segunda-feira, 14 de maio de 2012

AO MESTRE COM CARINHO



Nestes últimos tempos importantes  eventos aconteceram em nossa família.
É certo que os pais têm uma visão peculiar sobre os acontecimentos marcantes que envolvem os filhos.
De maneira geral, ao vivermos esses momentos, regredimos aos tempos em que eram pequenos e frágeis e com toda uma vida a ser vivida. Como esquecer a ansiedade por buscar condições de oferecer o que de melhor em matéria de formação material e moral.
No dia 10 de maio o chefe do blog, Renato, apresentou sua dissertação de Mestrado.
No tempo de gestação do trabalho nós aqui da mansão acompanhamos desde o início a pesquisa e o bater do teclado dando forma ao texto.
Nesta época este colaborador do blog citou o próprio filho em seu Trabalho de Conclusão de Curso. Fato anotado pelo orientador. Meu orientador, diga-se de passagem.
No entanto, o que nós pais queríamos dizer é que no dia em que todo este esforço valeu a pena também nos encheu de satisfação por outro motivo.
São os elogios sinceros de quem convive com o Renato desde sempre. Seus amigos, seu orientador, componentes da bancada, uma aluna que lá esteve, um rapaz que assistiu de mala e cuia, sua colega de trabalho, um ex-colega de trabalho que encontramos por acaso na rua. Lembramo-nos de todos eles. E, enchemos os olhos de lágrimas quando revivemos as palavras de aprovação.
É para isso que os pais vivem.
Renato, pela dissertação apresentada e pelo que representa para nós, sua família declara: está aprovado com distinção.

PS: este post foi revisado e aprovado pela rainha da mansão.

2 comentários:

  1. Quase caí para trás só de ler o título do post. Estou sem palavras até agora.

    Só uma licencinha que preciso de um pano para secar a mesa, o chão, a cadeira...

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  2. O sueco me deu um livro, fui coagida a ler e nao tive como nao me lembrar do mestre, mediante este trecho

    "Quando uma ideia puxou outra, dizemos que houve associação delas, não falta mesmo, quem seja de opinião que todo o processo mental humano decorre dessa sucessiva estimulação, muitas vezes inconsciente, outras nem tanto, outras compulsiva, outras agindo em fingimento de que o é para poder ser adjunção diferente, inversa quando calha, enfim, relações que são muitas, mas entre si ligadas pela espécie que juntas constituem e parte do que latamente se denominará comércio e indústria dos pensamentos, por isso o homem, entre o mais que seja, tenha sido ou venha a ser, é lugar industrial e comercial, produtor primeiro, retalhista depois, consumidor finalmente, e também baralhada e reordenada esta ordem, de ideias falo, de al não, então lhe chamaríamos, com propriedade, ideias associadas, com ou sem companhia, ou comandita, acaso a sociedade cooperativa, nunca de responsabilidade limitada, jamais anónima, porque, nome, todos o temos."

    José Saramago, O Ano da Morte de Ricardo Reis

    - Bem se ve que nao entendeu! =D

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