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quarta-feira, 27 de novembro de 2019

RENOVAÇÃO

Leio que a Honda renovou com os energéticos para duas temporadas na F-1.
Então, as prometidas grandes mudanças não espantaram os japoneses como muitos profetizaram.

Mas, uma notícia no canto de uma página de um site chamou minha atenção.
Reginaldo Leme pediu o boné e, ainda com contrato para mais um ano, saiu da Globo.
Nem vai comentar a última corrida do ano, em Abu Dhabi. 
Algo, como um terremoto, aconteceu. Provavelmente problemas de saúde.
A saída, no entanto, não afeta minha abordagem durante o fim de semana de corrida.
Dificilmente ouço a transmissão da Globo. Prefiro o rádio.
O estilo de Galvão Bueno não me agrada. Fica naquelas de no meu tempo tudo era mato. Em uma dessas transmissões deu a impressão de que nem sabia qual piloto ocupava qual carro.
E Leme estava naquelas de estatísticas que nem os matemáticos se interessam. Explicando, é legal falar sobre quantas vezes o vencedor saiu da pole. Mas, estatística não pode ser o mote de seus comentários. Parecia que estava de saco cheio. A F-1 mudou para cacete nestes anos todos.
Luciano Burti escapa pelo tempo em que esteve sentado em um dos carros. Mas, precisa atualizar o software. E, a insistência dele em culpar Vettel por tudo o que acontece cheira a perseguição. Questão de patrocínio? 

Na minha opinião, o fato da trinca de apresentadores não irem mais aos circuitos afetou demais a qualidade da transmissão. Agora, um único jornalista está presente.
A presença nos autódromos é importante pela interação com os envolvidos. Pilotos, chefes de equipe, mecânicos, outros jornalistas e tudo o mais. Um jantar bem regado rende belos furos. 

Lembro que, nos sábados no JN, havia o chamado "Sinal Verde" onde Leme apresentava curiosidades sobre a região onde a corrida se passava. Nada parecido existe hoje na chamada transmissão oficial.
Temos que buscar outras fontes de notícias. E, para nossa sorte, elas existem.

De qualquer maneira lá se foi um pioneiro das transmissões da F-1. Espero um livro nada insípido sobre este enorme tempo.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Auf Wiedersehen, Schuchu

Nota prévia : o texto a seguir começou a ser escrito no dia 26/11/2012, segunda-feira seguinte ao domingo em que tivemos a corrida que definiu o campeão mundial da última temporada. Não foi ao ar antes, pois estivemos empenhados na busca pelo vídeo que ilustra o post. Lembrava de tê-lo assistido, ainda enquanto pessoinha, em uma fita VHS da Folha de São Paulo que meu tio Pan deu de presente. Dois meses depois, encontramos o vídeo, editamos e cá está ele. Tudo para concluir que o retorno de Schumacher à F-1 foi um erro que Fangio não cometeria. 

O GP do Brasil de F-1 foi marcado pela segunda despedida do Schuchu, el sapatero. Não há muito o que dizer sobre a segunda passagem do alemão pela categoria, além daquilo que vimos na pista. Limito-me a resenhar aquilo que escreveram o Luiz Fernando Ramos e a Juliane Cerasoli: sua importância como desenvolvedor de carros é, agora, relativizada, pois a Mercedes não evoluiu nada nestes últimos três anos; uma F-1 mais "econômica", com limitação de testes, um regulamento que exige um piloto mais inteligente em relação a poupar pneus e o equipamento não fizeram bem para o melhor de todos os tempos; um companheiro de equipe não impedido de brigar o derrotou frequentemente, embora este ano o esbofeteamento tenha sido bem menor. 
É claro que o blogueiro oficial Flávio Gomes está lá, escrevendo, com seus incríveis jogos de retórica e com toda convicção, que o Schumacher só não foi melhor porque era um só (aliás, este tipo de polêmica sobre os dons do Schumacher é ótimo para eles lá, pois dá um ibope tremendo entre os indignados sennistas). Não concordo e nunca vou concordar - assim como ele nunca vai concordar que Schuchu não foi o melhor.
Talvez tenha faltado ao Schuchu uma sensibilidade que sobrava a outros pilotos, principalmente a este aqui, ó:

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

APOSENTA-SE O APOSENTADO


A homenagem da dona Mercedes ao aposentado shushu.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

PIADA PRONTA

Michael Schumacher anunciou sua aposentadoria definitiva.
Esta é a piada pronta.
Desde que voltou às pistas de F1 o piloto alemão que adoramos secar não fez nada parecido com seu passado de glórias.
Não fosse magro a gente diria que era um aposentado gordo andando para lá e para cá com seu macacão e capacete para impressionar as tias.
Suas apresentações pífias com um carro, que foi modificado no primeiro ano de seu retorno para atender seu estilo de pilotagem, colocaram dúvidas acerca de sua biografia.
Como um piloto sofrível foi tão longe?
Sempre esbravejei, no passado, que outros pilotos tinham pavor em ultrapassar o piloto queridinho dos mandões.
Sim, temos algumas exceções como El Gordito Montoya, Vodkanem e um de nossos pilotos preferidos, Kica Makinem.
Mas, a maioria no grid não incomodava sua excelência.
Enfim, no ano que vem não precisamos aguentar o verdureiro mor gritando que "ele está se divertindo". Vá se divertir em casa com suas motinhas, disse dona Mercedes.
Não vale dizer que a F1 mudou muito desde sua parada porque temos aí o Kiwi Vodkanem de volta e mandando ver.
É um mistério digno de análises, ou de especialistas em mercado, ou psiquiátricas, ou de E.T.s.


shushu ao ser perguntado sobre sua atual performance