sábado, 27 de junho de 2009
O INÍCIO
Não é fácil, não é fácil
sexta-feira, 26 de junho de 2009
Fangio
terça-feira, 23 de junho de 2009
LEMBRANÇAS
Com relação ao “click”.
Estava em casa, em sampa e ouço pela TV que um tal de Emerson Fittipaldi havia vencido uma corrida de F-1 em Watkins Glen, nos Estados Unidos em 1970.
Sabia que o Emersão corria na Europa, que era respeitado como piloto e que já pilotava por uma das maiores equipes da F1, a Lótus. Mas, como as imagens de corridas de F1 eram raras eu não o acompanhava de perto.
Daí vem a notícia de sua vitória. Imagens nem pensar. A TV ainda era movida a lenha e preto e branco. Ou branco e preto, como queiram. Algumas notícias vinham acompanhadas de imagens gravadas, mas não era o caso. O companheiro dele Jochen Rindt, que seria o campeão póstumo naquele ano (primeiro e único, até agora), havia morrido e ele assumira o posto de piloto número um.
No outro dia, no jornal impresso, mais notícias e à noite imagens da corrida.
Então, eu comecei a me interessar verdadeiramente pela F1.
E, o Brasil também. Aliás, o Emersão era uma figura: cabelos compridos (como tinha que ser na época), costeletas enormes, sorriso simpático e o apelido de rato. Tudo bem, ele lembrava um ratinho mesmo.....
O Emersão foi o cicerone dos fãs da F1. Dava intermináveis entrevistas explicando que os motores dos carros não eram equipados com carburador. Também não tinham velocímetro!!!
Como pode?
Os caras correndo tudo aquilo e sem saber a quanto?
Fora pneu sem câmara e carecas. Uma loucura.
Mas, era assim.
Daqui a pouco a gente continua...
domingo, 21 de junho de 2009
"Like a flash you could miss him going by"
sexta-feira, 19 de junho de 2009
It's the end of the world as we know it (and I don't feel that fine)
quarta-feira, 17 de junho de 2009
24 horas de Le Mans
terça-feira, 16 de junho de 2009
Here comes the (Emer) son
terça-feira, 9 de junho de 2009
De novo, de novo...
sua análise está muito bem escrita. Muito melhor do que os textos de muitos pseudo-jornalistas por aí.
Acho o Barrichello um ótimo piloto, mas tenho certeza que lhe falta a força mental para ser campeão.
O RB foi mais rápido que o Button em todos os treinos até a definição da pole na Australia. Aí teve aquela falha na largada (que atribuo ao carro, ele cansou de demonstrar que pode largar bem, como na Espanha e em Monaco) e sei que passa pela cabeça dele que a imprensa eo Brasil vão falar que ele chegou em 2o e tal. Aí desanda a fazer bobagens.
Na Austrália deu sorte e herdou o 2o lugar. Aí foi para a Malasia seco pra descontar e ganhou de presente da equipe a perda de 5 posições no grid por causa da troca do câmbio. Button pole de novo. Ou seja, a cabecinha dele já começou a largar fumaça. Foi uma prova em que a equipe errou duas vezes na estratégia com ele, que podia até ter vencido se tivesse colocado intermediários, e não secos, na primeira troca. Teve que voltar para os boxes em 1 ou 2 voltas, se não me engano.
Ou seja, tomou 2 a 0 com uma certa razão pra se queixar. Aí ele se estrepou de vez. Faz como aquele time que parte pra cima de qualquer jeito e vai levando gol em contra-ataque.
Para concluir, é preciso dar a ele o valor que o próprio Ross Brawn dá. Na Espanha, em Mônaco e até na Turquia, é ele que vai acertando o carro. Na noite de 6a o pessoal pega as informações da telemetria, põe no carro do Button e o inglês dispara.
Isso mina as forças mentais do Barrichello. Tão perto e tão longe do título.
Schumacher foi um tremendo piloto. Os números provam: é o melhor da história. E ele, como ninguém, soube minar o Rubinho (no diminutivo mesmo). O ocorrido na Austria, a prova em que o RB ficou com o carro no cavalete no grid, a falta de gasolina no GP Brasil quando ele ia abrir 8 pontos de vantagem em cima do alemão.
É fácil aniquilar o Rubens: basta alimentar aquela nuvenzinha preta em cima da cabeça dele.
Uma troca de estratégia na Espanha, um jogo de pneus com 2 libras a menos, uma embreagem que dá pau quando ele declara que largando no lado limpo da pista pode passar quem está em segundo. Podem ser coincidências, mas na F1 e no mundo corporativo há várias maneiras de se atingir um objetivo.
O objetivo do Ross Brawn é ganhar os dois títulos e ele está bem a frente dos demais competidores em ambos os campeonatos".