terça-feira, 7 de julho de 2020

VEXAME

Mamã Ferrari tem a maior verba da categoria. Leva uma tonelada de abobrinhas só por existir. Porque tem história, tem tiffosi, carisma e por aí vai.
Só tem um problema: ultimamente seus carros são uma porcaria.
Ano passado tinha um motor suspeito que empurrava horrores na reta. Mesmo assim tomou um banho de dona Mercedes. Uma investigação, tenebrosamente sigilosa, revelou o que todo mundo suspeitava. O motor estava fora do regulamento. 
A FIA (da puta) fez um tenebroso acordo com os italianos que não foram punidos. Porém, os motores voltaram ao normal. Basta ver a velocidade atual nas retas.

Tudo isto é conhecido. 
Todos elucubram: como uma equipe tão cheia de grana não consegue dominar o esporte?
Sim, a resposta é gerenciamento aliado ao cozimento de pilotos ao invés de apoiá-los.

Mas, o que motivou o post é a declaração motivacional do CEO da equipe. É um tal de Louis Camilleri. Nunca tinha ouvido falar nele. Quero dizer, não prestei atenção. CEO é o diretor executivo.
Mais um cacique nos vremeios. Ele elogiou o fato da equipe levar para a segunda corrida na terra dos Toro as atualizações que seriam introduzidas na Hungria.
Oi?
Se teu carro é uma bosta evidentemente urge modificá-lo. 
Claro, o mais rápido possível.
Eu, no lugar dele bateria o instrumento na mesa, berrando cobranças. Tanta grana pelo ralo.
Mas, o cara elogiou Mattia Binotto que parece mais perdido que brasileiro na pandemia.
Para encerrar disse que mamã Ferrari é uma equipe unida (ah ah) e que enfrenta os problemas sem chorar.
Sem mais......
Segura o peido, fi

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