quarta-feira, 12 de outubro de 2011

PEQUENA



Este blog vem, nos últimos tempos, escapando de seu motivo primeiro, a F1.
Eu diria que é um sinal de amadurecimento (do blog) que considero salutar.
Afinal, nem só de F1 vive o mundo.
Nesta linha resolvi fazer um post sobre a passagem do tempo em nossas vidas.
A famosa chácara do Carlito esteve sempre na vida familiar do chefe do blog.
Desde quando ele se entende, se é que se entende (eh, eh), como gente, as grandes e pequenas datas são passadas ali. Aniversários, natais, páscoas, passagem de ano, passagem do cometa Halley (é sério!), visualização de satélites ao pôr do sol quando são refletidos mais intensamente e etc.
Lógico que grandes bebedeiras e vaga-lumes confundidos com óvnis. Tudo faz parte da história da chácara.
Hoje, o Carlitão não está mais entre nós. Tem um post sobre ele chamado
“Carlitão”. Não sei “linkar” para o post. Procurem, se for o caso.
Mas, continuamos a freqüentar a chácara como sempre.
Na foto nós vemos o que restou do campo de futebol.
Grandes caneladas perpetradas nesta arena hoje tomada pelas formigas.
Lembro que os melhores jogos foram aqueles em que Rib’s enfrentou Sampa. Mais ou menos como casados e solteiros. Normalmente, quando as canelas estavam doloridas e o jogo empatava alguém gritava “acabou”. E, todos iam repor energias tomando uma cervejinha.
O fato é nos tempos atuais os jogos de futebol estão mais para os vídeos games do que para os perna de pau.
O que eu queria dizer é que sempre toda vez que desço até o campo as lembranças atacam firme. Penso na vida que passou e o pouco que resta (cruzes!).
Hoje, rememorei aqueles documentários que falam sobre a efemeridade e insignificância da vida diante da grandiosidade do universo.
Se nós, os humanos, tivéssemos noção desse fato o mundo seria bem melhor.
Chegamos até o videozinho. Vejam a formiguinha e sua luta épica para levar o pedaço de folha até sua cidade, o formigueiro. Faz parte de uma sociedade primitiva anterior à do homem e desde os primórdios só tem o propósito de manter o formigueiro vivo e abastecido. Não sei se elas jogam futebol contra o formigueiro vizinho. Sei que elas vão estar aqui neste mundão véio quando nós humanos tivermos destruído tudo. Inclusive nossa passagem.
Tudo com o universo, que paira acima das nuvens, como testemunha.


Um comentário:

  1. O chefão do blog tem a quem puxar ... adoro os posts com reflexões sobre o cotidiano. Eu sou testemunha dos inúmeros momentos felizes pelos quais passamos na famosa chácara (lembro só dos felizes ... ótima memória ... com controle seletivo perfeito). Hoje o campinho é das formigas e eu tenho uma vontade incontrolável de ajudá-las a carregar a sua folhinha até o formigueiro, não fosse o medo da picada e olha o tamanho da bichinha em comparação ao meu... Humanos!!!!

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