quinta-feira, 28 de abril de 2016

FICANDO VÉIO

Tornou-se moda, ou não prestava atenção, na mídia de hoje essa coisa de "há centos anos atrás".
São fatos desde moda, política, esporte, sexo, ufologia, literatura e quejandos.
Leio sobre este triste episódio acerca de um enfrentamento (bélico, no caso) das seleções brasileira e uruguaia. Em 1976 (séc passado) em 28/04/1976, uma quarta feira. Um clássico do cacete. Em todos os sentidos.
Ecoavam, então, os acordes do Maracanã em 1950 quando o time do Uruguai venceu, na minha opinião, a copa das copas. Em pleno Maracanã cheirando a tinta fresca, novo que era, a celeste olímpica vencia o Brasil-sil-sil levantando a Copa do Mundo e abaixando a moral deste país (com a moral, hoje, no chiqueiro,  que me perdoem os porcos).
Foi uma puta conquista. Inigualável. 
Em 1970 (eu vi!! Ou melhor assisti pela TV, pela primeira vez,  ao vivo via satélite) lá no México os uruguaios lembravam a cada segundo do episódio de 1950. Brasil e Uruguai jogavam a semi final. Grandes provocações e um grande jogo.
Quem tiver saco que veja os melhores momentos.

  

Grandes e inesquecíveis lances. Morava em sampa na av. Santa Inês que era fechada pelos moradores a cada vitória do Brasil-sil-sil. Em 1970, ditadura militar e nada de levarmos porrada. Ah, ah.

Enfim, os anos passaram. Toda aquela rivalidade que resultava em pancadaria generalizada em jogos dos times da sul América (seleções ou não), foram diminuindo.
Em 1976 houve essa tal de Copa Atlântica. E o jogo em questão.
Brasil e Uruguai em Maracanã. Tudo para terminar em pancadaria. E, terminou em pancadaria.
Eu lembro que assisti ao jogo. Um dos protagonistas dos embates UFC foi Rivelino. Na época ele jogava pelo Fluminense mas, fez história no Curintiá. 
A lembrança do Rivelino neste jogo foi a pior possível para o torcedor que quer ver seu profissional agindo como tal. No caso, dando porrada para todo lado. Se é para brigar vamos partir para quebrar cabeças. Afinal, é futebol, nénão? Coisa de gente a ser catequizada. 
No final do jogo, tenso, Ramirez, da seleção uruguaia,  resolveu revidar as provocações de Rivelino. Partiu para cima do brasileiro que saía de campo. Quando percebeu o, então inimigo, partindo para cima, Rivelino, ao invés de revidar, saiu correndo como uma gazela foge da chita. Resultado: escorregou escadas abaixo numa cena de comédia pastelão. Vergonha alheia. Eu esperava uma reação tipo Rambo e veio algo como He-Man. Tenha dó.
Hoje em dia não acompanho mais o futebol. Diria que tem pouca porrada e muito cabelo esquisito.





sem julgamento

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