quinta-feira, 2 de julho de 2015

PARA SER FELIZ PISE NO DA DIREITA

Nosso querido Markão Uéber lançou um livro autobiográfico onde conta, entre outras coisas, seu relacionamento difícil com Tião Vetor.
Em primeiro lugar acho estranho que um cara nascido em 1976, portanto aos 39 anos, lance autobiografia.
Mas, tudo bem. 
Sabemos que a convivência dentro de uma mesma equipe num mundo tão hostil como é a F-1 não é fácil.
Temos 'centos casos de esfrega-esfrega para confirmar.
Uéber não perdoa Vetor pelo passão que levou na Malásia em 2013 quando o alemão ignorou ordens de equipe (ah, as ordens de equipe) e ultrapassou o australiano. Diz Markão que a ordem violava o contrato de seu companheiro de equipe etc e tal. Conclui-se que rezava contrato que o piloto alemão não receberia aquele tipo de comando da equipe. Ou seja, correr e deixar correr. Nós agradecemos.
Os meninos arriscam o pescoço para vencer corridas e não ficar comboiando quem está, por algum motivo ou outro, andando mais devagar.
Poupar equipamento? Ora me poupe.
Eu assisti a corrida em questão, que tanto dói no coração do australiano, e até hoje não entendi o porquê de Uéber, ao reparar no ataque de Vetor, não pisou no da direita sem ser medo de ser feliz (como diz o poeta).
Hoje, quando ouvimos ordens na transmissão via TV, no sentido de poupar equipamento ou algo do gênero, queremos ouvir o que temos ouvido de alguns pilotos como Mimadon ou Luis Hamiltão. Vão plantar batatas ou coisa afim.
Markão não mostrou força para ser campeão em 2010. Nem Mimadon, por sinal, perdido atrás de Petrão sem ao menos tentar a ultrapassagem que lhe daria o título. Vetor foi lá e beliscou o título.
Resta a ele (Uéber) todo esse mimimi sem fim. 
Chatice.
"ainda por cima solta esta bufa!"

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