A F-1, como todo esporte, tenta se aproximar da família no sentido de ser agradável a todos. Faz bem aos negócios. Desde o patriarca até o cachorrinho da família são alvos para, principalmente, consumir produtos espelhados nas transmissões.
De uns tempos para cá temos uma variante dessa visão. Papi Stroll (deles, Trollar nosso), quaquilionário canadense, comprou a Williams para seu pimpolho. Desde então as câmeras buscam não nossa querida dona Claire, a herdeira, mas o clã Trollar. Desde papi até o cachorrinho. Família.....
Leio que mais um zilionário canadense comprou 'centas ações dos laranjas (McLaren). Até aí, business. Porém trata-se de papi de piloto das categorias inferiores do automobilismo. Após a concretização do negócio lemos aqueles comentários babadescos que vale a pena, que a McLaren é especial, que não tenho onde enfiar a grana, que meu fifi precisa de um lugar na F-1 e não tem talento para se fazer sozinho etc, etc, etc. Hilária é a parte final da notícia onde "fontes" (de água?) dos laranjas dizem que não tem nada a ver o ú cas calças. Ou seja, o fi do home não vai ter um lugar onde sentar a bunda só porque seu papi comprou grande parte da equipe. Ora, ouvireis bobagens.
Ia esquecendo do fi do home. O home é Michael Lafiti. O fi é Nicolas Lafiti piloto "de desenvolvimento" da Force Índia e da Dams na Fórmula 2, antiga GP2. Não sei se é bom de braço. Sei que o caminho que traça para chegar à F-1 é muito parecido com o braço duro Lance Stroll que afunda a Williams, ou, o contrário.
O futuro desvendará o enigma. Lafiti (nosso Fifiti) chegou lá porque tem talento ou porque papi comprou uma equipe para ele?
Sei que a F-1 traça um caminho para o cadafalso (trágico não?) ao priorizar o din din e não o talento. São vinte lugares no grid cada vez mais ocupados pelo fator dinheiro ou influência das montadoras.
Mais um pouco e a graça de acompanhar as corridas vai estar nas barbeiragens dos pimpolhos.
o sorriso de quem tem uma equipe no bolso do macacão |
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