quinta-feira, 30 de abril de 2015

SERÁ QUE FUNCIONARÁ?

A Honda apresentou seu kit aerodinâmico para as pistas ovais lá na Indycar. Aquela categoria que precisa ser catequizada.
Na teoria estas pistas necessitam de muito motor e pouco downforce.
Porém, o carro é deste jeito aí embaixo. Digamos que é meio gordito.
A asa traseira tem o que Steve Eriksen, coordenador de perfomance (grande coisa) e vice presidente da Honda (aí sim), chama de "planador".
Estréia dia 3 de maio em Indianápolis e quero estar bem longe da pista.
Planador?
Eu, nhein?
asas de imaginação

GAMBIARRA

Em Seul, capital da Coréia do Sul, também tem gambiarra.
lá como cá

CHUPA LEMÃO

Depois da morte de Ayrton Senna a F-1 deu um jeito de eleger um gênio para substituir o brasileiro no imaginário popular.
O novo gênio foi Michael Schumacher, vulgo Shushu. Só que não.
Sem o aparato esperteza/tecnológico/sacanagem não passava de um piloto comum.
No vídeo nosso gordim favorito, Montoya, dando um passão no dito.

quarta-feira, 29 de abril de 2015

VÁRIAS VISÕES DE UMA PANCADA

Legal este vídeo, apesar de longo, de um incidente na largada em Mônaco/2012.
Lógico que a última maldonadice foi "dele".

terça-feira, 28 de abril de 2015

ENQUANTO ISSO NO "MAPS"...

Fotos de aviões no ar são comuns no google maps.
Mas, este está relativamente longe do aeroporto em Rib's apesar de estar na rota.
Foi uma sorte.

Quanto tempo fiquei?

Como toda pesquisa que pretenda reconstituir um evento do passado, não há precisão absoluta, mas não foi difícil estipular uma data. Bastou juntar o que sobraram das lembranças com um pequeno trabalho de arqueologia doméstica e o resultado foi 28 de abril. 
Era quinta-feira, véspera do seminário sobre universidades medievais na disciplina de História do Direito no segundo ano da graduação. O Monier me telefonou, estava livre naquela noite e daria para levar as coisas no seu carro. "Quer mudar hoje?", ele me perguntou. Queria, sim. 
O Kadettão estacionou em frente ao prédio em que morava no apartamento de minha tia. Abracei-a em gratidão e despedida. Ir embora, contudo, animava-me, e suas lágrimas, mesmo que me comovessem, não me detiveram. 
Deitamos o banco traseiro do carro, convertendo aquele espaço em um porta-malas que comportou toda minha mudança: um colchão, uma mala de roupas, cópias de textos e alguns livros. 
Com certeza era uma quinta-feira, como eu disse, véspera do seminário sobre universidades medievais. Não encontrei entre, os meus arquivos, o programa de História do Direito daquele ano de 2005,  quando fui aluno da disciplina  - o aluno não liga muito para esta papelada com quê não sabe lidar. Encontrei, por outro lado, o dos dois anos seguintes, 2006 e 2007, em que já era monitor. Até 2008, a disciplina seguiu um mesmo padrão de seis seminários por semestre, sempre às sextas-feiras pela manhã. Em 2006 e 2007, o referido seminário sobre universidades aconteceu na última semana de abril, nos dias 28 e 27, respectivamente. Deste modo, há grande probabilidade de que, em 2005, ele tenha ocorrido no dia 29 e que sua véspera, o dia da mudança, tenha sido dia 28, a quinta-feira.
Eis aqui um outro aspecto que se deixa de fora das informações passadas aos leitores nas pesquisas históricas: a arbitrariedade. Poderíamos marcar este aniversário em muitas outras datas, como o dia em que resolvemos alugar o apartamento, o dia em que assinamos o contrato, o dia em que terminamos de mobiliar... ok, não terminamos de mobiliar até hoje, mas poderia ser o dia em que Monier, finalmente, se mudou, algumas semanas depois de mim. Por que, então, marcar no dia 28 de abril de 2005 a data de nossa ocupação do apartamento da Maria Paula? Bem, poderíamos dedicar uns dois ou três parágrafos para explicar, mas, no fundo, a razão é que prefiro assim. A data da minha mudança, indo sozinho em um primeiro momento, é extremamente relevante para minha história pessoal. 
Lembro-me bem de ajeitar as coisas, com a ajuda do Monier. Minha cama já estava lá montada, havia dois sofás azuis na sala, um de três e outro de dois lugares. Havia, também, uma fruteira improvisada como rack para televisão, mas não havia, ainda uma televisão em cima dela. Na cozinha, uma geladeira e um fogão. No então futuro quarto do Monier, um ferro de passar e alguns outros utensílios. 
Naquela noite, deitei-me na cama sem os óculos e com os olhos abertos procurando medir o nível de luminosidade e de barulho no quarto. Havia muitos ruídos da rua, como era de se esperar, mas nada aflitivo. A luminosidade era grande. Não havia cortinas e a luz emanada de um poste projetava-se na parede por entre as frestas da janela formando uma interessante figura finamente lapidada pela miopia e pelo astigmatismo. Por muitos anos, não olhei esta projeção com os óculos para não estragar a imagem que dela tinha sem os mesmos.
No primeiro final de semana, tratei de comprar algumas coisas para a casa: pão de forma, queijo, sabonete, shampoo e um rodinho para escorrer a água da pia. O Monier, é claro, também fez as suas compras e, entre os bens adquiridos por ele, estava um segundo rodinho de pia. Anos mais tarde, às vésperas de sua partida do apartamento, comentei com ele, portando ares nostálgicos, de como fui responsável ao comprar aquele rodinho, que resistira intacto até aquela data. Fui então repreendido: "não, não. Fui eu quem comprou o rodinho". O episódio gerou em mim a absoluta desconfiança sobre o bom estado de minhas memórias. Tinha certeza da aquisição e lembrava com orgulho a madura decisão de comprar objeto tão caro à organização doméstica. Demoraram alguns dias para perceber que, na realidade, havia dois rodinhos na pia. A duplicidade estava ali por anos e eu, certamente, só notei porque pus em xeque minha sanidade mental. Minha desculpa é que eles eram praticamente idênticos e isso os tornava plenamente fungíveis e inaptos à distinção: um deles era de plástico laranja e, o outro, de alumínio. 
A distração, aliás, foi marcante durante todo este tempo e temos de agradecer à providência por o prédio não ter sido incendiado. Queimamos e derretemos no fogão toda sorte de panelas, bules, cafeteiras, sanduicheiras, chaleiras e afins. Lembro bem de, empolgado com a leitura ou com o vídeo-game, sentir cheiro de queimado, perguntar-me "de onde será que vem isso?" e, então, deparar-me com uma chaleira já sem o cabo e lamentar por ter perdido a água do chá para a atmosfera.

* * *

Em dez anos, o apartamento assumiu papéis diferentes. De república, em que alegre e frequentemente se recebiam os amigos, transformou-se na casa de um solitário professor, que cultivava severamente sua solidão. Hoje, encontra-se habitado por um simpático casal e serve como base de operações para incursões ao mundo maravilhoso de Ós. 
Apesar destas transformações de caráter ao longo da última década, na essência, tudo continua mais ou menos igual aqui dentro. O que realmente mudou foi o entorno. Claro que o centro de São Paulo continua muito parecido com o que tem sido, mas os convivas que moravam a uma, duas quadras, ou uma, duas estações de metrô, separaram-se, casaram-se, aprovaram-se em concursos, mudaram-se. De um jeito meio improvisado, enquanto eles foram, eu fiquei. 
Outro dia, estava no centro da sala e me dei conta de que, com exceção da cortina e da mesa, a disposição dos móveis e até de alguns documentos guardados, é, rigorosamente, a mesma desde o primeiro dia em que estivéssemos aqui. Não troquei o sofá, não pintei a parede, não reafixei os tacos no piso, não comprei novas estantes para livros, demorei anos para trocar a cama quebrada - e só troquei por ter ganhado uma nova -, não coloquei armários na cozinha ou cortinas nos quartos porque sabia-se-lá quando iria embora daqui. Uma república, afinal, é para ser temporária. E, no fim das contas, neste não saber até quando fico, fiquei por mais tempo do que tinha ficado em qualquer outra casa ao longo da vida. 
O improviso de estar sem saber se permaneço não é apenas como habito este apartamento. É o modo mesmo como me insiro no mundo, em uma passagem permanente por um caminho que não sei se trilho e não sei aonde vai dar.  

RASANTE

segunda-feira, 27 de abril de 2015

SÓ PARA BAIXINHOS

Este vídeo é um teste.
Edição do youtuba.
Quem é alto pode levar uma "rodada" na cabeça.
Notem que o avião é da Embraer.
Fazendo graça nos aeroportos do mundo.

RUBIM DE FORA?

Li por aí que Adrian Sutil (vulgo Adriano Nadasutil), piloto alemão, também tinha contrato assinado com dona Sauber (vulgo Medáumdindinaí) para 2015.
E, como Vou Cagádo, pensa em processar a equipe.
Parece, concerteza, que só Rubim não assinou contrato com a equipe que é dirigida por uma advogada!
Ou devogada, pelo visto.
"esqueceram de mim"

TACA-LE PAU AVIÃO

Por que será que torço para o avião?

ENQUANTO ISSO EM ARAGÃO...

Não importa quem. Importa a maldonadice....

domingo, 26 de abril de 2015

NA MESMA TOADA...

Aqui a prova. Nome ajuda. Notem que antes de ser Mick ele paga o mico por ser "filho do heptacampeão mundial Michael Schumacher".

FOI SÓ FALAR.

Foi só falar do silêncio da grande mídia sobre a F-3 brasileira.....
Vejam matéria do Uál

sexta-feira, 24 de abril de 2015

ENQUANTO ISSO...

Lá em Petrolina, Pe.
Ilha do fogo. Mais precisamente na ponte.
Grande rima.


quinta-feira, 23 de abril de 2015

MENTINDO NO DESMENTIDO

O campeão do mundo e um dos mais simpáticos do grid Jasão Butão não participou do GP lá em Báeunhein.
Essas porcarias que chamam de unidade de força, que é interligada à unidade de pum atômico, que, por outro lado é interligada à cosmologia intracraniana acinzentada, e por que não, à merda da cabeça de alguns, deu tilt no fim de semana inteiro.
Lá pelas tantas, perceberam que ligando a porra do sei lá o quê, iria quebrar do mesmo jeito. Então, Butão ficou assistindo a corrida em algum canto socando a foto de Ronron Pênis e sua cara atarantada (pelo que se vê na TV tá mais perdido que pulga em cobra).
Lógico que o inglês ficou lordemente puto.
Foi embora sem mais aquela. Diz dona McLaren que se despediu de maneira "educada". Provavelmente mostrando o dedo do meio.
Então tá. Dona McLaren vem mentir de novo como no caso do choque do Mimadon.
Tem atitudes que remetem à equipe Menor Menosrússia e não quer que seu piloto fique irritado.
Conta outra.
"takeo pariu, vei"

SERÁ TÃO CARO ASSIM?

Sabemos que o automobilismo brasileiro anda mal das pernas (ou rodas). Ouvi um dos pilotos comentaristas de F-1 dizer que a etapa de Ribeirão Preto da Stock foi maravilhosa.
O cacete!
O blog esteve presente e in loco (ou nem tanto por estarmos num lugar ruim em termos de visibilidade) presenciou a bagunça que foi o chove não molha entre uma bateria e outra e a situação ridícula em que os pilotos não puderam trocar pneus de chuva para piso seco. Regulamento, disseram. A segunda bateria foi corrida no seco e muitos carros estavam equipados com pneus para molhado. Quem trocou no intervalo foi punido. Como ela é muito curta (a segunda bateria) quem trocasse no meio iria perder qualquer chance de chegar bem. Se o regulamento fosse mais claro poderia haver a opção, para quem estivesse muito atrás, em trocar antes do final da primeira bateria. Mas, a definição de "condições meteorológicas" só quer dizer "se chover", "se secar" não existe.
Mas, em verdade, queria escrever sobre monopostos. Não temos mais campeonatos decentes de monopostos no Brasil. Leio aqui que Vettel foi indicado para ser patrono do campeonato de F-4 na Alemanha. Onde, por sinal, o filho de Shushu vai correr neste ano.
No Brasil existe (!) um campeonato de F3 mas, nenhuma grande mídia chama a atenção sobre a categoria. Houve uma corrida em Curitiba, vencida por Pedro Piquet (filho do homem). Será tão caro apoiar uma categoria de base?
Não é por outra maneira que os países onde há um apoio significativo revelam mais e mais pilotos de ponta.


foto tirada do site oficial da F3. Corrida de Curitiba

quarta-feira, 22 de abril de 2015

ESFUZIANTE

O abraço entre Aquivábene e Kiwi Vodkanem revela toda a desenvoltura do finlandês em lidar com as relações humanas que envolvem, entre outras coisas, toques, abraços e por aí vai.
Confesso que me identifiquei muito com a cena. E, ri muito.

ONTEM, 30 ANOS

No dia 21 de abril de 1985 Ayrton Senna venceu o GP molhado de Portugal. Recentemente assisti a corrida inteira e, novamente, fiquei embasbacado com a maneia como conduziu na chuva forte um carro com câmbio mecânico e motorzão turbo. Muitos ficaram pelo caminho e ele venceu com mais de um minuto de vantagem para Alboreto da Ferrari.
Na minha opinião a melhor corrida dele. Imbatível.

PASTOR SEM RUMOS

Uma das raras alegrias para nós na F-1 atual aprontou algo surreal.
Pastor sem ovelhas alinhou para o GP de Báeunhein no lugar errado.
Mas, não à frente como seria de se esperar.
Deveria largar em décimo sexto e alinhou em décimo oitavo, duas posições atrás. Mesmo com o tiro no pé foi punido.
Alguém da equipe poderia dar dado a dica em tempo do cara se ajeitar no lugar certo.
Mas, nada aconteceu.
Estão acostumados com a maldonadice.

"xô vê! Um, quatro, dez, sete...."

PREVISÍVEL

Rapper coreano já é uma coisa estranha. Ainda por cima piloto de competição.
Mesmo que participe da versão do Top Gear na Coréia.
Então, não surpreende a pancada do dito lá em Gimeonde, Coréia do Sul.
Preconceitos à la Parte....

domingo, 19 de abril de 2015

SEM MAIS AQUELA, VERA

Pôs antão.
Sem mais aquela,e diante do quadro da atual F-1, nós do blog ficamos a pensar durante os comes e bebes do futuro da F-1. Muitos são os palpites e soluções e resoluções e etc e tal.
Resolvemos dar uma singela opinião.
Existem os problemas de din-din. Mais ou menos fácil de resolver. Tirar um pouco de cofrinho do anão dominador da F-1,e melhor distribuição das alfacinhas entre as equipes.
Soa como piada.
O duende mor da F-1, Berne Aquistone, é um ser assombrado em empilhar verdinhas. Não abobrinhas mas, alfacinhas.
Mas, ostenta uns quinhentos anos. Um dia vai dessa para pior,(ou melhor, vai saber). Enquanto isso a F-1 vai vivendo com a política atual, favorecendo os mais fortes. Mamã Ferrari ganha 100 milhões de alfacinhas só por existir.
Para voltar a termos gosto em assistir as corridas, vamos aos motores normais. Ou seja, parem com essa frescura de modernidade, que todos entendemos como falsas, e voltemos ao s velhos, poderosos e barulhentos motores bebedores de cerveja (ôpa! Gasolina.)
Nós, fãs da f-1 não queremos saber dessas modernidades na pista de corridas.
Queremos velocidade, esfregas, bicudas sem punições ridículas e etc.
Então, voltemos ao velho e bom passado onde o que importava não era a potência do Volt, esse estranho no ninho. O que importa são os motores beberrões empurrando os meninos de encontro ao paredão. Se não tiver confiança nos freios não desçam para  o play-ground.
Hoje, ouço  falarem em mapeamento de motores sem os quais nem frear os pilotos conseguem. Que merda é essa? Quando falam em mapa lembro da Dora, a aventureira, um desenho horrível que aprendi a gostar por causa do neto. O grande Henrique.
Mais dia menos dia, e teremos nerds a pilotar os carros diretos dos boxes equipados com o que de melhor no mundo nerd/fashion/cibernético. O pescocinho salvo por um firewall qualquer.
Ora!

FELIZES

Não sei quanto tempo faz que não assistíamos uma corrida de F-1 na famosa chácara da cunhada (de tantas lembranças e glórias).
Hoje, chegamos em tempo para a largada e gozações da família. Um ou outro entende de F-1. O resto quando passa na sala exclama: "ainda?".
Mas, claro que ficamos grudados na TV e o blog ficou muito feliz com a felicidade alegre, contagiante de Kiwi Vodkanem.
Hoje, ao contrário de Vetor, que foi beneficiado pelo carro madrinha em sua vitória em  Malásia,  Vodkanem foi para cima com uma tática diferenciada (para não trombar com Vetor) e terminou com um merecido segundo lugar. Roseberg, com  problemas de freio no final da corrida ficou em terceiro. Pelo desempenho, no entanto, Kiwi, fez e aconteceu.
Mais tarde voltaremos com mais considerações.
Ah! Falem o que falem mas, Kiwi é o cara. Pelo que percebemos não quer saber das trutas de bastidores. Seu tesão é apertar o da direita. Por isso nós, do lado caipira do blog, gostamos de seu estilo. 
a alegria em subir ao pódio desde Coréia do sul em 2013

sábado, 18 de abril de 2015

CAIXA DE AREIA


O estreante Kuájato pecou pelo excesso de cuidado. Ao rodar deixou o carro andar para trás não ficar no caminho e, possivelmente, levar uma pimba.
Só não lembrou que havia uma das únicas caixas de brita/areia no caminho.
Ou seja, os circuitos de hoje em dia tem zonas de escape que se confundem com a pista. Piloto sai da pista, compra uma pizza na periferia, e volta faceiro para sair de novo na volta seguinte porque esqueceu do refri.
O problema é que (ó) de vez em quando tem dessas "armadilhas".
Kuájato teve o carro rebocado e conseguiu dar uma voltinha no final ficando mais esperto e em décimo segundo.






TRÁGICO OU CÔMICO?

Acabou de acabar o último treino extra-oficial para o GP de Báeunhein.
Adivinha quem largou pedaços de carro pela pista?
Sim, Pastor sem ovelhas. Desconfio que ele sai com peças meio soltas para aparecer na TV ao soltá-las pela pista.
Engraçado que uma categoria que pune até peido em elevador não fazer nada a respeito.
Até o dia em que um pedaço do carro dele atinja alguém.



sexta-feira, 17 de abril de 2015

INTEMPESTIVO

João era um sujeito intempestivo.  No pior sentido da palavra. Por qualquer motivo explodia em impropérios e, em algumas ocasiões em agressões físicas. Seus amigos sabiam que precisavam tomar cuidado ao conversar com ele. 
Mas, quando tudo começou?
O pai de João, até onde ele lembrava, era do mesmo jeito. Tinha lembranças do pai chegando em casa falando uma língua estranha  e hálito forte de bebida alcoólica. Por qualquer motivo desferia socos e pontapés. Em tudo que estivesse na frente.
Sua mãe era uma mulher aterrorizada e que vivia em função dos filhos, João e mais dois irmãos. 
Ele lembra que ela era possuída pela expectativa da chegada de seu pai e suas atitudes explosivas.
A casa onde moravam respirava o terror que seu pai impunha com sua presença. João, o mais velho, não entendia o que se passava, e era absolutamente impotente em proteger quem amava. Seu pai era um oponente mais poderoso. Fisicamente e espiritualmente. O terror em seus olhos era petrificante.
Mas, em alguns raros dias, tudo se dissipava. O pai de João levava os filhos para brincar num enorme terreno baldio nas proximidades da casa. Normalmente num domingo.
Enquanto sua mãe frequentava a igreja, João e o resto da família se divertiam. A lembrança era do pai rindo, brincando e  bebendo algo de uma garrafa escura. Depois de várias garrafas desandava a falar mal de sua mãe.
João passou a entender que o problema era a mãe.
Um dia seu pai não voltou do trabalho. Depois de algum tempo ficou claro que ele abandonou a família. Foi o que sua mãe disse. 
João culpou a mãe. Aquele sujeito que chegava suado, desferindo impropérios contra tudo e todos não encontrava em sua mãe o bálsamo a curar suas chagas.
Assim que arranjou um emprego, de aprendiz de pintor de automóveis, João deixou a casa.
Sua família passava por enormes dificuldades uma vez que sua mãe abandonou a profissão para cuidar da família. Nunca soube qual era a profissão dela. Viviam, então, com a ajuda de parentes e amigos. Seus irmãos mais novos não tinham, ainda, discernimento para entender o que se passava.
Quando deu a notícia da partida sua mãe se desesperou. Como o filho que mais sofreu com as atitudes de um pai bêbado abandona mãe e irmãos?
João ficou irritado com o choro de quem julgava culpada por todo os sofrimento. Afinal, seu pai quando longe da mãe era outro homem. Alegre, brincalhão, contador de histórias, Bastava beber daquela garrafa escura para lembrar, aos filhos, de quem o fazia infeliz.
Deu as costas. Como seu pai.
Os anos passaram e João apaixonou-se por Beatriz. Colega de trabalho. Enquanto ele era pintor sênior, ela era a telefonista chefe. 
Casaram.
Mas, João herdou a intempestividade do pai. Já bebia da garrafa escura desde sempre. O problema começou quando Beatriz passou a reclamar da situação estagnada em que viviam. Financeiramente precisavam dar um passo para o futuro.
E, quando as lamúrias aconteciam, as lembranças afloravam como uma explosão de sentimentos. Fazia tempo que evitava contatos com a família. Sabia que sua mãe casara-se novamente  e que seus irmãos não sentiam sua falta. Não havia convites para aniversários ou festas de fim de ano. Tal fato o irritava ainda mais. E, a culpa era de quem havia separado a família. Sua mãe. A mulher.
A ironia. 
Nunca mais soube do pai, que não os procurou, e, nem foi procurado.
Por tudo isto, logo sua união com Beatriz tornou-se um inferno.
João chegava bêbado, culpando a mãe por suas supostas desgraças, e jogando em sua mulher a culpa pela situação em que se encontravam. Mesmo a mais corriqueira.
Numa noite os terrores de João desembocaram em agressão física. Beatriz sangrou. Chorou por desconhecer seu agressor, que amava, e os motivos, profundos, pelos quais sofreu.
Mas, Beatriz não era uma mulher qualquer.
Cresceu em uma família em que, seus pais faziam questão, respeitava o próximo. E quanto mais próximo mais respeito. 
Beatriz apaixonou-se por João e logo descobriu seus fantasmas. Mas, pensou que poderia ajudar seu amado a superar os traumas de infância.
Com sua impotência em revidar as agressões, cada vez mais graves, planejou.
João havia comprado uma arma. Dizia que precisava se defender daqueles loucos do bar que frequentava diariamente antes de ir para casa.
Mas, não a portava. Deixava na gaveta do criado mudo.
A segunda agressão física foi severa a ponto dela pedir para não ir trabalhar no dia seguinte. Alegou uma dor de cabeça fortíssima. 
No dia seguinte, deitada na cama de casal que havia presenciado tantas juras de amor e eternidade na união, Beatriz ouviu seu amado abrir a porta com barulho que, sabia, afetado pela bebida.
João, sem falar nada, foi até a cozinha onde normalmente sua mulher o esperava com o jantar pronto. A luz apagada e a mesa vazia o enfureceu. 
Foi até ao quarto. Os olhos esbugalhados. 
Perguntou, aos berros, o que se passava. O que era feito da comida que não estava na mesa.
Chamou Beatriz, a menina de família humilde mas, criada para impor respeito, de vagabunda. Disse que ela precisava apanhar mais para aprender seu lugar.
Beatriz estava coberta pelo lençol. Sua expressão era de absoluta abstração. Parecia divagar em sua vida anterior até conhecer João e seu engano sobre ele.
Seu corpo ostentava marcas da agressão do dia anterior.
Quando João avançou Beatriz atirou. Empunhava a arma debaixo do lençol. Não sabia que era tão fácil puxar o gatilho. Se livrar do problema.
Quando João caiu, com um único tiro certeiro, não teve pudor em sorrir.
Foi fácil resolver.
Foi fácil também para seu advogado a absolver.
Foi fácil conseguir outra arma. 
Seu atual companheiro já sabe que, se bater, levou.
Beatriz sempre ostenta um sorriso enigmático. 
Nós sabemos porquê.

quinta-feira, 16 de abril de 2015

UMA PERGUNTINHA

Ainda sobre o caso Mimadon e a jornalista que, segundo dizem, perdeu o emprego por ser sincera demais.
Mickey Lauda detonou o dito, não desmentiu, e continua com o emprego. Ah ah.
Mundo insólito.
O maior problema para nós, torcedores, é a lenga-lenga em torno do espanhol. Todo mundo sempre afaga o ego do piloto porque ele visivelmente precisa dessa atenção.
Todos os pilotos são egocêntricos e precisam ser "bastardos egoístas" na visão do citado Mickey.
Mas, alguns exageram sem oferecer a contrapartida. Dizem que até pilotos sem expressão, ou em fase de, digamos, crescimento são intratáveis. Chapolim Perez, por exemplo.
Todas as análises sobre Mimadon apontam que não sabe unir as equipes por onde passa. Lembro de algumas situações dele e o italiano Giancarlo Fisichella na Renault quando exigia mais atenção para si.
Bom, após a corrida da China o chefe da McLaren (não o Roron Pênis. Esse não vai afagar porra nenhuma) Eric Boullier (vulgo Erico Bolha) disse que está tudo bem, o mimadinho está feliz, estamos no caminho certo ele não está arrependido e etc.
Essas declarações tem características de resposta ao beicinho caído de alguém.
Tudo bem. Dona McLaren tem carros que estão evoluindo. Estão batendo na porta dos dez primeiros lugares. O problema é que estão lá porque os outros quebram para cacete. Dona McLaren tem carros que não quebram mas, não andam.
Mimadon vai vuduzar Roseberg o resto do ano. Aliás, pelos pitis do lemão genérico, está funcionando. Quer um lugar, desesperadamente, num carro vencedor. Pelo visto Hamiltão não vai ser besta em sair dos prateados. Então sobra para Roseberg, o perdidão. Vamos imaginar Mimadon na dona Mercedes a exigir toda a atenção da maternidade. Mamadeiras folheadas a ouro, chupetas com laser para acertar os olhos das outras crianças, enfermeiras vinte e quatro horas, berço com lençol de um milhão de fios e carrinho de nenê equipado com unidade de força com zilhões de pum atômicos. Sem nada que possa dar choque fá favô.Vai colar?
Pelo que pensa o presidente de honra da dona Mercedes essa briga ela não vai comprar. Porque, outro motivo, não precisa. Hoje em dia os carros são mais importantes que os pilotos. E, Hamiltão é o preferido do desbocado.

"quero ver alguém tirar o emprego desses lindos olhos azuis..."

quarta-feira, 15 de abril de 2015

SINCERIDADE TEM CUSTO

Uma jornalista da Sky italiana foi sincera demais quando postou no twiter algumas verdades sobre Mimadon.
Disse que "Alonso recuperou a memória e se lembrou do quanto é arrogante, invejoso e pedaço de imbecil". O pedaço não entendi. Ele é inteiro.
Mas, a sinceridade nos dias atuais não funciona.
Vamos lembrar que, apesar do comentário (apagado e com pedidos de desculpas) ter sido postado em conta pessoal, ela é empregada da Sky que detém os direitos de transmissão da F-1 para o país em forma de bota. Lembrando que, pelo visto, ela levou uma botinada nos fundilhos.
Então, os interesses financeiros certamente pesaram na conta da jornalista. As coisas não deveriam ser assim. O jornalista deve ter liberdade em dizer o que pensa. Externar o que, em verdade, muita gente concorda.
Lembro que nossos transmissores das corridas de dona Globo muitas vezes nas entrelinhas deixavam transparecer que aguentam a "genialidade" de Mimadon pelo patrocínio que carrega. Queriam mesmo é sentar a lenha no espanhol pedante.
"dessa boquinha não saiu nada. Mas, dos dedinhos...."

CONCERTEZA!

Rubim ataca novamente.
Leio que o piloto da Stock vai apresentar um programa esportivo ligado ao automobilismo na emissora do "seu" Sirvo. O SBT (Somos Bastante Tapados).
Vai ser nas manhãs de domingo e concerteza será mais interessante que os tapa buracos de dona Globo quando não tem F-1.
Eu, pelo menos, concerteza darei uma olhada.
E, vamos ficar com uma saia justa.
O cara corre de Stock que, de vez em quando, passa na dona Globo. E, além de campeão, é uma atração por si.Confirmamos este fato aqui em Rib's. Ele era aplaudido quando passava rente às arquibancadas. Apesar de zoado é muito respeitado (rimou).
Quero ver como vão lidar com a situação de ignorar o concorrente.
E, pelo que entendi, concerteza deixou a dona Globo por ter a pretensão de ter um programa domingueiro não aprovado. Além, é claro, de não rezar na mesma cartilha dos galvões da vida.

"aqui procê!"

terça-feira, 14 de abril de 2015

GUARDA-AREIA?

A Fórmula um em seus périplos pelo mundo em busca de verdinhas acaba sofrendo vários micos.
Na Malásia sempre cai o mundo em forma d'água. Que por sinal, não ameniza o clima-sauna. Pelo contrário, dá a maior força.
Hoje leio que lá no desértico Báeunhein caiu uma tempestade no circuito.... de areia.
Era só o que faltava.
Dizem que vão limpar ou que já limparam. Gostaria de ver um vídeo mostrando os garis na tarefa de se livrar dos grãos.
Tenho uma relação engraçada com areia. Passamos férias num lugar lindíssimo no sul do país.
Na praia de Pinheira, Sc.
Invariavelmente, em algum dia venta forte e a areia castiga o pessoal. Tudo bem. Estamos de férias.
O efeito colateral são os bolsos das bermudas cheios de areia o resto do ano. Sem entrar na água, frise-se.
Quero ver a F-1 se virar com aqueles equipamentos cheios de viadices.

a tempestade numa foto chupada do twiter

LAMBÕES EM XANGAI

Temos que fazer um mea culpa pelo esquecimento dos posts sobre os lambões das corridas.
Mas, na China, ao ver maldonadices, lembrei que várias situações poderiam fazer valer o famoso leitão mal assado de Dona Gertrudes.
Liguei para ela encomendando o dito cujo e, após ouvir vários mimimis pelo esquecimento, prometeu enviar uma novidade que veio a calhar.
Leitão atropelado.
Ela passou por cima, nas proximidades de sua fazenda de 1 hectare, de um leitão foragido de alguma propriedade vizinha. Não teve dúvidas em apanhar os pedaços, juntar na panela e voilá, caldo de leitão atropelado com farinha de terra.
Tal iguaria, como disse, veio a calhar porque são vários os merecedores.
Não pensem que Pastor sem ovelhas ou Butão levaram o troféu. Mereceriam se não tivessem que enfrentar os fiscais de Xangai na árdua tarefa de retirar o carro de Má Vemnotápen.
O toro vremeio Jr quebrou em plena reta travando as rodas traseiras. Já foi um custo liberar o carro.
E os meninos bem que tentaram mas, ficaram indo e vindo pelo portão batendo o carro na tentativa.
Sim, é maldade nossa porque não tem culpa se o carro não esterça muito.
Mas, estamos aqui para nos divertir não é mesmo?
Então, enviamos via Sedex 100 (aquele que vai em lombo de mula) o leitão especial torcendo para que o gelo não derreta antes.