton".
Carai.
Na minha opinião Luís não fez nada mais que a obrigação. Pelo contrário. A obrigação do dito era o terceiro lugar que perdeu num afobamento no final da corrida travando a roda dianteira esquerda na entrada do "S" ao tentar aproximação em face de Kiwi Vodkanem e dar o bote na reta. 
Senão vejamos: aqui em terras assaltantis os Toro Seniores não iriam chifrar ninguém. O circuito não ajuda o carro e o pum atômico. Portanto, fazendo tudo de acordo com o manual, restavam as Ferraris e a outra Mercedes. E, o tempo para se chegar até elas.
Hamiltão foi ajudado pelo carro de segurança. Largando dos boxes, com pneus macios para um stint longo, beneficiou-se das maldonadices da primeira volta, grudando no pelotão traseiro da prova.
Com os pit stops de alguns pilotos durante o carro de segurança, na relargada estava em décimo quarto.
Então, foi ultrapassando um por um, bocejando por não enfrentar oposição. O cara tem o melhor carro do grid, mermão. Não dá outra.
Na vigésima sétima volta estava em quinto quando os meninos que estavam na frente, e de pneus supermacios, foram aos boxes. Portanto, ficou em primeiro. Com pneus macios e fazendo bons tempos.
Bom, e aí? O que nos reserva o futuro. Vamos fazer a porra da história? Largar em último e chegar em primeiro?
Era possível?
O que faria Luizão como chefe de equipe?
Botas (o amigo de Dora, a aventureira), seu companheiro de equipe trocou de supermacios para macios na vigésima sétima volta.
Pensamento do dia. "Devo trocar para supermacios faltando vinte e sete voltas para o final da prova".
Mas, o finlandês não forçou o carro para cima de Vetor. Deu a impressão de se acomodar com o segundo lugar e foda-se. Não desgastou tanto seus pneus.
Portanto, a sacada era ficar na pista até faltar umas vinte e três voltas. Ou até os tempos com macios caírem muito.
Então, trocar para os super e, realmente, voar para a glória (essa gostosa).
Só que Luizão não é o chefe de equipe e Hamiltão trocou faltando vinte e oito voltas. Babáu.
Quando chegou em Kiwi encontrou um senhor piloto que soube segurar a bagaça. Faltando cinco voltas cometeu um pequeno erro travando, como já dito, o pneu dianteiro direito. Com os pneus desgastados não conseguiu ultrapassar Vodkanem ficando com a quarta posição.
Vão dizer que não era possível a façanha? 
Pois ele chegou com cinco segundos e pouco de atraso em relação ao primeiro colocado, Vetor.
Contratem Luizão que as façanhas virão. 

"quem porra é Luizão?"




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