Principalmente em consideração aos nomes que ostentam.
Os de hoje nem tanto porque a
decisão de tentar a carreira na F1 vem muito cedo. Provavelmente quando alguém
notou que eles são competitivos com seus carrinhos de bebês.
Então, a vida anterior não é tão interessante.
Mas, vamos imaginar um piloto das
antigas como Alex Soler-Roig.
Um nome pomposo, como diria minha
avó.
Seria assim: Alex Soler-Roig é um
nobre austríaco desses que andam pela mansão de robe vermelho. Um charuto em
uma das mãos e uma taça de champã na outra. Ao seu lado um criado carrega o
jornal aberto na página com as últimas notícias financeiras. Descobre que
acordou mais rico do que quando foi dormir. Tédio.
Uma bela manhã esta no jardim de inverno
pensando no que fazer com tanto dinheiro e também em uma atividade outra que não
ganhar mais dinheiro.
Ao olhar a capa do jornal nota
uma manchete informando que um tal Jim ganhou uma corrida de F1.
Bom, ele pensa, se um Jim pode
vencer porque não um nobre como Alex Soler-Roig.
Assim, a F1 ganha mais um piloto
em suas fileiras.
Alex Soler-Roig antes de dar uma virada em sua vida.
Agora a realidade.
Alex Soler-Roig é espanhol nascido
em 1932 com estréia na F1 em 1971 na África do Sul.
Correu somente até 1972 tendo
como último GP o da Espanha. Não fez nenhum ponto em sua curta carreira andando
com Lótus, BRM e March.
Uma carreira nada nobre. Deveria
continuar sendo, em minha imaginação, um nobre austríaco.
Este é um dos carros que Soler-Roig utilizou em sua curta carreira. É um March. Um carro improvável como podemos notar pela prancha de surf servindo de asa dianteira. Nem Dona Gertrudes pensou nessa solução.
O simpático Alex Soler-Roig. Mais parece um professor de física.
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