sexta-feira, 31 de julho de 2015

DE NOVO?

Leio aqui mais uma declaração de Nersão Piquet sobre Ayrton Senna.
Lembrando que ambos são tricampeões tal e coisa.
São talentos incontestáveis de uma era de ouro do automobilismo pátrio. Quero dizer, dentro da F1.
Sem adentrar ao mérito de um e outro noto que Nersão sempre está muito incomodado com a presença de Senna. Quando o brasileiro Ayrton surgiu para a F-1, em 1984. seu compatriota estava no auge.
Mas, já no primeiro ano Senna ganhou o coração dos torcedores da F-1.
Confesso que torcia para Nersão e julgava Ayrton como mais um a provar seu valor.
Mas, depois de Mônaco em 1984 e a vitória roubada pelo Shushu da época (Prostituto) passei a torcer pelo piloto meio que obcecado que estreava. 
Resumindo, todos os adversários e inimigos de Senna louvam sua capacidade e reconhecem nele o maior piloto de F-1 de todos os tempos.
Com exceções, claro. 
Nersão, uma desses exceções, nesta entrevista mostra seu ressentimento por não, em verdade, morar no coração dos torcedores brasileiros como seu compatriota. Aliás, ponha uma pitada de Emersão Finttipaldi nisso e báu-báu Piquet. 
Emersão sabe de sua grandiosidade e seu lugar no panteão dos imortais.
Nersão, desconhece suas próprias sacanagens (gasolina adulterada para ganhar o campeonato de 1983, por ex) e destila, mais uma vez, sua dor de cotovelo por não ser reconhecido como o maior dos pilotos brasileiros dentro da f-1. A descrição que faz de sua ultrapassagem sobre Senna abaixo


foi assistida pelo blog e só foi possível porque Senna, apesar de genial, era teimoso para carai. Sem pneus tentou segurar Piquet sabendo que só teria a perder. Veio para dentro em algumas tentativas de Nersão até que, pegando sujeira no lado interno da pista, não conseguiu evitar o olé que se tornou imortal.
Mas, era um piloto defendendo posição tanto quanto inúmeros outros.
Nersão não consegue defender sua carreira de tantas glórias enquanto não superar o trauma de ser inferior ao superior. (filosofias à parte).

"Senna? Não conheço..."


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