sábado, 31 de outubro de 2020

PORTEIRA FECHADA

Não lembro quando ouvi a expressão pela primeira vez. Mas, certamente foi por estas bandas interioranas. Conversando com algum conhecido este disse que "fulano comprou uma fazenda com porteira fechada."

Imaginei, no primeiro momento,  como o novo proprietário iria adentrar a fazenda com a porteira fechada. Arrombando a cerca, feito boi sonso. Descobri, no entanto, que significa comprar algo e levar tudo o que tem lá dentro. No caso, bois, casa, plantação e etc.
 
Tivemos outro episódio que ilustra bem o motivo do post.
Já escrevi diversas vezes sobre o famoso "rancho" na beira do rio perto de São Carlos onde a rapaziada da Química ia desopilar o fígado bebendo todas. Sim, meio incoerente desopilar o fígado bebendo todas. Mas, a gente não sabia nada de medicina.
Para chegar até lá tínhamos que atravessar algumas fazendas. Com gado. E, porteiras. 
O filho do dono do "rancho" repetia sempre que deveríamos atravessar as porteiras sem esquecer de fechar. Para o gado não sair por aí dando um rolê.
Então, era assim.
A caravana chegava na porteira. O gado do lado de lá vinha curioso com o pessoal da cidade. O gado do lado de cá vinha curioso com o pessoal da cidade. E, gado do tamanho de elefante. Nosso amigo avisou que o pessoal bovino era do bem (lembra alguma coisa?). Só não avisou que os bovinos eram curiosos. Chegavam perto das janelas e olhavam para dentro como a dizer "e aí, turma?"
Normalmente eu ia sentado no banco do carona e o motorista, cagão, ameaçava buzinar. Vai saber o que aconteceria. Melhor não.
Bom, sempre havia o corajoso (que normalmente já havia ingerido alguma coisa alcoólica) que descia do carro e ia abrir a porteira.
Na primeira vez que fomos gelei com a possibilidade do gado do lado de lá passar para o lado de cá. E, vice-versa. 
E sermos pisoteado pelos elefantes em forma de vacas (e bois).
Mas, nada disso aconteceu. Aberta a porteira o pessoal quadrúpede se afastou, os carros passaram, fechou-se a porteira e tome polca.
Incrível a civilização bovina. Todas as vezes que fomos para lá aconteceu desta forma. Em algumas vezes quase desci para abrir a porteira. Mas, sempre faltava a coragem etílica.
A explicação?
O gado estava acostumado com o movimento. Havia a hora certa de trocarem de pasto, ou algo assim. Antes do tempo certo não passavam de um lado para outro.
Então, sem crise. Eles só eram curiosos.

Perdi o foco do post.
Ah, lembrei.
No caso da F-1 a Alfa Romeo fechou a porteira e o gado que lá estava ficará. Antonio e Kimi não são gado mas, uma boa metáfora.
Williams tentou um acordo com Sergio Perez (um que tem grana para comprar vaga) mas, pelo visto não compensa perder o desconto pelos motores Mercedes. Então, fica com o menino dos lemães George Russel e o endinheirado Nicholas (braço duro) Latife. 
Sobram as vagas da Haas e uma da Red Bull, uma da Alpha Tauri (vão defenestrar o mal educado russo) e outra da Mercedes (ah ah).
Uma das vagas da Haas parece destinada ao schuschuzinho impulsionado pelo sobrenome. 
O resto está lá na porteira esperando para ver o que acontece.

quinta-feira, 29 de outubro de 2020

O QUE TÁ CERTO TÁ ERRADO

 A F-1, como todos sabem, busca diminuir custos. Uma das ideias é tirar um dia dos treinos livres. Quinta feira a voluntária escolhida. Até aí, tudo bem.

Descobri, no entanto, que uma nova forma de fim de semana será testada num fatídico circuito 14 anos depois da última corrida lá corrida (adoro estas bostas). Ímola. A prova ganhou o nome de Emília-Romagna. Feito a prova da Estíria que nunca mais será disputada. 

Haverá um só treino livre de 90 m no sábado e depois de duas horas e meia o treino de classificação. Ou seja, se alguém resolver conhecer o guard rail os mecânicos terão pouco tempo para aprontar o carro para o treino que vale. Tudo isso num circuito que não é utilizado faz um tempão e precisa ser "aprendido" por todos. Quatorze anos atrás os carros eram bem diferentes. Nem sei se algum dos pilotos da atualidade andaram nesta pista. 

Enfim, planejamento é o que anda em falta no balaio de dona Liberdade, a dona (ah ah) da bagaça.

O teste do novo formato poderia ser feito num circuito já conhecido da rapaziada. Mas, parece que a equipe que cuida destas coisas se inspira no planalto brasileiro. 

Enfim, estava todo pimpão (como diria minha avó "aquela") planejando assistir os treinos extras oficiais e descobri que terei que acordar seis da la matina no sábado se quiser acompanhar o único que não vale nada. Resumindo: vou assistir o treino oficial. 

Torcendo para dona Liberdade vender os direitos da porra da bagaça para quem entende do riscado.

quarta-feira, 28 de outubro de 2020

SOLTEM OS FOGOS!

 A primeira vez na vida que presenciei fogos de artifício (no caso só rojões) foi em Curitiba. O clã Onofri saiu de Rib's para conquistar o mundo sob a batuta de véio Mero. Devo ter contado a história em algum lugar no blog. Apesar da distância alguns parentes davam as caras. Inclusive minha avó Sidália sogra do véio.

Infelizmente minha avó era um saco. Como diziam chata de galocha. E, uma verdadeira sogra. Vindo de tão longe a estadia tinha que valer a pena. Portanto, alguns meses de chateação. Sei que é feio falar assim de um ente tão próximo. Mas, ela adorava martirizar os filhos (duas mulheres e um homem) em detrimento dos cônjuges (ou cônjes, segundo um certo ex-juiz).

Sei que era uma guerra surda entre os dois. De um lado meu pai tirando onda o tempo todo (para aguentar a chatice) e de outro Sidália e suas chatices (ah ah).

Em uma ocasião minha avó jogou a toalha e declarou que iria partir em breve. Meu pai saiu de casa meio que na surdina sem falar nada. 

Algum tempo depois ouvimos fogos de artifício perto da casa. Saímos para o quintal (espantando os sapos) e vimos véio Mero no comando dos rojões. Claro era que festejando a ida de minha avó. Fechou o tempo mas, ficou na memória a lembrança engraçada. 

Os fãs da F-1 tem um motivo duplo para festejar a saída de dois pilotos que fazem hora mais que extra na categoria.

Finalmente, caiu a ficha do boca suja Ghunter Steiner. A equipe Haas dispensou seus dois pilotos ruins de braço. Kevim (suck my balls) Magnussem e Romain Grosjean entraram com a bunda e a escuderia com o pé. Não sabemos para onde vão mas, certamente não mais na F-1. Não evoluíram como pilotos e só fazem a alegria dos jurados do lambão das corridas.

Que soltem os fogos.


"Acende o pavio aí, Zé!"




terça-feira, 27 de outubro de 2020

LAMBÃO EM PORTIMÃO (rimou)

O GP de Portimão em Portugal foi, até certo ponto, interessante.
O começo caótico e o "chove não chove" que nem os locutores aguentam mais. 
Kimi Raikonenn mostrando e chacoalhando no início úmido e a incrível e efêmera liderança de Sainz.

Terminada a corrida dona Gertrudes mandou um zap. Concordou com o blog acerca das escolhas dos pilotos pelas equipes. O blog pensa que a condição financeira não devera ser determinante como é hoje em dia como condição para contratação dos pilotos. Dinheiro é o que conta. Talento...

Hoje a categoria está apinhada de filhinhos de papai brincando de carrinho veloz e furioso.

E, vem mais por aí.  Por isso, a maldonadice do dia foi escolhida principalmente pelo critério bufunfa de ser.

Lance Stroll se envolveu num acidente num dos treinos livres com o mimadinho Verstappen. Este, foi extremamente grosseiro com o canadense perdendo a razão. Ao invés de pelo menos puxar a orelha de Max, todos, para variar passaram a mão na cabecinha (oca) do dito. 

Na corrida Stroll cometeu uma maldonadice quando foi ultrapassar o pobre Norris (que também xingou adoidado). O lance do Lance (ai!) foi parecido com aquele do treino livre. Aparentemente ele não sabe calcular o zig porque quando vai para o zag tem um carro no espaço. Deu no que deu. 

Por essas e outras leva o leitão porcamente assado de dona Gertrudes. Nossa cozinheira preferida já enviou o petisco para o próximo embate da F-1 que ocorrerá no tristemente célebre circuito de Ímola.




terça-feira, 13 de outubro de 2020

LAMBÃO NA ALEMANHA

 A escolha do 'premiado" que levará para casa o leitão porcamente assado de dona Gertrudes foi escolhido de maneira parcial pela nossa "equipe".

Após este incidente/acidente envolvendo um de nossos pilotos preferidos, Kimi Raikkonen, e George Russel o finlandês levou incríveis 10s de punição. Foi, na opinião de todos que entendem de corridas, algo inevitável (o toque) porque Kimi perdeu o controle do carro.



Mas, os caras que não gostam de ação na pista puniram o piloto da Alfa Romeo quando este completava sua corrida de número 323 batendo o recorde de Rubim.

Portanto, até dona Gertrudes concordou que "mexeu com Vodkanem, mexeu conosco". Vai enviar o leitão para o diretor da porcaria toda Michael Masi e suas lambanças no comando da bagaça. No futuro teremos uma categoria onde será proibida a ultrapassagem, ou tentativa de.


sexta-feira, 9 de outubro de 2020

LUZES DA RIBALTA

 E aí você está de boas no seu prédio. 

Repentinamente alguém resolve escanear.

Por vários dias.

 

 

 


GAROTÃO DE 80

 Por falar em Beatles um dos meus quatro favoritos (!!) faria 80 anos hoje.

Talvez o que mais mergulhou no que a vida ofereceu de pesado em termos de infância e saídas pelas drogas. Tenho um livro, que mais parece uma bíblia (pelo tamanho), onde John Lennon é retratado como um usuário contumaz de drogas leves e pesadas. 

Mas, o tempo passou, vencia a luta tentando ficar limpo, mudou para Nova York com "ela", venceu a (in) justiça de lá que o queria deportado, e estava numa fase light da vida. Então, um norte-americano típico o assassinou.

Deixou um legado eterno, nem preciso dizer.


Por exemplo esta música. Singela, porém, linda. Feita para "ela" que aparece no vídeo. Junto com George Harrison.








quinta-feira, 8 de outubro de 2020

O DISCO DA DISCÓRDIA

Quando estudava no CEDOM lá nos idos de 71/72 (não lembro a data exata) um colega meu apareceu com o álbum "Let It Be" "deles". Havia comprado no mesmo dia e levado na aula porque ia direto do trabalho. Pedi para dar uma olhada. Babando disse que adorava os Beatles. Respondeu algo do tipo "e quem não?" 
Com toda a coragem do mundo indaguei se emprestaria o disco até o dia seguinte. Como o cara trabalhava durante o dia não teria tempo de ouvir. Eu não trabalhava, por sinal. Não é que ele topou? Um disco zero bala dos Beatles. Iria ouvir o dia inteiro e mais um pouco. 

Bom, entra na história uma menina legal. Quando viu o troféu na minha carteira pegou e disse que adorava a música "The Long and Winding Road". Retruquei "e quem não?" Disse que procurava a canção o dia inteiro no rádio. 
Ela pensou que o disco era meu. E, pediu emprestado. Com aquela carinha de cachorro pidão. Não sei o que se passou na minha cabecinha de vento. Mas, emprestei o disco emprestado. Sabendo que ia dar merda.

 Ela disse que levaria no dia seguinte. Eu pensei que teria que renovar o pedido de empréstimo. Até treinei a cara de cachorro pidão. 

 Pois bem. Ela não levou o disco. Nem no outro dia. Meu colega estava felicíssimo com a idiotice do sujeito que empresta um disco emprestado. Disse para me virar. Não iria falar com a "devedora".
 Lá fui eu (era quinta-feira) putíssimo com a menina que não era mais legal. Disse que iria apanhar por causa dela. Ela com a carinha de "nossa, que dó" garantiu que levaria a preciosidade na sexta.

Foi quando tive um lampejo de inteligência. Disse que iria na casa dela durante o dia apanhar o disco. Ela fez cara de espanto. Lógico. Não iria levar o vinil porra nenhuma. Mas, eu sabia onde ela morava. De vez em quando a gente fazia uns trabalhos juntos. 

 Assim foi. Na hora do almoço lá estava eu plantado na porta dela. Não teve jeito. "Quer entrar?" "Não!" 
"Toquei "The Long and Winding road" no som do meu irmão. Você precisa ouvir".
Pensei, "o cacete, carai".
 Levei o disco a tempo de ouvir na minha eletrolinha fajuta. Devolvi à noite sob olhares fulminantes e exame geral da integridade do disco. Por sorte estava lindão. 

Durante o resto do ano este colega contava sobre discos novos que havia comprado com aquela cara de gozação. Sabia que não tinha coragem de pedir nada mais emprestado porque a menina que não era mais legal estava de olho. Hoje, não consigo ouvir a música sem lembrar do episódio. Mas, quem não gosta? 





quarta-feira, 7 de outubro de 2020

UBER RAIZ

Imaginem uma coisa dessas hoje em dia. Todos seriam punidos e Nelson Piquet não iria receber pela viagem.

terça-feira, 6 de outubro de 2020

F-1 RAIZ

Sempre que entra um carro de segurança sem a menor necessidade como o despiste de Kevin Magnussen na Áustria neste ano (em uma das corridas)  começo a esbravejar que a categoria está muito viadinha. 

Digo que no "meu tempo era para os fortes." Concluo "aqui tudo era mato".

Muitos reclamam deste excesso de zelo em um esporte que envolve risco. Nenhum piloto entra no carro pensando que está num mundo virtual. Sabem que, apesar dos carros mais seguros, a coisa pode ficar feia.

 

 Em algumas ocasiões o chefe do blog argumenta que eu exagero nas reclamações. Até mandou o vídeo abaixo como exemplo de falta de consciência da direção de prova nas priscas eras. De minha parte disse, então, um dos meus bordões "aí também não!"

Foi em Jarama 1970. Por incrível que pareça ninguém ficou seriamente ferido.

Lógico que deveriam ter parado a corrida. 

Mas, é um belo exemplo de F-1 raiz. 

Fiscais jogando água, pó químico, xixi e tudo mais enquanto os carros escorregam gostosamente na curva. Caminhões de bombeiros competindo com os bólidos, pessoas no meio da zona. Enfim, uma festa. Fogo no rabo e pé na tábua!

sexta-feira, 2 de outubro de 2020

PARÇAS

 Ao longo de minha vida sempre tive os chamados "parças". Não os nebulosos amigos do eterno (babaca) menino Ney.

Mas, aqueles caras que davam uma ajuda na hora de pagar a conta do bar, defendendo o amigo (parça) em discussões aleatórias, apoiando nas críticas aos professores,  e coisas que não cabem num blog familiar. 

Ainda tenho vários parças nos grupos cibernéticos.

Mas, quando era jovenzinho nos tempos da Djalma Forjaz (só os fortes entenderão), por exemplo, os parças eram voláteis no sentido literal (ou não) do termo.

Na hora do "vamu vê" muitos se revelavam exímios corredores de cem metros rasos e que se foda o parça em tela.

Pois bem. Caso fosse dono de uma equipe de fórmula um insatisfeito com a fornecedora  de pum, no caso a Renault, ficaria muito feliz em sentar no colo de uma empresa tipo Honda. Depois de várias tratativas lá estamos de parceria, para o que der e vier.

Mas, a Honda é aquela mesma que vai e vem da categoria. Vamos poupar o leitor de histórico sobre a participação dos orientais na F-1. 

Uma lembrança dos tempos em que morava em Jaboticabal ilustra bem o significado de parceria no ramo automobilístico. Certa vez encontrei um taxista, japonês legítimo, na praça dos "bancos" (toc toc na madeira) e conversa vai conversa vem o assunto virou para a F-1. Disse que Senna era "du carai" e estava botando para quebrar. O taxista retrucou sorridente dizendo "motoro Honda muito bom, né?". Sim. A famosa parceria sem a qual ninguém vai longe na categoria máxima (ah ah) do automobilismo mundial. Concordei com o nipônico (novo) amigo e segue a carruagem.

Mas, leio que a Honda  vai deixar os Toro Seniores para 2022. Meio que sem aviso prévio vai cair fora (mais uma vez) da F-1. Lógico, devem ter avisado a turma dos Toros antes do anúncio oficial.

Depois de participações como equipe própria e fornecedora de motores os orientais vem novamente com aquele papo sonolento que (confesso) nem li até o final. Saem porque estão levando pau das Mercedes  e não  querem investir em atualizações do pum atômico.

O que vale, segundo os filósofos, é bola na rede. Os caras investem rios de grana para ter visibilidade e, principalmente, hegemonia no investimento. 

Ferrari ganha, Ferrari vende. Sim, no caso Ferrari dá vexame, Ferrari vende.

Mas, é mais ou menos assim que funciona a coisa. 

No fundo, lá no fundo, os investidores da Honda perceberam que estão dando a bunda para bater. Principalmente pelo lado Mimadon de  Mad Max ao reclamar abertamente do pum Honda. 

Todo o investimento vai para o ralo da transmissão quando o mimadinho resmunga contra o motor ao invés de tentar ajudar a resolver os problemas.  Lógico, no entanto, que Max não foi o fator determinante na questão.

Mas, o chato é que a Honda dá a impressão de ser um parça não confiável. Ou seja, nunca entre na zona esperando que a montadora vá te emprestar a grana para aquela noitada (quase) inesquecível.

 E, o grande suspense para os próximos capítulos é "qual o pum escolhido pelos Toros?"

Aguardemos.

 

domingo, 27 de setembro de 2020

LAMBÃO NA RÚSSIA

O blog estava inclinado a conceder a iguaria de dona Gertrudes à direção da  prova na pessoa do diretor de corridas Michael Masi, que substituiu Charlie Whiting, pela idiota punição dupla ao inglês Lewis Hamilton que treinou a largada num lugar "impróprio" antes de alinhar.
Retiraram, após a corrida, os dois pontos na carteira numa evidente confissão de culpa pelo exagero. Lembrando que após o GP da Toscana em Mugello o inglês sentou porrada na direção de prova quando da relargada "com emoção". Aquela em que o carro de segurança apagou as luzes um pouco antes dos boxes. Houve um rebosteio geral.  O tal do Masi ficou nervosinho e Lewis que se cuide. Melhor tomar cuidado com as andanças de patinete pelo grid. Vão dar um jeito de puni-lo por excesso de velocidade no pit lane.
Mas, o blog gosta mesmo é de lambança.
E, Romain Grosjean também. Vejam uma de suas maldonadices na corrida. O cara não consegue ser ultrapassado sem aprontar alguma. Vettel conseguiu (!!!!) ultrapassá-lo e o francês só de mimimi destruiu o isopor com as indicações para os pilotos que despistam naquele ponto. Melhor era brita......



Mas, conceder o leitão porcamente assado de dona Gertrudes para ele seria um prêmio. Mesmo porque já está acostumado.
Portanto, o leitão vai para Carlos Sainz Jr (nosso Sainz noção) que não destruiu o isopor mas, destruiu sua corrida na primeira curva que conta.
As placas que indicam o caminho correto a ser seguido ficam, no final, perto do muro. Não deu outra.
O espanhol tomado pelo Mr. Magoo foi com tudo e pimba no muro. Sim, pneus frios, sujeira na área de escape tals e coisas.



Nada tira o brilho da maldonadice. Tanto que, logo após, dona Gertrudes mandou um zap dizendo que "taí o lambão". Indagada sobre onde estava disse que curtia uma praia no mar Negro com um pessoal "soviético". Disse também que seguia os protocolos da Covid-19. Usava máscara. Só máscara. Ainda bem que não mandou foto.
Enfim, Sainz vai receber seu leitão porcamente assado acompanhado de tapas espanholas. Não são o que estão pensando. Tapas é um prato típico espanhol. Na base de batata frita, queijo, polvo e o que mais vier.

quinta-feira, 24 de setembro de 2020

O CHATO!

 Sempre há o chato.

Mas, não vamos falar do primo do piolho. 

Falemos do chato humano. O famoso pentelho que vem dar palpites quando não é chamado. Ou fala o óbvio em alguma reunião com ares de grande descobridor (do óbvio). O chato é aquele cara que surge do nada. Geralmente quando algo importante está rolando. 

Quando mais jovem que hoje, lá em sampa, havia um chato que tentávamos evitar. Jogos de futebol eram marcados aos cochichos, passeios de bicicletas mediante senhas e tudo o mais. Esse chato gostava de ser chato. O plano dele era muito simples: ficar na minha cola. Saía para a calçada e o cara aparecia sorridente perguntando o que estava acontecendo. Logo a turminha passou a me evitar para evitar o chato. Saco.

A intervenção do chato normalmente é ignorada até aquele ponto em que a chaleira ferve. A partir daí é o caos. Qualquer reunião/brincadeira vai para o vinagre (como dizia minha avó). E, o mais importante. O chato é o cara que se convida  para qualquer evento. 

Mais ou menos isso ocorre na volta de Mimadon para a F-1.

Sabemos que ele volta para a Renault ano que vem no lugar de Ricciardo. Mas, resolveu se colocar à disposição da equipe desde agora. Visitou a fábrica em Enstone, sentou a bunda na forma para a fabricação do banco e fala como se fosse pilotar em alguns fins de semana. 

Ou seja, lá vem o chato dar palpite no carro. Para o australiano Ricciardo não muda muita coisa porque está de partida. Mas, Esteban Ocon (nosso Escovão Cocô) pode ir colando as barbas de molho. O espanhol adora atazanar companheiros de equipe. 

Devemos lembrar que está sendo lançado um documentário na Amazon com cinco episódios sobre a carreira do dito. Pretendo não assistir. Lógico que a famosa frase "GP-2 engine" dita em Suzuka acerca do pum Honda não está presente. Com esta manifestação do chato mais portas se fecharam. Ele diz que se arrepende mas, coloca a culpa nos outros, claro.

Enfim, por este lançamento e outros quetais vamos aguentar Mimadon fazendo caras e bocas nos grids daqui até o fim do mundo, quero dizer, temporada.

Só bebendo para aguentar o chato.


"manja o estilo, Luizão!"



quarta-feira, 23 de setembro de 2020

0,5 + 0,5 = 2

 Esta matemática não é mágica. Mas, é assim que esta parte do blog encara os dois pilotos da Haas.

 Explicando. Kevin Magnussem (nosso Magnificúzem) e Romain Grosjean (nosso Romã da Granja) já estão fazendo hora extra faz tempo.

Um lampejo aqui e outro ali mas, o que eles tem de bom no currículo é a "alegria" dos comissários de pista a retirar pedaços de seus carros após uma maldonadice qualquer. De uns tempos para cá a Haas despencou ladeira abaixo. O boca suja do Gunther Steiner não é capaz de comandar uma construção simplizinha de um carro de corridas. Com o atual pum atômico da Ferrari o desastre era mais do que previsto.

O próprio boca suja anunciou que a equipe estuda pilotos para 2021. Aqueles que serão castigados a dirigir para a escuderia.

Tem de Sergio Perez, outro que só está onde está por força da grana que ergue e destrói coisas belas, ao Pietro Fittipaldi que é piloto de teste. Este parece não ter chances imediatas.

Outro citado é o Shumizinho (Micki Schumacher). Penso que ele não vai topar. Se for o caso vai para outra carroça. A Alfa Romeo que também usa pum ferrarista.

Enfim, se houver a dupla troca ficaremos sem algumas ações a tirar o marasmo das corridas nos dias de hoje. Principalmente  Grosjean reclamando dos freios. 

Mas, já vão tarde.....

quarta-feira, 16 de setembro de 2020

LAMBÃO EM TOSCANA

 O blog resolveu premiar vários pilotos com o leitão porcamente assado de dona Gertrudes após o GP da Toscana em Mugello.
Foi uma corrida dessas sem pé nem cabeça. Bandeiras vermelhas e tudo o mais.
Logo na largada o mimadinho (mimadon estará de volta em 2021) Max Verstappen teve problemas com o pum atômico que restou a meio pau deixando-o no meio da zona (êpa). Na gostosa esfregação que se seguiu sobrou para alguns entre eles o pimpolho que saiu todo de mimimi como se fosse um fidalgo acima dos acontecimentos que afligem quem está na chuva. Deve ter ido chorar no colo de hammer.

Mas, na relargada com os carros em movimento com Bottas no "comando" resultou um engarrafamento digno de estradas com neblina. O primeiro tira o pé e o resto vem batendo feito bola de boliche. 
O regulamento mudou e, agora, quando o carro de segurança sai fora só vale a ultrapassagem depois da linha de chegada. Aliás, bem coerente.
Tempos atrás, acendeu a luz verde todos liberados para a carnificina.
Enfim, penso que os pilotos não lembraram da mudança das regras. Quando o carro de segurança apagou as luzes indicando que iria entrar para os boxes (aliás, apagou as luzes tardiamente já na curva que antecede os pits) os "meninos" aceleraram como se não houvesse amanhã. Lá na frente o finlandês ditava o ritmo e diminui a velocidade para escapar de Hamilton, acelerando logo depois. 
Mas, lá atrás o caos se instalava.
Não houve culpados mas, pelo afobamento/maldonadice os seguintes pilotos dividirão o leitão.
Carlos Sainz (noção), Antonio Giovinazzi, Kevin Magnussen e Nicholas Latifi.
Dona Gertrudes disse que não vai distribuir um leitão por piloto porque seria premiar a incompetência. Vai dividir a iguaria jogando o leitão porcamente assado embaixo de um ônibus, juntando o resultado com uma pá de lixo em partes igualitárias enviando as porções a quem de direito.
 




EVOLUÇÃO - BY ZIZI

 Segundo nosso colaborador a personagem é uma evolução de um antigo desenho.





quinta-feira, 10 de setembro de 2020

LAMBÃO EM MONZA - 2020

Houve uma demora na escolha da maldonadice do GP da Itália de 2020 porque o blog queria escolher o monogachato Leclerc pela estampada na curva parabólica.
Mas, ele assumiu a culpa e, em verdade, pelas paupérrimas condições do carro os pilotos tem que andar (ou pilotar) na corda bamba.

Um outro fato chamou a atenção. Noves fora o regulamento sempre ridículo que fecha os boxes quando o safety car adentra ao gramado.
De toda sorte dona Mercedes comeu bola e chamou Hamilton avisando do safety car.
Em 15 s ouvimos a chamada. Em 20 s o quadrado com a cruz "vremeia" indicando boxe fechado. Infelizmente a sinalização era uma bosta mas, a equipe jogou a vitória de Lewis no lixo.
Portanto, o leitão porcamente assado de dona Gertrudes vai para o chefão que adoramos detestar.
Toto Wolf (nosso Totó Lobão) vai receber a iguaria lá em Mugello na Itália palco do próximo GP. 




quarta-feira, 2 de setembro de 2020

OLD SPA-FRANCORCHAMPS

Encontrei este vídeo na infernal internet.
Mostra o circuito antigo, com imagens atuais, de SPA.
Muito legal. E, podemos notar que era de alta velocidade. Para poucos.
Tem até uma ultrapassagem em 2:55 m.




terça-feira, 1 de setembro de 2020

LAMBÃO NA BÉLGICA - 2020

Cá entre nós, como bem disse Hamilton, deveríamos voltar a dormir após a largada do GP da Bélgica/2020. Se, tempos atrás, havia a necessidade de economizar combustível hoje são os pneus.
Não dá, né? Corrida chata.

Porém, segue a boiada. 
O leitão porcamente assado pela maldonadice do dia iria para Matia Binotto (o Maria Bonita) pela incrível carroça vermelha que se transformou o carro de mamã Ferrari.
Imaginem o tamanho da falcatrua do pum atômico do ano passado. Os vremeios fizeram o pornográfico acordo com a FIA (da puta), abriram mão de dois campeonatos (ano que vem nada muda no regulamento) e dizem que o desastre é uma tempestade. Não sei a diferença.

Mas, veio o acidente de Antonio Giovinazzi e pusemos nossa sonolenta cabecinha de vento a pensar.
Ele é rápido e não tem carro? É rápido e não tem concentração (tem uns lances esquisitos)? 
Nesta temporada anda peitando nosso querido Kimi Raikonen (Räikkönen, na versão etílica) o que não denota vantagem uma vez que, sem um bom carro, o finlandês anda mais preocupado com a escolha do pijama para o futuro.

Ainda na dúvida sobre a escolha lembrei de antiga escolha "lambalnadice" lá na China em 2017.
Está aqui.

Tudo junto e misturado Antonio declarou que perdeu a traseira do carro e não achou mais. Foi para o gradil causando a lambança do vídeo.
Nem disfarçou dizendo que "algo quebrou" como muitos fazem.

Portanto feita a escolha. Informamos dona Gertrudes que não atendeu o celular. Preocupados mandamos um SMS inventado pelo prof. Pardal (ele mesmo) que faz ecoar uma sirene de fim de expediente (igual às fábricas antigas) no aparelho de som da "vítima".
Imediatamente a velha cozinheira retornou xingando toda minha geração passada e futura.
Explicou que participou, na véspera, de uma festa virtual esgotando todo seu estoque de biritas.
E, dormiu logo após a largada.
Mas, concordou com a escolha.

Portanto o leitão porcamente assado vai para a maldonadice de Antonio Giovinazzi. Como ele é italiano a iguaria vai recheada com pasta (espero que não de dentes) e molho à bolonhesa. 
Dona Gertrudes disse que não acompanha vinho porque tomou todos.




sexta-feira, 28 de agosto de 2020

ZONA!

Evito mas, temos que falar sobre o que aí está.
Quando preciso minutar alguma decisão na firma onde trabalho faço pesquisa jurisprudencial. Por isso o nome do atual (?) governador do Rio de Janeiro não me era estranho. Usei algumas decisões dele como paradigma.
O espanto foi em relação ao alinhamento com a violência do estado para cima seja lá de quem for. Foi eleito na esteira da direita raivosa que odeia tudo o que não é da "família". Entenderam, né?
Decepcionante, para quem deveria defender o estado de direito, as afirmações do tipo "dar tiro em quem porta arma".

Assisti seu pronunciamento nesta manhã. Suas acusações quanto à lisura da ação não devem ser consideradas bravatas de quem foi pego com a boca na botija. Sim, como cidadão e cético penso que "aí tem". E, tem em outras plagas. 

Mas, o motivo da zona é o fato da dona Globo declarar que não vai transmitir o campeonato de F-1 a partir do ano que vem. Significa, creio  eu, que nem seu braço pago (Sportv) transmitirá. Ou seja, ruim com ela, pior sem ela. Era duro aguentar o Galvão. O Leme perdeu o rumo e foi defenestrado (não falava coisa com coisa nos últimos tempos).  Hoje, assisto com um ouvido na transmissão via TV e outro no rádio. 

E agora José?
José anda dizendo que aquela estranha empresa que estranhamente diz que constrói um puta autódromo no Rio em lugar de preservação ambiental (lógico. Estamos no brasil) em tempo recorde também deterá os direitos de transmissão. 
José explicou mas não entendi. Dona Globo com toda a grana não entrou em acordo com dona Liberty. A estranha empresa deverá ter belos argumentos, em forma de alfacinhas, para conseguir os direitos de transmissão. Melhor não perguntar de onde sairá o din din. Afinal, estamos no brasil.

quinta-feira, 27 de agosto de 2020

COMPARANDO

Assisti quase inteiro o GP da Estíria de MotoGP em 23/08. As corridas são mais movimentadas que as de F-1 por conta das motos serem mais próximas e alguns pilotos serem mais, digamos, loucos que  os da F-1. Claro, noves Grosjean fora.

Mas, o motivo do post foi a ideia de comparar os tempos de pole position de cada categoria.
Principalmente depois que Maverick (jura?) Viñales pula da moto a mais de 200 Km/h quando sem freio na curva Remus.
A moto GP disponibiliza um sem número de câmeras para nosso deleite. Alguma são risíveis porque mostra a bunda do piloto.
Então "The Doctor" Valentino Rossi nos mostra toda sua técnica. Tente não prestar atenção no rebolado.



No acidente de Viñales a câmera poderia mostrar sua cueca borrada. Um belo susto mas, sem maiores consequências.



Com datas próximas estes dois eventos proporcionaram um comparativo em termos de velocidade por terem sido realizados no mesmo circuito.
Senão vejamos: o pole position no caso das motos fez o tempo de 1:23.580. Pol Espargano o piloto.
Na F-1 o GP da Estíria que foi aquele com data mais próxima ficou prejudicado em termos de tempo da pole por causa da pista molhada.
Mesmo assim Hamilton percorreu 1:19.273.
Voltando ao GP da Áustria em 05/07 Bottas foi o pole com 1:02.939.

Pois é. As motos parecem voar. Alcançam velocidades de mais de 300 Km/h. Então, a diferença para os F-1 está nas curvas onde o "quadrúpede" se dá melhor pelo dowforce.
Mas, estes 20 segundos entre um e outro parecem não existir quando assistimos à uma corrida de motoGP.

segunda-feira, 24 de agosto de 2020

500 MILHAS

Confesso que pela primeira vez em muitos anos assisti a prova das 500 milhas de Indianápolis inteira.
Foi uma corrida interessante porque as bandeiras amarelas levam as equipes a mudar a estratégia de corrida. 
Mas, desde o início ficou claro que a corrida ficaria entre Scott Dixon, Takuma Sato, Josef Newgarden, Graham Rahal, e Santino Ferruci.
Como sempre acontece, quem corre em primeiro não tem nada garantido porque consome mais combustível. A estratégia do vencedor foi ficar na moita até as voltas finais. 
Takuma Sato, como quem não quer nada, apareceu no final da corrida.
Segundo o próprio poderia ter problemas de combustível pelo longo stint final.
Mas, o acidente (feio para carai)


de Spencer Pigot faltando 4 voltas para o final salvou o piloto japonês que venceu pela segunda vez. Cruzou em bandeira amarela mas, tá valendo.

Foi com motor Honda. Os carros equipados com o "empurrador" japonês deitaram e rolaram.

Abaixo alguns acidentes e o incidente com o freio dianteiro direito do carro James Davison que simplesmente pegou fogo sem mais aquela.
E, a panca de Marcus Ericsson que vinha todo assanhado entre os dez primeiros.  





Sem esquecer que Mimadon fez uma corrida ridícula. Seus fãs culpam a embreagem pela pífia apresentação. A verdade é que o espanhol não fez nem aconteceu.
Para nossa alegria.

sexta-feira, 21 de agosto de 2020

WILLIAMS VENDIDA

Durante um tempo na minha existência convivi com vendedores de carros. Zero bala e usados.
No caso dos usados aprendi que existe uma bela maquiagem envolvendo os negócios. Até mesmo "voltar" a quilometragem quebrando o lacre do odômetro. Hoje em dia não sei como funciona esta sacanagem porque a medição de distância é digital na maior parte dos veículos. 
Algumas atitudes são compreensíveis nos negócios. Explanar que o carro é praticamente novo apesar de dez anos de uso é muito comum. Esconder as marcas do tempo aplicando polidores que eliminam pequenos riscos mas, em contrapartida, diminuem a camada de tinta protetora também faz parte do jogo.
Até que é um pecado perdoável tendo em vista que alguns/algumas humanos também o fazem. 

Lógico é, que se alguém quer vender um produto usado, vai enaltecer o passado glorioso e o presente conservado para carai.

É o caso da equipe Williams que acaba de ser vendida para um grupo de investidores norte-americanos. Apesar da atual decadência a escuderia dispensa apresentações e maquiagem enganadora. Criada em 1977 por Frank Williams e o buldogue Patrick Head (sujeito mal humorado) atingiu seu auge nos anos 90. A famosa suspensão ativa causou espanto e ninguém conseguiu semelhante suspensão com a mesma eficiência.
Enfim, de 2000 para cá a equipe entrou numa espécie de montanha russa. Sobe e desce. Até que desceu.

Os novos donos, dizem, não vão mudar o nome (lógico) a sede (razoável) mas, quanto à direção não houve declaração. Sabemos que Frank Williams não dirige a equipe faz algum tempo. Claire Williams, que está à frente nos dias atuais, não conseguiu evitar a derrocada. Aguardemos.

O bom da história é que, pelo visto, a tendência é a preservação da equipe como entidade histórica dentro da F-1. Afinal, se compramos um carro histórico não faz sentido modificação a ponto de descaracterizá-lo.
Enfim, lá se vai a última equipe de garagem (como dizem os românticos) da categoria.   
Nós, fãs, queremos a recuperação da escuderia na pista dando calor na rapaziada da frente do grid

quinta-feira, 20 de agosto de 2020

PARA CONSTAR

Voltando aos setenta. Participei de muitas atividades "contra o que aí está" nos meus tempos da Química. Já escrevi algo por aí.
Uma das coisas que me irritavam nas assembleias estudantis era a enrolação dos oradores pelos mais variados motivos. Normalmente, quando estávamos em greve, a falação sem fim tinha a função de cansar quem queria terminar o movimento. A maioria ficava de saco cheio das ladainhas e saía. O pessoal que ficava era a favor da continuidade. Havia toda a combinação. Política é política.
Acontecia assim: quando a mesa se preparava para iniciar a votação alguém erguia a mão e falava "por uma questão de ordem". Ou seja, pedi a palavra e não me foi dada. Isso depois de  'centos discursos parecidos.
Quando não dava mais (apupos gerais) o sujeito ainda vinha com o famoso "só para constar".
Que era a senha para constar na ata da assembléia que não foi dada a palavra ao chato.
Sim, meninos. Havia uma ata. Em plena ditadura militar elaborava-se uma ata da assembléia.
Lógico. Ninguém era maluco em declinar nomes e os palavrões dirigidos ao "que aí está". Mas, registrava-se o início, o número aproximado de participantes e o resultado. Maluco mesmo.

Então, em verdade o post é para constar que o piloto (um deles) que adoramos detestar Fernando "Mimadon" Alonso está pagando pela besteira em dizer, quando na F-1 que o pum Honda era de GP-2.
Tais motores (esses de verdade) dominam a Indy. Ele vai correr as 500 milhas. A fábrica japonesa vetou seu nominho. 
Daí, vai de Arrow McLaren e motor Chevrolet. Larga em 26º e admite que vai ser difícil vencer.
Nós torcemos para que não vença. "Não desejamos mal a quase ninguém..."


"DISCÓRDIO MAS CONCÓRDIO"

Essa lenga lenga pela assinatura do tal pacto da Concórdia acerca dos contratos das equipes com a F-1 lembra muito meus tempos de "horas felizes" quando cursava Química nos anos setenta.
Sexta feira era dia de afogar as horas extenuantes na tentativa de assimilar o que era um spin, fração molar e quetais. Para aliviar a eterna brincadeira "qual é o símbolo do cobre?"

O pessoal se reunia para decidir onde começar a bebelança. Uma maneira de agradar a todos envolvia uma via sacra de carro (!!!) ou a pé pelos bares preferidos de cada um. 
O problema era onde começar.
Discussões intermináveis que, o nome já diz, ainda eram presentes nas paradas. Alguém sempre dizia que deveríamos ter começado por outro bar.
Um saco. Só bebendo para aguentar.

Bom, a notícia que nos interessa é que o tal pacto foi assinado.
Ninguém sabe muito bem seu conteúdo mas, sabemos que mamã Ferrari foi coagida (mesmo ganhando rios de dinheiro a mais que a concorrência) pelos seus puns pornográficos do ano passado. Lógico que empurraram o escândalo para baixo do sofá em troca da assinatura.
Dona Mercedes estava fazendo ânus doce e algo aconteceu nas últimas semanas que ocasionou uma rápida anuência. Ah, tem o caso mal explicado (e punido) das Mercedes Rosa. Como se mexer fede mais um monte de esqueletos para baixo do sofá.
Enfim, esses pactos são muito parecidos com acordos entre mafiosos. Bem ao gosto de Berne Ecclestone. Mesmo que a dona das paradas, hoje em dia, ser a Liberdade.
De qualquer maneira as atuais equipes vão até 2025. Nós ficamos na esperança (talvez vã) de melhores corridas.

quarta-feira, 19 de agosto de 2020

LAMBÃO EM BARCELONA

Fim do GP da Espanha 2020 e o blog inclinado a agraciar o leitão porcamente assado de dona Gertrudes ao monogachato Leclerc. Certo que devido à antipatia que sentimos pelo dito.

Mas, não ficou muito claro porque o carro sofreu um apagão. Se antes ou depois de peitar a zebra. Noves fora o pimpolho desatou o cinto de segurança para sei lá o quê. O carro "pegou" novamente e lá foi o Carlinhos dar uma volta inteira com o cinto solto. Merecia uma multa.




podemos ouvir Vettel gargalhando


No entanto, o telefonema gargalhante de dona Gertrudes resolveu a questão. 
Ela lembrou, com propriedade, que Romain Grosjean (o Romã da Granja) estava por merecer o leitão desde as atitudes grosseiras para cima dos pilotos que vão ultrapassá-lo. Em Silverstone, por exemplo, olhou para Ricardo e mudou a trajetória na zona de frenagem em atitude que demanda punição. Havia feito o mesmo com Carlos Sainz (noção). Mereceu apenas uma advertência. Depois da corrida soltou uma pérola/explicação sobre as infrações. Disse que se Verstappen faz e não é punido "porque eu seria"? 

Em Barcelona, mais uma vez, o francês se empenhou em merecer o premio para melhor maldonadice da corrida. Primeiro veio para cima de Kimi Raikkonen que não é um cara bem humorado.
Depois, ao ser ultrapassado por Nicholas Latife com sua gloriosa Williams engrossou saindo da pista e largando um pedaço de seu carro que quase estraga a corrida de Hamilton.
Não satisfeito rodou na última volta.

Conseguiu assim duas proezas. A primeira ser ultrapassado por uma Williams que não a do Russel.
A segunda levar o leitão porcamente assado de dona Gertrudes.
Como, dizem, ser um cozinheiro gourmet o leitão vai cheio de iguarias exóticas como grama do jardim da casa de dona Gertrudes que é regado com xixi de cavalo manco. Para acompanhar um vinho chileno que virou vinagre. Mas, como diz nossa cozinheira favorita, um detalhe. 
Por sinal, algum detalhe que não entendemos é o que mantém a dupla de pilotos da Haas.
O leitão vai ser enviado para a residência de Grosjean uma vez que corrida que é bom só no fim do mês. 











quarta-feira, 12 de agosto de 2020

"PARA O ALTO E AVANTE"

A frase do título é do Super-Homem. Alguns dizem que os pilotos são quase isso.
Sabemos que não. A maioria um monte de meninos mimados.

Mas, as fotos lembram a frase.




Para encerrar alguém tira uma foto de alguém que tira uma foto.


DANDO UMA PASSADINHA

Um tempão atrás morava em sampa e entrei na facu em Rib's. No início era um troço louco com relação às roupas. Ia para sampa todo fim de semana com uma mala de roupa suja e voltava com a mesma mala porém, com roupas limpas.
Dona Alzira resolveu me ensinar a passar roupa. Porque as ditas chegavam ligeiramente amassadas pela viagem. Como se eu me importasse. Mas, mãe é mãe. Queria ver seu filho todo mauricinho.

Mas, aconteceu um fenômeno estranhíssimo. Ao passar uma camisa/camiseta uma da mangas restava amassada. Ao passar a amassada a outra amassava. E, por aí vai.
Até hoje não consigo passar roupa decentemente. Pelo menos aprendi a dobrar.
Então, "dar uma passadinha" desperta o lado defeituoso em termos de afazeres domésticos. Traumas, traumas.

Mas, o título do post é sobre algo que o universo sabe e dona Ferrari finge que não sabe.
Eles estão sabotando Vettel.
Tanto que, depois de duas corridas sofríveis, descobriram um problema no chassi do lemão. Claro, causado por um impacto em uma zebra qualquer. Como as zebras são gente boa e não dão coices sem serem provocadas, jogaram a culpa pelo chassi capenga no colo de Sebastian.

Vamos ver em Barcelona como o carro se comporta porque a pista é semelhante ao circuito de Silverstone: rápida e o clima vai estar (literalmente) quente.

Tem muita gente apostando que o piloto lemão sai de mamã Ferrari antes do final do campeonato. 
Eu acredito que, dependendo das negociações pela quebra do contrato, tal fato ocorra. 

segunda-feira, 10 de agosto de 2020

VEM CÁ!

Quando mais jovem que hoje a expressão "vem cá!" tinha significados os mais variados.
Normalmente o frio na barriga, quando ouvia a expressão , era justificado.
Dona Alzira, por mais benevolente que fosse, usava muito esta frase quando a mostrar uma defecada qualquer de seu primogênito.
E, meninos, eu aprontava. Lógico, tantos anos depois, não lembro de nada. Juro. Era um anjo em forma de criança.
Lembro, no entanto, de uma ocasião em que a frase poderia significar chibatadas amarrado ao mastro principal da nau Onofri.
Em uma brincadeira inocente com meu inocente irmão (ah ah) arremessei uma almofada em direção ao cabeção. Época natalina. Sim, já adivinharam.
O cabeção desviou do bólido ultra/atômico/nuclear que atingiu a árvore de natal tão "mimadamente" decorada por dona Alzira.
Foi uma catástrofe. A árvore explodiu em milhões de caquinhos.
Bolas natalinas voando. Papai Noel espatifado. Uns enfeites em forma de foguetinhos que lançados (ué!) explodiram por defeitos de fabricação. E, pior, tudo espalhado no chão da sala. Lá na Djalma Forjaz, em sampa.


onde está o carro é onde morávamos. Imagem de 2010. (ave google)


Dona Alzira surgiu do além. Sim, toda mãe surge do além quando nós tentamos ir ao dito. Os zóiões (dois!) arregalados e a indagação sem precisar indagar: quem?
Meu irmão, sem pestanejar, entregou seu amado (ah ah) irmão.
E, o que veio a seguir, foi pior que tortura. Tipo comer jiló (adoro jiló. Mas, sou o único no universo. Então...) 

Dona Alzira perpetrou o que de pior poderia esperar. Informaria ao véio Mero o autor da destruição de metade da árvore natalina. O terror se apoderou deste que vos tecla. Véio Mero era imprevisível. Poderia morrer de rir (besteira o gordo Noel) mas, poderia incorporar o espírito natalino e exigir, via sapatadas na bunda (ou algo assim) o resgate dos símbolos natalinos destruídos.

Chorando pedi anistia/perdão/ alforria, sei lá. Iria limpar a lambança, imaginando enfiar os restos  goela abaixo do irmão sacana.
Bom, limpar era o óbvio.
Limpei.
Fiquei o resto do dia imaginando quem aceitaria o renegado. Seria expulso da família. Chutado porta afora. Afinal, cometi um pecado capital contra aquele gordo sacana (nunca trazia o que pedia) chamado Noel ( o espírito natalino).
Úlceras, gastrites, visões tenebrosas, santas na janelas (lembram?) com o dedo do meio.  Depois, desta tortura mental, entra em cena véio Mero.

Eu, cagando o que restava de medo. Ele entrou, foi para a cozinha cheirar a janta e etc.
Dona Alzira (a santa) nada falou sobre a catástrofe . Depois do que me pareceu horas, véio Mero jantou, tomou banho, vestiu o famoso pijama (ainda faço um post sobre) e foi para a sala pramó de assistir TV.
Lá estava eu, pronto para ser esganado.
Entrou, sentou.
Colocou a TV, em preto e branco, em sei lá qual canal e entrou naquela sonolência característica de espectador  insatisfeito com o que é oferecido.
Eu, escaneando o chão em busca  de cacos esquecidos. Meu irmão não lembro mas, deveria estar amarrado e amordaçado no quintal.

Um tempo depois véio Mero levanta. Gelei porque deu uma olhada na árvore.
Nem pestanejou. Continuou seu caminho em direção ao quarto.
Não percebeu o desastre dos símbolos natalinos sumidos. Mesmo porque não dava bola para os mesmos.
O que interessava para ele era a confraternização. Nem que houvesse a concessão comercial que sempre acompanhou o Natal.
Lembro que, até hoje, meus melhores natais foram aqueles de "ajuntação" da primaiada e bebedeiras (dos adultos) e festividades independentes de presentes e árvores.
Ah, lógico que dona Alzira, a benevolente, nunca entregou a destruição da árvore.
Afinal, mãe é mãe.

E, o "vem cá" do título "postal" se perdeu em reminiscências da infância deste que vos tecla.

LAMBÃO EM SILVERSTONE - 70 ANOS

Como sabem o blog torce descaradamente por Sebastian Vettel, o defenestrado.
Por esse motivo não levará o leitão porcamente assado por dona Gertrudes pela maldonadice na primeira curva do GP dos 70 anos da F-1, em Silverstone. Rodou, caiu para último e ficou no mimimi ao longo da corrida.
Podemos pensar que o cara não se ajuda. Sofrendo uma fritura descarada comete erros infantis para um tetra.
Mas, está perdoado justamente pela fritura que tira a concentração de qualquer um.

E, lógico, uma maldonadice maior se revelou. 
Dona Mercedes e sua soberba. 
Um carro que anda um segundo ou mais do que toda a concorrência levou uma tijolada e tanta dos Toro Seniores na pele do holandês Mad (cada vez menos) Max. Louve-se a rebeldia do garoto (22 anos) ao se negar diminuir o ritmo em relação às Mercedes antes do primeiro pit stop. Diante dos pneus indo para o espaço de seus concorrentes apertou o pé. Levou, merecidamente, o caneco de primeirão no aniversário de 70.

Dona Mercedes diz que sabia do sofrimento em relação aos pneus com alta temperatura. Só não resolveram a questão. 

Então, de dona do pedaço, vencendo corridas com três rodas e tudo mais, a lemã ficou com cara de tacho, como dizia minha avó.
Assim, o leitão porcamente assado de dona Gertrudes vai ser enviado, via Tartarudex, para o capo da equipe Toto Wolf (nosso Totó Lôbão) lá para Barcelona, palco do próximo GP já neste fim de semana.
Mas, a nossa cozinheira anda mais maternal nestes meses estranhos.
Junto com o leitão vai enviar algumas caixas de cerveja Heineken. A ironia é que a iguaria é holandesa como o piloto que deu um baile na equipe Mercedes em Silverstone "70 anos".

por debaixo da máscara a cara de tacho