quinta-feira, 31 de agosto de 2017

NO MATO SEM LOBÃO

Falemos de Fernando Alonso, o Mimadon.
No GP da Hungria perpetrou o que podemos chamar de ocaso de sua carreira. Já que se julga o sol a iluminar a F-1.
Para variar reclamou do carro o tempo todo com seu habitual pedantismo. E, não estava tão atrás assim. Analisando o grid, Felipe Massa teria mais motivos para reclamar já que tem um motor Mercedes atrás de si e um carro que lembra uma carroça.
Mimadon poderia, no final da corrida, ter conquistado alguns importantes pontos para a equipe. Foi assim com Felipe que chegou em oitavo com sua carrroça.
Mas, depois de perguntar à equipe se havia possibilidade de chuva, que melhoria sua chance de galgar o grid, o espanhol abandonou a corrida alegando inexistente problema no motor (ou "unidade de força"). Em verdade o famoso pum atômico.
Como ficamos?
Existe algo no seu contrato que leve a uma punição por uma atitude desrespeitosa dessas?
Pelo silêncio da equipe parece que não.
E agora, José?
Baseado (êpa!) no que leio, o xiliquento condicionou sua permanência à saída da Honda. Um contrato desses não é descartado de uma hora para outra. 
Sobre os motores. 
McLaren quer empurrar a Honda para alguém do grid, seria a Toro Rosso, para ficar com motores.....Renault. A situação, em termos de confiabilidade (por ex.) não mudaria. Motor Renault não tem toda esta potência e, para desespero de Mad Max, vive quebrando.
Bom, só resta sair da atual equipe e partir para alguém que forneça um carro que lhe permita o terceiro título tão sonhado.
Só que não.
Sobre os cockpits.
Ninguém quer o sujeito. Esta é a realidade. O cara é insuportável. Coleciona relações de desrespeito para com as equipes onde passou, sem falar nos companheiros.
Até mesmo Papi Troll não quer saber do dito. Surgiram boatos de que bancaria a contratação de Alonso para alavancar a equipe e, consequentemente, a carreira do filho. Boataria desmentida.
Totó Lobão, por interesses ocultos, disse no começo do ano que o espanhol seria uma boa opção. Agora declarou que, pelo histórico envolvendo Fernandito e a Mercedes em seus tempos de McLaren em 2007 (aquele escândalo de espionagem) não há possibilidade de acordo. Claro, o motivo maior é Hamiltão ("companheiro" de Mimadon em 2007) que não quer o espanhol nem besuntado de ouro. Mamã Ferrari já declarou, através de Sergião Macarrone que não há espaço para o sujeito. 
Portanto, resta a Renault que não parece ter condições de construir um carro vencedor da noite para o dia. Tanto que Cyril Abitepoul (vulgo Ciro Apitagol), o chefão, disse que não há condições de contratar o espanhol, justamente pela falta de carro. Sincerão ele.
Mimadon deu declarações no sentido de estar feliz com o número de propostas sobre sua mesa. 
Continua sendo o sol. Porém, eclipsado por seu ego.
Mas, só resta a rua ou ficar onde está. Com Honda.

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