segunda-feira, 26 de outubro de 2015

CABÔ

Como era de se esperar o campeonato de 2015 já tem dono.
Todos sabíamos que seria disputado pelos dois pilotos de dona Mercedes.
Por um motivo ou outro (principalmente linguagem corporal quando a TV focaliza os chefões) a equipe prefere Hamiltão.
Percebe-se que Roseberg sente a pressão em ter um companheiro melhor que ele (verdade seja dita) e lidar com o fato dele ser o escolhido. Pelo menos por Mickey Ladas que nunca escondeu a predileção pelo inglês. 
Enfim, entre marchas e contramarchas lá se foi o título para a lareira do Luis.
Antes de comentar a corrida propriamente dita uma reflexão.
Um grande piloto deve dar exemplo, principalmente, de humildade. Schumacker é dono de tudo isso e tudo aquilo na F-1 em termos estatísticos. Mas, não desperta a paixão que outros despertaram ou despertam. Fazia um tremendo esforço para não rebaixar seus companheiros de pista, pedante que era. Nem sempre conseguia. Mimadon é outro. Os homens da TV o adoram mas, o grande público prefere Raikonem (o calado). Foi, pelo menos, o resultado de uma enquete a nível (a nível, é horrível) mundial promovida pelos mandões da categoria.
Não sabemos o que rolou entre os pilotos de dona Mercedes antes durante e depois da corrida em termos de entendimento. Digo logo depois da corrida.
De cara,  Hamiltão, na primeira curva espalhou o carro na ultrapassagem sobre Roseberg numa atitude feia. Eu, se fosse o alemão, deixaria bater.
Mas, Kico preferiu evitar o choque e caiu lá para trás. Depois, circunstâncias o colocaram na frente da prova faltando pouco para acabar e acabou por errar jogando a corrida no colo do inglês.
Totalmente desnecessária, portanto, a atitude ridícula e provocativa do inglês em jogar o boné para o alemão que já estava para baixo o suficiente. 
Não é à toa que a rainha da mansão chama Luis Hamiltão de "filhote de Shushu". 

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