quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Barrichello, 300 [4]

A coisa andou um pouco abandonada por aqui. Mas sem problemas, nenhum patrocinador vai deixar o barco.
Voltando com as memórias barrichellianas a propósito da GP 300 da carreira do brasileiro.
Após sua saída na Jordan, Barrichello viu-se sem muitas alternativas para continuar na F-1. A porta que se abriu foi de uma escuderia iniciante, que ascendera da F-3 inglesa até a F-1, mas que pertencia a um homem com nome forte e um passado consistente no automobilismo: era a Stewart, do tricampeão mundial Jackie Stewart.
Foi um passo que poderia significar um fim de carreira prematuro para Rubens. É muito difícil mostrar serviço em uma equipe nova. No entanto, para Barrichello a situação foi exatamente a oposta. Ele teve oportunidade de obter bons resultados em três anos na equipe e, com isso, pôde dirigir pela Ferrari.
A trajetória da equipe Stewart, com Barrichello, é muito interessante. Estreantes em 1997, já em 1999 venceram uma corrida - o conturbado GP da Europa, vencido por Johnny Herbert, companheiro de Barrichello. E deve ter sido a única vez no ano todo que Herbert chegou a frente de Barrichello...
A equipe prometia figurar, pelo menos, entre as equipes médias. Mas, para a temporada de 2000, foi adquirida pela Ford e tornou-se equipe Jaguar, um projeto frustrado. Se a Stewart, em 3 temporadas conseguiu sair do zero para vitória, a Jaguar saiu de onde estava a Stewart para o zero muito rapidamente, com Eddie Irvine no volante - meu piloto favorito de todos os tempos; um talento mal compreendido, um gênio que venceu 4 corridas apenas, mas, em duas delas, foi o companheiro de equipe que o deixou ganhar e, ainda pior, em uma dessas oportunidades o companheiro fazia sua primeira corrida pela Ferrari e abriu mão do que seria sua única vitória na categoria para dá-la ao brilhante Irvine! Muito bem, Salo!
(Claro que a história não acaba aí, a Jaguar teve seus momentos, até com as grandes voltas de classificação de Mark Webber, mas eu tinha que falar mal do Irvine. Que me perdoem os irlandeses).
Divagações à parte, uma das ocasiões em que Barrichello, pela Stewart, mostrou serviço, foi o GP de Mônaco de 1997. Na ocasião, chegou em segundo, atrás de Michael Schumacher, de Ferrari.



Mas, para mim, a melhor corrida - ou, pelo menos, uma das corridas de Rubens que mais me marcou na época da Stewart - foi o GP da França de 1999. Uma autêntica aula de pilotagem.
Os resumos daquela corrida que se encontram nos demoníacos tubes não dão conta do que realmente foi aquele Grande Prêmio: uma daquelas corridas especiais, que muito raramente acontecem.
Tenho certeza que os mais apaixonados lembram com clareza daquele dia. Os que não lembram e estiveram curiosos, podem baixar a corrida toda neste site aqui, o Downloads de Formula - 1. Mas não contem para ninguém, senão a Fom fica brava.
Para os que não tem tempo para desperdiçar com essas bobagens, vai aí o resuminho. Pelo menos não tem musiquinha de fundo...



Nenhum comentário:

Postar um comentário