terça-feira, 2 de agosto de 2016

Continuo não entendendo

A falta de consistência das decisões da FIA quanto ao comportamento intra zebras dos pilotos tem chamado a atenção da mídia especializada.
Lembrei hoje de manhã, antes de sair da cama, naqueles momentos de sub-consciência, de dois episódios em que, claramente, Hamiltão jogou o Rosberguinho pra fora da pista.
O primeiro deles, logo abaixo, ocorreu no GP dos EUA do ano passado, certame em que, inclusive, confirmou-se o tricampeonato do inglês.



No segundo, o GP do Canadá de 2016, algo parecido ocorreu, mas de modo menos evidente. Após a maravilhosa largada de Vettel, as duas Mercedes se esfregaram e Rosberguinho ficou sem pista.


Chama atenção que estas manobras sequer foram colocadas sob investigação. Passaram como comportamento duro, mas esportivo. Nas duas oportunidades em que tentou fazer algo parecido, Rosberg acabou punido. 
Não quero amaldiçoar as incoerências dos árbitros automobilísticos contemporâneos; coerência nunca foi o principal atributo desta categoria. Em 1989, por exemplo, quando Senna foi desclassificado do GP do Japão por não ter completado a distância total da corrida, perdendo, então, o título mundial daquela temporada para Alain Prost, Ron Dennis, chefe dos dois, preparou um dossier com algumas imagens de pilotos "cortando" chincanes sem que houvesse qualquer medida semelhantes àquela cominada contra Senna. 
A reclamação é antiga e vai continuar assim, afinal, no mundo corporativo, dentro ou fora da F-1, decisões têm fundo político com fundamentos mesquinhos e arbitrários. Lidemos, pois, com isso. 

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