quarta-feira, 7 de setembro de 2011

PORQUE ESCREVER

Acredito que a primeira vez que escrevi no blog foi um comentário colocado num post do chefe.
Dei um puxão de orelhas nele pelo horário em que houve o post, mas, eu mesmo fiz contato de madrugada, 0l:09 de um 12 de maio de 2009.
Depois fui “acrescentado”e comecei a postar meus “bosts” como costumo dizer.
Sempre gostei de escrever apesar da vergonha em mostrar algo mais sério.
Quando era adolescente, escrevia numa máquina portátil velha de guerra lá em Sampa no quartinho famoso transformado em copa. Quando possível com algumas loiras geladas na cabeça.
O Renato, nosso chefe de redação, já escreveu sobre o espanto do aumento do número de leitores do blog. Diria que ainda cabem numa Kombi.
Não havia percebido o aumento de quem passa os olhos no blog.
Isso porque, ao começar a escrever, eu sempre tive em mente que escreveria para mim mesmo.
Sim, não escrevo para aqueles que possam ter acesso ao blog, ou seja, o universo todo.
Pois, se assim fosse, não escreveria. Ou não me atreveria a escrever.
Portanto, toda vez que posto alguma coisa estou no quartinho de Sampa na velha máquina de escrever portátil me divertindo sozinho.
Meu caso com a escrita deve ser analisado do ponto de vista da psiquiatria. Eu rio do que escrevo. Dos filmetes, das fotos e dos comentários.
Escrevo o que sai da mente na hora. Não fico matutando (como diria minha avó) o que escrever.Tenho vontade e mando ver.
A única coisa mais ou menos pensada foi a Dona Gertrudes, que por ser pensada ainda não desabrochou. Aliás, é bom não desabrochar porque não tem idade para tanto.
A parte densa e a análise científica (ou quase isso) da Fórmula um e que tais fica por conta do Renato.
Não me atrevo mais a discutir sobre o pum quente que sai do escapamento e sua influência sobre a maré. Por preguiça e por preguiça.
Então, ficamos assim. Eu escrevo e o Luiz se diverte com os “bosts”.
Portanto, mais um a ocupar um lugar na Kombi.

Um comentário:

  1. Adoro ler quem escreve sobre escrever.
    Procurei na maldita internet mas não achei, então pedi pra minha mãe xerocar um texto do Drummond que lembra o seu, doutor.
    O Renatão vai julgar a admissibilidade e, se achar que os requisitos foram preenchidos, é capaz de levar pro senhor.
    Espero que a família Onofri goste do poeta, senão tô ferrada... =D

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