quinta-feira, 2 de junho de 2011

SHOW

Vimos o ocorrido na curva final das famosas 500 milhas em Indianápolis.
Cá entre nós a corrida é um porre.
Voltas e mais voltas em um circuito oval onde, hoje em dia, a ordem é não deixar ninguém se destacar.
Então, o que interessa é a largada e a chegada. O meio é pontuado pelas bandeiras amarelas. Algumas são provocadas por estampadas legais no muro. Outras, como dizia o Piquet pai ocasionadas pelas cagadas de pombo.
Mas, as câmeras instaladas nos carros são uma atração a mais, como diria o poeta.
Elas são móveis e mostram as ultrapassagens como a gente não está acostumado a ver na F1.
Por sinal, a transmissão da F1 anda mais porca que o habitual.
É comum os caras cortarem a imagem na hora de uma ultrapassagem para mostrar o bar de alguma equipe e os caras fingindo que não estão vendo a câmera fazendo pose de compenetrados.
Até os Buenos da vida acabam por falar que a emissora não tem nada com a transmissão que é gerada pela fon-fon, que precisa contratar com urgência alguém que entenda e goste de F1.
Vejam o filminho mal feito da batida de alguém com alguém. Pena que na hora em que um dos pilotos é prensado a imagem é cortada.
Sei que é feio querer ver a desgraça alheia, mas, como eu sempre falo aqui em casa “ninguém morreu”.
Uma observação: a gente vê a pancada, os carros se arrastando e vem a pergunta "pô! Quando é que eles vão parar?" Eles se arrastam uma eternidade pela pista até a parada total.


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