terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Queimem os motores elétricos!

A história do vento de través é difícil de engolir, mas se a razão para o acidente de Fernando Alonso, el Mimadón, em Barcelona, foi um choque elétrico do próprio carro, dificilmente iremos saber. 
A categoria investiu cifras gigantescas no desenvolvimento destas "unidades de potência" mistas, um pouco combustão interna, um pouquinho motor elétrico e recuperação de energia. Pretensamente, isto tem a ver com deixar a Fórmula-1 mais "verde" e ecologicamente correta. 
Não sou especialista na coisa, mas parece uma estupidez pensar que algo coisa movido à bateria possa ser bom para o meio ambiente. Claro, não solta gás, mas, um troço que é metade lata - ou a versão contemporânea da lata -, metade bateria, é terrível. Não vai poluir enquanto estiver em uso, mas qual o destino da bateria quando sua vida útil termina? 
Se, de fato, Alonso bateu em razão de um choque elétrico, este seria um golpe violento nesta ideia que a indústria faria de tudo para abafar. Marcas envolvidas na F-1 estão desenvolvendo há algum tempo seus supercarros movidos parcialmente à eletricidade. Compra-se a ideia da energia limpa, mas ninguém vai querer andar em uma cadeira elétrica. 
Nesta, eu acompanho o Jeremy Clarkson, que não é nada política ou ecologicamente correto: deveríamos ter enfiado este caminhão de dinheiro não em baterias, mas no hidrogênio. 


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