terça-feira, 29 de janeiro de 2013

F-1 Literária on fire, in loco e atrasado

Após um trepidante voo de 12 horas, que aterrissou no dia 10 de janeiro pela manhã, o F-1 Literária pegou o carro, no dia seguinte, e dirigiu mais 10 para cobrir, in loco, o Desafio das Estrelas, torneio de kart promovido por Felipe Massa. 
O Desafio, neste ano, foi realizado na Penha, dentro do Parque Beto Carreiro World. O kartódromo do Beto Carreiro é bem legal, com um traçado interessante. As instalações das arquibancadas, apesar de tubulares, foram bem feitas, contornando todo o traçado. Todas as estruturas para o público eram cobertas e, apesar do forte calor, ninguém precisou torrar no sol. 
Se pensarmos que se trata de uma corrida de kart, com ingressos pagos, realizada no Brasil, o evento tem dimensões enormes: estima-se que foram à Penha aproximadamente 26 mil pessoas.  As arquibancadas estavam cheias, mas não abarrotadas, o que as tornava confortáveis para ver as corridas. Além disso, no setor em que ficamos, havia carpete e frescuras. 
Todavia, como todo evento automobilístico realizado em terras brasileiras, houve os habituais "senões": para transitar da arquibancada para o banheiro ou para os quiosques de comida, era necessário estar com uma camiseta fornecida pela organização que identificava o setor em que você estava. Muito legal, se a camiseta coubesse nas pessoas e os seguranças não ficassem desconfiados de você por não querer usar uma baby-look. 
Além disso, como sempre, os lugares reservados aos patrocinadores e seus amigos eram ótimos e nós, pobres mortais que desembolsam uma grana boa para assistir qualquer coisa, ficamos renegados aos assentos mais ou menos. Isso é uma grande sacanagem. 
As corridas, em si, foram ótimas. As duas baterias do Desafio das Estrelas foram muito legais de assistir e, de brinde, houve uma tal de "Corrida dos Artistas", com uns atores globais, também bastante interessante. 
Chama atenção ver como a pilotagem desse pessoal profissional é refinada. Dá gosto de vê-los entrando nas curvas. A proximidade da pista e o fato de ser uma corrida de karts permite que se preste atenção em mais detalhes da pilotagem - muito mais que em uma corrida de F-1, por exemplo. 
O destaque negativo, para mim, foi Fernando Alonso, que andou mal pra burro, ficou muito preocupado com os holofotes, não desperdiçando qualquer chance de dar entrevistas e aparecer no telão. Na hora do vamos ver, só aprontou e chegou lá para trás, apesar do impulso de seus muitos torcedores catarinenses.
Adorei ver o Jules Bianchi pilotar - parece ser um daqueles pilotos classudos e com grande consciência do que fazer ao longo de uma corrida; fiquei bem impressionado, também, pelo Fittipaldinho: o menino andou boa parte do tempo no ritmo dos caras da frente, pilotos muito mais experientes, quase todos com passagem pela F-1. Vamos esperar que sua carreira tome um bom rumo.
Seguem, abaixo, algumas fotos tiradas pelo repórter fotográfico interestadual do F-1 Literária: 

As Penélopes Charmosas elegantemente passeando pela pista. Disputaram a corrida dos artistas

Piquetezinho no sábado

Lucas di Grassi 

Antonio Pizzonia fazendo graça de quadriciclo

Allam Khodair e Jaime Alguersuari trocam um lero depois de se porrarem na pista

A promessa brasileira Felipe Nasr abre uma semana de vantagem sobre a concorrência na segunda bateria

Os lanternas de luxo: Prima Dona Alfonsina e Kamui Kobayashi

Senna este, não aquele, seguido por Ricardo Zonta e Bia Figueiredo 

O campeão do evento Jules Bianchi, seguido por Vitantonio Liuzzi e Lucas di Grassi

Sebastian Buemi

Fittipaldinho

O anfitrião Felipe Massa

Por fim, um filminho da volta de apresentação, com Kobayashi fechando a fila

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