quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Auf Wiedersehen, Schuchu

Nota prévia : o texto a seguir começou a ser escrito no dia 26/11/2012, segunda-feira seguinte ao domingo em que tivemos a corrida que definiu o campeão mundial da última temporada. Não foi ao ar antes, pois estivemos empenhados na busca pelo vídeo que ilustra o post. Lembrava de tê-lo assistido, ainda enquanto pessoinha, em uma fita VHS da Folha de São Paulo que meu tio Pan deu de presente. Dois meses depois, encontramos o vídeo, editamos e cá está ele. Tudo para concluir que o retorno de Schumacher à F-1 foi um erro que Fangio não cometeria. 

O GP do Brasil de F-1 foi marcado pela segunda despedida do Schuchu, el sapatero. Não há muito o que dizer sobre a segunda passagem do alemão pela categoria, além daquilo que vimos na pista. Limito-me a resenhar aquilo que escreveram o Luiz Fernando Ramos e a Juliane Cerasoli: sua importância como desenvolvedor de carros é, agora, relativizada, pois a Mercedes não evoluiu nada nestes últimos três anos; uma F-1 mais "econômica", com limitação de testes, um regulamento que exige um piloto mais inteligente em relação a poupar pneus e o equipamento não fizeram bem para o melhor de todos os tempos; um companheiro de equipe não impedido de brigar o derrotou frequentemente, embora este ano o esbofeteamento tenha sido bem menor. 
É claro que o blogueiro oficial Flávio Gomes está lá, escrevendo, com seus incríveis jogos de retórica e com toda convicção, que o Schumacher só não foi melhor porque era um só (aliás, este tipo de polêmica sobre os dons do Schumacher é ótimo para eles lá, pois dá um ibope tremendo entre os indignados sennistas). Não concordo e nunca vou concordar - assim como ele nunca vai concordar que Schuchu não foi o melhor.
Talvez tenha faltado ao Schuchu uma sensibilidade que sobrava a outros pilotos, principalmente a este aqui, ó:

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