Com relação ao “click”.
Estava em casa, em sampa e ouço pela TV que um tal de Emerson Fittipaldi havia vencido uma corrida de F-1 em Watkins Glen, nos Estados Unidos em 1970.
Sabia que o Emersão corria na Europa, que era respeitado como piloto e que já pilotava por uma das maiores equipes da F1, a Lótus. Mas, como as imagens de corridas de F1 eram raras eu não o acompanhava de perto.
Daí vem a notícia de sua vitória. Imagens nem pensar. A TV ainda era movida a lenha e preto e branco. Ou branco e preto, como queiram. Algumas notícias vinham acompanhadas de imagens gravadas, mas não era o caso. O companheiro dele Jochen Rindt, que seria o campeão póstumo naquele ano (primeiro e único, até agora), havia morrido e ele assumira o posto de piloto número um.
No outro dia, no jornal impresso, mais notícias e à noite imagens da corrida.
Então, eu comecei a me interessar verdadeiramente pela F1.
E, o Brasil também. Aliás, o Emersão era uma figura: cabelos compridos (como tinha que ser na época), costeletas enormes, sorriso simpático e o apelido de rato. Tudo bem, ele lembrava um ratinho mesmo.....
O Emersão foi o cicerone dos fãs da F1. Dava intermináveis entrevistas explicando que os motores dos carros não eram equipados com carburador. Também não tinham velocímetro!!!
Como pode?
Os caras correndo tudo aquilo e sem saber a quanto?
Fora pneu sem câmara e carecas. Uma loucura.
Mas, era assim.
Daqui a pouco a gente continua...
Aliás, é interessante notar que foi justamente essa vitória do Emerson que garantiu o título do Jochen Rindt. Fittipaldi tinha 23 anos! Era o Vettel da época, pois costumava-se estrear muito mais tarde na F-1.
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