sábado, 4 de março de 2017

HONDA

A montadora japonesa tem história recente e cara aos brasileiros. Cara no sentido de querida, bem entendido.
Recentemente, no entanto, está apanhando feito vaca na horta (minha avó falava assim) com sua problemática unidade de força .
Não vamos fazer uma análise mais profunda do fracasso dessas unidades. Aparentemente tentaram algo revolucionário em termos de tamanho da unidade de força (o pum atômico) uma vez que hoje em dia o motor tem vários "pedaços". Não deu certo. Ao invés de tentarem corrigir os problemas, uma vez que as quebras diminuíram ao longo de 2016, jogaram o projeto no lixo e copiaram o modelo de dona Mercedes. Ou seja, vão remar tudo de novo.
A Honda tem história não só como motor mas também como equipe. Chassis, mecânicos, motor, sushi, shitake, saquê, nacional Kid (famoso na década de 60) e etc.
Foi na década de 1960. Estrearam em 1964 depois de quatro anos de construção do carro.
O motor era um 12 cilindros que fervia fácil fácil. Pilotos norte-americanos. Os europeus desconfiavam que o carro não seria bom. Ronnie Bucknum e Richie Ginther.
Encurtando a Honda anunciou em 1968 sua retirada das pistas. Somente 11 GPs disputados e dois pontinhos. Lembrando que a pontuação era diferente de hoje. Até o sexto lugar, que valia um ponto.
Contou com pilotos como John Surtees então campeão de motociclismo. Saiu sem deixar saudades.
Hoje estamos saudosos dos tempos gloriosos dos motores que empurraram Senna para grandes vitórias. 

GP da França - Honda RA 302 conduzida por Jos Schlesser

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