quarta-feira, 9 de outubro de 2019

O FUTURO

Estou lendo, entediado, sobre as mudanças na F-1 para 2021.
O futuro da categoria e equipes.

Lembro dos meus tempos de criança/adolescente e as previsões acerca dos carros e como o futuro seria afetado por eles.
Vi uma reportagem nos anos sessenta (procurei na infernal internet e nada achei) em que um sujeito nos Estados Unidos criou um carro voador. Ele, o carro, saía da garagem e o dono tirava do porta malas o leme as asas e instalava no bruto. Depois colocava as hélices na frente. E, pronto. O risível é que a reportagem terminava sem que o automóvel voador voasse. Faltavam ajustes.
Mas, até hoje o carro voador é falado como uma realidade palpável. Para amanhã.

Cresci ouvindo que nos anos 2.000 não haveria mais gasolina. Urgia descobrir novas alternativas. Não lembro do carro elétrico mas, um brasileiro foi ao Fantástico dizer que inventou o motor movido à água. Foi aos Estados Unidos, sempre eles, vender a ideia e uma das grandes companhias abarcou o projeto engavetando-o. 
Enfim, descobriram petróleo pelo mundo afora e não se fala mais em final do mundo movido a combustível fóssil. 

Ôpa!
Fala-se sim.
Zilhões de países estão criando leis no sentido do banimento dos carros movidos pelos restos dos dinossauros e árvores e bichos estranhos que viveram centilhões de anos atrás. Várias cidades já proibiram a circulação dos carros pestilentos nos chamados centros urbanos.
Até 2040 haverá a proibição total lá na Europa
Sem falar no país do norte. Aquele grande e bobo.

Os carros chocantes deverão tomar o lugar.
Aqui entra a F-1 e o compromisso com a indústria automobilística. 
Dizem que, em breve, a categoria adotará motores totalmente elétricos. 
Uma bosta.
Mesmo porque já existe a F-E e suas corridas deprimentes. Muito bate-bate e punições esquisitas.
Ainda por cima as corridas são realizadas nos corredores de apartamentos. Ultrapassagem só se o carro for voador.

Como conciliar duas categorias de monopostos com motores elétricos?
Acredito que uma delas vai definhar.
E, a bola da vez é a F-1 e suas cabeçadas infindas acerca de regulamentos, desenhos dos carros, e etc.
Até mesmo porque  a boataria é forte no sentido de que dona Mercedes vai fechar as portas como equipe em 2021. Ela está entrando na fórmula chocante já tendo apresentado seu carro e tudo o mais. Aliás, um de seus pilotos será nosso querido Stofado Vandormi.  Ficaria, em relação à F-1, só no fornecimento de motores.
A Renault, pelo visto, não vai tirar a vaca do lodaçal desistindo, mais uma vez, da chamada categoria máxima.
Junte-se a isso tudo uma dose de soberba em relação ao regulamento a partir de 2021 onde ninguém quer ceder espaço e teremos um desastre a médio prazo.
A F-1 irá para o brejo de onde só sai com a ajuda de um tratorzão movido a diesel.





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