quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

"...AUDACIOSAMENTE INDO..."

“Estas são as viagens da nave estelar Enterprise, em sua missão de cinco anos para a exploração de novos mundos, para pesquisar novas vidas, novas civilizações, audaciosamente indo onde nenhum homem jamais esteve!”

Cresci extasiado com a série Star Trek (Jornadas nas Estrelas) e suas aventuras em mundos estranhos, inóspitos (muitas vezes) e perigosos. Havia uma certeza recorrente entre a petizada fã da série lá em sampa. Quando aparecia um personagem que não era do núcleo central e conhecido, iria morrer. E, morria.

Acompanhar as jornadas reais era mais complicado. Basta ver as "ibagens" da chegada do homem à lua. Horríveis.

Pois, meninos, vivi para presenciar algo que pode abrir as portas para uma exploração mais "decente" em termos de equipamentos a serem enviados ao espaço e do planeta mais próximo aqui de casa. Marte.

Em 06/02/2018 um troço com o maior pum atômico controlável do mundo subiu aos céus. O Falcon Heavy fabricado por uma empresa particular (!), a Space X foi lançado com êxito. Levou um carro elétrico, Tesla, de outra empresa do dono de tudo. Um tal de Elon Musk. O cara é, evidentemente, um quaquilonário. E, chupa NASA.

Como outros lançamentos resultaram em fracasso, desta feita um singelo carro serviu de carga. Tripulado, o carro, por um boneco vestido de astronauta. A cereja do bolo é a trilha sonora. Space Oddity de David Bowie. O cara tem bom gosto.

O carro vai "trafegar" pelo espaço até a órbita de Marte.

Fico aqui "Startrekeando" sobre a possibilidade, cada vez mais real, de uma visita ao planeta vermelho com máquinas mais sofisticadas. Esse foguetão pode levar carga pesada e, quem sabe, veículos maiores para a exploração de nosso planeta de origem, destruído por uma hecatombe nuclear. Descobriremos, enfim, que somos marcianos exilados. E, prestes a destruir nosso novo lar.

Quem viver, verá.

Abaixo uma animação muito legal do evento. Notem, em mais ou menos 3:00 m, que nosso "astronauta" dirige sem a devida cautela. Aprendi que os dois braços devem estar ao volante. 

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