quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

FAKESIDADE

Vivemos num mundo cheio de fakesidades. Acabei de lançar o termo que será adicionado ao vernáculo pátrio e, quem sabe, cosmológico.
Ou seja, o cara não tem o que falar e fala merda.
Mimadon  declarou que as semanas passadas entretido com a F-Indy foram as melhores do ano. Lembrando que, padeceu com o pum atômico da McLaren, qual seja Honda. E, correu com motor Honda na Indy. E, o motor quebrou na prova quando o falsiane corria em quinto. Bom, o esquisito é que passou o ano na F-1 fazendo nossa alegria pelo rádio em brigas com a equipe que, em algumas oportunidades, pedia que apertasse determinado botão e ele dizia que não iria apertar porra nenhuma. Iria se divertir até o pum atômico explodir em zilhões de pedaços. Pum atômico da Honda, diga-se.
Enfim, agora vem declarar que no ano que entra serão todos felizes. Ele sem a Honda e a Honda sem ele. 
Penso que a Honda vai ser feliz sem ele.
Ele vai ser feliz sem a Honda e infeliz com a Renault. Sacaram?
Cá entre nós. 
O automobilismo europeu e o norte-americano tem um abismo a separá-los além de um oceano.
O europeu, até outro dia, pauta-se pelo que ocorre na pista. Carros velozes disputando provas sem interferências externas na medida do possível. O norte-americano pensando no patrocinador. Explicando: como disse Nersão Piquetezão ( o sênior) certa vez, se um pombo defecar (ele disse cagar mas, o blog é quase familiar) na pista lá vem bandeira amarela. E, interminável bandeira amarela. Aproveitando a, muitas vezes inexplicável amarelice , nossos patrocinadores ocupam o saco, quero dizer espaço.
Mimadon, criado no quintal europeu, chegou e aconteceu porque (detestamos dizer isso) é bom no que faz.
Agora, declarar que conviver com o mundão véio das 500 foi o melhor dos melhores é forçar a barra.
Foi uma cutucada no mundão véio da F-1.
E, que venha 2018. Ele ou vai ou racha. Para bom entendedor o racha significa sentar a pá no pum atômico da Renault.

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