sábado, 17 de outubro de 2009

O CIRCO

Treino parado.15:35.
Permito uma reflexão.
Eu sempre ouvi falar no circo da F1. Desde os anos 70 sempre ouvi ou li sobre o circo da F1.
Lógico que pela mobilidade,em comparação ao circo tradicional, a F1 que hoje se apresenta de de circuito em ciruito lembra um pouco o pessoal do circo que todos nós conhecemos de nossa infância. Hoje em dia a F1 é só glamour. Já comparei a F1 a uma, digamos, limpeza que nada lembra uma oficina mecânica. Tendo em vista que a F1 começou de maneira gloriosa e artesanal. Coisa de doidos criando carros fantásticos em fundo de quintal (amém, Colin Chapman).
Aqui da varanda de meu apartamento em Ribeirão Preto vejo a montagem (em fotos) de um circo. Nada do glamour da F1. Gente, no fundo, sofrida, que de cidade em cidade vai sobrevivendo mostrando sua arte. Este circo é diferenciado porque tem como dono, ou gerente, um ator global. Marcos Frota. Desde que o conheço ele sempre se identificou como "de circo".
Por isso, minha comparação, homenagem e reconhecimento. Não me incomoda nada o som que vem lá do circo do Marcos. Não é o som de um motor oito cilindros cheio de Viagra. Mesmo considerando o momento em que toca o hino do "curíntias" (toc, toc). É o som de quem exerce uma arte que resiste ao mundão moderno e sua maldita internet.
Amém, Marcão.
Lá vai, se eu conseguir, uma foto da minha sacada tendo ao fundo o circo que não é da F1 mas merece, talvez até mais, nosso reconhecimento.


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