quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

BYE DUENDE

O grupo norte americano que recentemente comprou a F-1 resolveu assumir de vez a bagaça e o que vinha sendo levado em banho maria se concretizou.
Berne Aquistone foi defenestrado da categoria onde era ditador por quarenta anos mais ou menos.
Largou a Brabham, sua equipe na época, e resolveu botar ordem na casa da categoria que vivia dividida. O preço: o cara mandou em tudo durante muito tempo. E, din-din sua maior paixão. O que elevou custos e uma distribuição de dinheiro entre as equipes o mais calhorda possível. 
Nelson Piquet diz aqui que a F-1 de hoje deve tudo a ele.
Nem lá nem cá. 
Hoje, os custos são enormes. O duende, aos poucos, foi inflacionando os GPs a ponto de quase todos estarem no bico do corvo (como se diz).
Pelo que andei lendo as corridas são deficitárias e mesmo a TV anda perdendo interesse.
O regulamento não é feito por ele (embora tenha influência) mas, vem engessando o esporte de tal modo que gênios como Adrian Newey não podem exercer toda a criatividade que tem na cachola.
Não sei o que esperar do futuro.
Mas, os novos dirigentes não parecem capazes de mudar muita coisa.
Tem até Rose Bráu de sacanagens ferraristas. 
É pagar para ver.

 

Na foto "la máfia". Da esquerda para a direita, Sean Bratches (vulgo Sou Bichas), Chase Carey (el Bigodón) e um dos homens do botão vremeio de mamã Ferrari nos tempos de Rubim, Ross Brawn vulgo Rose Bráu). 

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