domingo, 8 de junho de 2014

"VAI DAR MERDA!"

Existem situações em que a gente prevê o resultado mesmo quando não o desejado.
No caso de Rubim Massa este ôba-ôba toda vez que anda um pouco mais que o normal (e seu normal é deficiente) sempre soa, para mim, como um chamamento ao desastre.
Não sei se ele entra na onda dos "ôbeiros", ou se estes entram na sua onda.
O fato é que o brasileiro não segura a onda. Nos treinos, prometida uma grande classificação, vem sempre um erro fatal. E desculpas à la Rubim. Hoje não foi diferente.
Quando ele passou botinas (será que o finlandês errou por nervosismo ao receber a ordem de "rubim massa mais faster que você"?) e veio para cima de Vetor eu pensei "ele vai fazer merda". Pelo entusiasmo com que chegou e a sua característica falta de paciência em situações limite.
Hoje o carro correspondia e tudo levava a crer que chegaria bem se não se afobasse. Seu companheiro e rival das atenções da equipe estava lá para trás e um quinto lugar não estava mal para quem não anda bem das pernas.
Deu no que deu. Tentou aproveitar o embalo de  Vetor que ultrapassou Chapolin Perrez depois de meses de ensaio, e acabou no muro, fechado pelo mexicano.
Ainda que os mandões da F1 tenham considerado Chapolin culpado e o tenham punido por isso (vai perder cinco posições na próxima etapa), considero que a atitude de Rubim Massa foi precipitada.
Tem experiência o suficiente para entender que o adversário da frente é um dos malucos de primeira volta que está aprendendo que a corrida só acaba com a bandeira xadrez.
De vez em quando nem isso. Ricardão, o vencedor de hoje, que o diga. Na corrida de estréia fez a festa no pódio, porque recebeu a bandeira xadrez, e aprendeu que a F1 é muito parecida com futebol. Foi desclassificado.
Enfim, Chapolin ainda tem o ranço daqueles que não admitem uma ultrapassagem. Quando viu o quarto lugar ameaçado fechou a porta dando no que deu.
Na minha opinião Rubim Massa deveria esperar um ponto melhor. Não que a reta não seja um ponto de ultrapassagem. Mas, nas circunstâncias era de se esperar uma reação como a de Chapolin.

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