Apesar das dificuldades técnicas resolvemos escolher, finalmente, o lambão da Lemanha.
Dona Gertrudes reclamava do leitão porcamente assado que entupia seu freezer. "Porra, esta atrapalhando o bem gelar da cerveja, carai". Lembrando que teve aulas de etiqueta quando menina.
"Sim, aprendi a etiquetar as porras do armazém daquele corno do meu pai...".
Esta frase tirei de uma entrevista que ela concedeu ao "Times", jornal sobre futebol lá da cidade natal dela. Pelamô. Não se trata do Times que vocês conhecem.
Então, depois da poeira assentada, no que diz respeito à F-1 e ao último GP, é evidente que o maior lambão da Lemanha foi o lemão Kiko Roseberg. Uma largada horrível depois de conquistar uma improvável pole. Bastava largar de acordo com o manual e manter o "companheiro" enquadrado. Mas, largou como um mirim (homenagem ao chefe do blog que cunhou a expressão. Sim, vou pedir aumento)
O cara tinha um caminhão de vantagem sobre o mimoso Hamiltão. O chefe do blog até reviu seus conceitos quando disse que Luís seria o campeão etc e tal.
Mas, bastou o piloto inglês gostar de 2016 que tudo virou pó (êpa!).
Maldonadices à parte bastava Roseberg ficar na dele e em segundo. Mas, em várias ocasiões perdeu a compostura e andou se esfregando desnecessariamente perdendo a vantagem e, por fim, vendo seu companheiro de equipe abrir larga vantagem.
Não dá. Um campeão não ostenta altos e baixos dessa maneira.
Antes mesmo do término do último GP, dona Gertrudes berrava nos meus ouvidos, pelo telefone, "esse cara não tem técnico? Tem que levar uns catiripapos. Vou preparar um belo leitão para ele".
Confesso que torcemos para Kiko. Não gostamos, aqui do interior, do jeito babaca de ser do piloto inglês Luís Hamiltão (vulgo Luís XIV o rei sol. Boa essa). Quando perde fica de caras e bocas e bundas no pódio. Quando ganha é cheio de bossa e graça.
Enfim, o leitão finalmente vai sair do freezer de dona Gertrudes. Pela maldonadice de ser Kiko leva o dito.
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