segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Pressão

Lewis Hamilton está sob pressão. E não é de agora.
O inglês, no ano passado, iniciou a temporada muito bem, com paciência, mas sem perder o estilo agressivo, andou com regularidade na frente, apesar de um carro que não fazia frente a Red Bull.
Acho que poderia ter saído campeão em 2010, caso não tivesse cometido tantos erros.
Todavia, de repente, a coisa degringolou, erros elementares começaram a aparecer e não desapareceram até hoje. Todos nos perguntamos: o que há com o talentosíssimo Lewis Hamilton?
Não é uma pergunta fácil de responder. Talvez nem ele próprio possa dar uma resposta adequada. Sem dúvida que um piloto do nível de Lewis recebe uma sobrecarga de incumbências com patrocinadores, além dos compromissos normais internos da equipe. Fora, é claro, a enorme pressão por resultados que se sofre, ainda mais quando seu companheiro de equipe está andando tão bem.
Pobre Lewis. Eu não entendo - e talvez ele também não - como existem pessoas capazes de dizer que só sabem trabalhar sob pressão. A pressão é terrível, a sobrecarga é horrível.
Imaginem como está Hamilton hoje, com a cabeça recostada no travesseiro, repassando todos os erros das últimas duas temporadas, enlouquecido a espera da próxima corrida, a próxima oportunidade de mostrar que ele não desaprendeu.
Talvez, encostado no travesseiro, Lewis sonhe em ser um monge cartuxo, isolado, em silêncio, contemplando o mundo sem, necessariamente, interagir com o as pressões do mundo secular, com o cansaço, com as palavras mal proferidas de pessoas descuidadas.
Deixe disso, Lewis. Amanhã tem mais. E esperamos que seu talento volte a nos deleitar.

Um comentário:

  1. Eu sempre disse que o Dr. Travis Eiros é o melhor para ocasiões limites.
    Espero que o Hamiltão o consulte em tempo de recuperar a alegria em bem pilotar.

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