Mostrando postagens com marcador estatísticas. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador estatísticas. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Suturas

E mudaram o sistema de pontuação da Fórmula-1. Ficou igual ao da Stock Car. Não parece ter sido uma boa mudança.
Primeiro, porque não afeta a proporção de pontos entre os concorrentes que pontuam. É vantajoso para quem chega em décimo, que terá mais exposição, agradando mais aos patrocinadores. Será vantajoso para o piloto que ganha dinheiro por pontos conquistados, cláusula que as equipes vão abolir a partir de agora. Mas, no geral, não mudou nada, já que 5 pontos entre o primeiro e o segundo colocados é pouco em um contexto em que o vencedor soma 25.
Segundo, porque descaracteriza o campeonato e as estatísticas. Na década de 1980, o sujeito, para marcar 25 pontos, teria que vencer duas corridas, chegar em segundo em outra e em sexto em outra (o sistema era 9-6-4-3-2-1 e só os 11 melhores resultados contavam), ou seja, levaria, pelo menos, 4 corridas para atingir tal somatória; na década de 1990, teria de ganhar duas, e chegar em segundo em outra, levando, pelo menos, 3 corridas (a partir de 1990, passou ao 10-6-4-3-2-1, sem as exclusões). Agora, com um calendário com cada vez mais corridas e esse sistema de pontuação, os pilotos de sucesso encerram suas carreiras com bilhões de pontos, coisa que era impossível há um tempo atrás (claro que "bilhões" é ironia, né).
O campeão também somará dez mil pontos por campeonato, e já era o recorde do Schumacher de campeão com mais pontos somados em uma única temporada.
Enfim, eu gostaria de ver de volta o sistema de 10 pontos para o vencedor, que valorizava bastante as vitórias. O que fizeram foi uma verdadeira "banalização" dos pontos.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Brawn e Mercedes

A Mercedes-Benz acaba de adquirir o controle da equipe Brawn GP, como já dito, na contra-mão das demais montadoras, todas abandonando ou querendo abandonar o barco Fórmula-1.
É interessante reparar uma coincidência interessante entre essas duas equipes. A Mercedes já teve equipe própria, na década de 1950, entre as temporadas de 1954 e 1955. Nesse período, disputou 12 Grandes Prêmios, dos quais venceu 9, perfazendo 75% de vitórias em relação a GPs disputados; foi 10 vezes ao pódio, o que significa 83,3% de aproveitamento. A equipe venceu os dois campeonatos de pilotos que disputou com Juan Manuel Fangio (ainda não se disputava o campeonato de construtores); ou seja, 100% de aproveitamento em relação a campeonatos disputados.
Também a Brawn GP tem 100% de aproveitamento em relação a campeonatos disputados, já que a unica temporada em que participou foi vencida por seu piloto Jenson Button. A Brawn levou também o campeonato de construtores. Em relação às vitórias, a Brawn disputou 17 GPs, vencendo 8 deles, o que significa 47% de aproveitamento; a equipe foi ao pódio 11 vezes, perfazendo 64,1%.
Isto é: os números relativos da Mercedes, enquanto equipe, e da Brawn GP são altíssimas, pois tiveram uma trajetória curta extremamente vitoriosa. A Ferrari, por exemplo, disputou 59 temporadas, vencendo 15 vezes o campeonato de pilotos. Isso totaliza "apenas" 25,4% de aproveitamento.
Uma vez li uma campanha publicitária em que uma certa emissora de televisão, para minimizar os números absolutos do Ibope, chamava atenção para o seguinte: "os números não mentem, mas não dizem toda a verdade". E não é que é isso mesmo?

domingo, 23 de agosto de 2009

Atualizando Barrichello

Talvez Barrichello deixe a Fórmula-1 sem um título mundial, mas, certamente, teve uma carreira excelente, contruída com muito esforço.
Alguns números de Rubens após sua décima vitória na categoria máxima do automobilismo:

10 vitórias, o que o coloca ao lado de Ronnie Peterson, James Hunt e Gerhard Berger na história da Fórmula-1;

67 pódios, quarto maior número da história, atrás apenas de Michael Schumacher (154), Alain Prost (106) e Ayrton Senna (80);

584 pontos na carreira, também quarto maior, atrás de Michael Schumacher (1.368), Alain Prost (798,5) e Ayrton Senna (614).

A fonte dos números é o site Portal Brasil - tomara que esteja tudo certo!
Vê-se que Rubens tem sólidos números na Fórmula-1, colocando-se, em alguns quesitos, em uma posição realmente boa, atrás apenas dos três maiores monstros da história da categoria. Desejamos que ainda haja mais por vir!