terça-feira, 25 de maio de 2010

CEVERT E A TYRREL


Lembro que no início do meu interesse por F1 uma equipe e piloto chamavam a atenção por serem rivais diretos do Emersão e sua Lotus preta.
Era o carro Tyrrel e o chato Jackie Stewart. Chato por vários motivos. Entre os quais o fato de defender melhores condições de segurança e se aproveitar de certas circunstâncias das corridas para favorecimento próprio. O caso comentado neste blog da morte de Roger Willianson fala tudo.
Stewart não se importava em ser chamado de “escocês voador”, quando na verdade o voador era outro escocês: Jim Clark o Senna da época.
Mas, um piloto da Tyrrel chamou minha atenção em 1973. François Cevert.
Não vou falar sobre ele ou carreira porque disponível aos montes pela diabólica internet.
Mas, eu lembro que fazia o curso colegial em 1973 (sim, sou véio) e achei que o cara tinha futuro. Era considerado o sucessor do chato Stewart, andava muito bem. Lembro da corrida de Nurburgring, em 1973, em que ele não ultrapassou o chefão porque não quis. Ou não podia...
Enfim, estava eu na classe no colegial numa noite qualquer quando umas meninas entraram com uma revista (não lembro qual) falando do Cevert. Eu pensei que eram meninas modernas acompanhando a F1. Que progresso da humanidade tal e coisa.
Que nada!
Elas estavam babando nos olhos azuis e quetais do cara. E,óbvio, nenhuma foto dele dentro do carro.
Quando ele morreu nos treinos em Watkins Glen última corrida do ano fiz uma sacanagem inominável. Arrumei uma revista com as fotos do acidente. Horripilantes. Fui mostrar para as meninas que “adoraram” a minha idéia. Fiquei famoso entre elas e nunca mais me dirigiram a palavra.
Mais tarde eu concluí que realmente foi muita idiotice de minha parte.
Dando uma olhada na internet achei esta foto do Cevert na Tyrrel nº 6.
Vejam o tamanho da entrada de ar. Este carro tinha a entrada deste jeito mesmo. Se colocarmos o carro em pé, teria uma napa respeitável. Daquelas que não deixam ar para mais ninguém...
A foto foi retirada do site www.f1-images.de

2 comentários:

  1. Não sabia dessa história. As moças, a esta altura, respeitáveis senhoras, fizeram bem eu não mais lhe dirigir a palavra.. hehehe

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  2. MC (que não entende nada de F1, mas acompanha o blog)29 de maio de 2010 às 03:26

    Ainda não consegui entender se o senhor é o pai do Renato, mas se for, bem diz o ditado: "Tal pai, tal filho". Stricto sensu.

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