quinta-feira, 23 de abril de 2015

SERÁ TÃO CARO ASSIM?

Sabemos que o automobilismo brasileiro anda mal das pernas (ou rodas). Ouvi um dos pilotos comentaristas de F-1 dizer que a etapa de Ribeirão Preto da Stock foi maravilhosa.
O cacete!
O blog esteve presente e in loco (ou nem tanto por estarmos num lugar ruim em termos de visibilidade) presenciou a bagunça que foi o chove não molha entre uma bateria e outra e a situação ridícula em que os pilotos não puderam trocar pneus de chuva para piso seco. Regulamento, disseram. A segunda bateria foi corrida no seco e muitos carros estavam equipados com pneus para molhado. Quem trocou no intervalo foi punido. Como ela é muito curta (a segunda bateria) quem trocasse no meio iria perder qualquer chance de chegar bem. Se o regulamento fosse mais claro poderia haver a opção, para quem estivesse muito atrás, em trocar antes do final da primeira bateria. Mas, a definição de "condições meteorológicas" só quer dizer "se chover", "se secar" não existe.
Mas, em verdade, queria escrever sobre monopostos. Não temos mais campeonatos decentes de monopostos no Brasil. Leio aqui que Vettel foi indicado para ser patrono do campeonato de F-4 na Alemanha. Onde, por sinal, o filho de Shushu vai correr neste ano.
No Brasil existe (!) um campeonato de F3 mas, nenhuma grande mídia chama a atenção sobre a categoria. Houve uma corrida em Curitiba, vencida por Pedro Piquet (filho do homem). Será tão caro apoiar uma categoria de base?
Não é por outra maneira que os países onde há um apoio significativo revelam mais e mais pilotos de ponta.


foto tirada do site oficial da F3. Corrida de Curitiba

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