terça-feira, 1 de dezembro de 2015

RESCALDO

Aos poucos vamos incorporando (feito pai de santo) a temporada de 2015 da F-1.
Foi chata. Apesar de, como em todo começo de temporada, os especialistas, pilotos, chefes de equipe,  palpiteiros, motoristas de táxis, caixas de supermercado, e o bebum do bar (vai curintiá e Vodkanem!) de maneira geral preverem corridas com carros mais próximos sabíamos que dona Mercedes iria dominar.
E, dominou.
Um ou outro susto mas, a impressão é que os lemães nem se esforçam muito em treinos pré temporada para não assanhar os que desejam mudanças imediatas para equilibrar o grid (ou grelha como dizem os portugueses, esses pornográficos).
Imaginamos o que se passava na cabeça dos pilotos de dona Mercedes antes do primeiro GP lá onde o canguru perdeu a bolsa. Luis Hamiltão antevendo mais um título. Não porque seja melhor que Kiko Roseberg (e é). Mas, como já disse, tem a preferência da equipe. Lembram daquela coisa de linguagem corporal? Não vou repetir.
Kiko Roseberg, filho de finlandês e alemão, é um cara com sensibilidade mais, digamos, aflorada. Ou seja, fatores externos o afetam mais que seu companheiro de equipe.
Para completar, dizem que os tais fatores externos contribuíram para sua baixa performance no meio da temporada. Deu no que deu.
O resultado do primeiro GP do ano, por sinal, foi profético em termos do resultado do campeonato. Como esperado, Hamiltão em primeiro, Roseberg em segundo e Vetor em terceiro. 
Mas, quem acompanha, como eu, a F-1 desde que surgiu na mídia brasileira, fica incomodado com os rumos que a categoria vem assumindo.
Punições sem (como diz Mimadon) senso algum provocam o sentimento que dependem da noite passada. Ou seja, se o "juiz" dormiu mal alguém vai ser "despedido". 
Como exemplo essa batida de Ven No Tápen Zinho em Romã da Granja em Mônaco. O fraldento levou uma punição de cinco posições para a corrida seguinte, em Canadá. Mas, parece evidente que o piloto da Lotus (essa não aquela), no mínimo, deu um levantadinha no pé do acelerador. Prontamente desmentida pelos líderes do Senado, Câmara e Executivo que juram não haver nada de conta na Suiça.

  

Outras babaquices, e outras cositas, vieram ao longo do ano para ajudar a diminuir o entusiasmo do público em relação à categoria (agora silenciosa, com essas bostas de unidades de força).
A audiência vem caindo tanto na  TV como ao vivo nos circuitos. O GP do México não é parâmetro porque a F-1 voltou à terra de Montezuma séculos depois.
A continuar ...

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