quarta-feira, 24 de abril de 2013

ASAS CORTADAS

Também deu o que falar o problema "asal" ocorrido com prima dona alfonsinha.
No passado outros tiveram problemas com asas que abriam e não fechavam. Se não me falha a memória Shushu abandonou uma corrida por esse problema.
Acredito que, como muitos outros, esse negócio de asa e pum atômico (Kers) que são novidades introduzidas para dar, vamos assim dizer, mais movimentação às corridas com o aumento das ultrapassagens são uma maneira de entendiar a disputa.
O coitado que vai à frente não pode fazer nada para evitar a ultrapassagem. Se rebolar demais é punido. Então fica feito boi no matadouro.
Cadê a graça?
Os pilotos tem que saber conduzir seus carros, sabendo a hora de poupar o equipamento e a hora de apertar o da direita. Quem não for cerebral faz bonito durante umas vinte voltas no máximo, e, acaba em último.
Enfim, o que ia dizer é que fiquei muito feliz com o problema do espanhol pedante. Não escondo.
Não havia reparado na primeira vez em que a asa continou aberta. Só quando o problema foi mostrado pela transmissão e o piloto preferido de mamã Ferrari foi chamado aproveitando para trocar pneus além de levar umas pancadas na asa.
Assistindo, novamente, a corrida percebi que ele deu umas quatro voltas com a dita escancarada.
Em primeiro lugar é de se estranhar que o cara conseguisse andar na parte de baixa velocidade da pista sem total aderência da parte traseira do carro e não perder posições. Talvez, tenha tido um desgaste maior que os outros em relação aos pneus. Mas, só entrou para os boxes depois que a TV mostrou em close o problema em seu carro.
Pelo regulamento não poderia andar com a asa aberta sem punição. Estranhamente ninguém cogitou em punir o espanhol por ter andado tanto tempo com a asa aberta.
Sei lá.
Por outro lado andaram criticando o fato dele ter tentado abrir a asa novamente sabendo do problema.
Nesta parte concordo com sua atitude. Ora, não era possível saber se o problema continuaria. Da maneira como foi tratado, na base da porrada, o negócio era tentar usar outra vez. Ninguém tinha idéia da extensão do caso. Se ferrou, no entanto. A asa não fechou, teve que retornar os boxes e a pobrezinha levou outras porradas para entrar nos eixos. Daí em diante ele não tentou novamente.
Mas, e sempre existe um mas, vimos que ele chegou grudadim na traseira de seu melhor amigo. O Uéber.
E se (e sempre existe um se) ele abrisse a asa na penúltima volta?
Provavelmente passaria Uéber num dos pontos em que era possível o uso da asa aberta. Sem contar o fato que o piloto australiano nem tentaria manter a posição. Seria punido?
Sei lá.
red bull te dá asas abertas

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