Quando trabalhava em sampa havia um colega que tinha a mesma resposta para a famosa pergunta (retórica, por sinal): tudo bem?
Ele, invariavelmente, respondia: tudo ótimo!
Não importava se havia um terremoto lá fora ou se os cinzas estivessem correndo pelos corredores do prédio. Tudo ótimo.
Estou adorando esta fase do campeonato de F-1 com Mimadon dizendo que está tudo ótimo com os laranjas. O catso.
Forçou a troca de pum atômico da equipe que continua a ter problemas de velocidade pura, vamos assim dizer. Argumenta que, em corrida, o desempenho os coloca em ótimas condições. Circunstâncias, eu diria.
No primeiro treino para Xangai Vandormi (seu infortunado companheiro) mal saiu dos boxes num replay do que acontecia no ano passado. E, ele próprio andou fora dos dez mais.
No segundo treino em décimo ficou e Stofado em décimo quarto. Por sinal, no final do treino, a McLaren soltou o belga com uma roda solta. Este problema está se tornando rotina na categoria.
Os grandes desafetos do espanhol xiliquento são os carros ítalos/americanos. A Has (Rá!) anda botando muita gente grande no cantinho para pensar. Por incrível que pareça com Kerin Magnificúzem, que fechou o treino em sétimo. Romã da Granja tem seus próprios demônios e ficou em décimo nono. Parece que não suporta seu companheiro saber apertar melhor o pedal da esquerda (os freios, para quem chegou hoje no planeta).
Mimadon foi o primeiro a xilicar dizendo que tem mais Ferrari ali do que deveria. Ainda não houve a famosa investigação. Mas, a Has (Rá!) já se filiou ao PSDB e chamou o Gilmar de meu querido.
Sem falar nos Toro Mirins que herdaram o pum japonês e são só elogios ao fedor nipônico. Haja vista o quarto lugar de Pedrinho Galinha em Báeunhein.
A situação em que se meteu o espanhol era previsível. Não pode xingar o pum que não fede nem cheira. Pelo menos por enquanto. Na China vai fazer aquela corrida monótona à semelhança das duas primeiras e, em resposta ao final, dizer que está tudo ótimo.
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