Mostrando postagens com marcador WEC. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador WEC. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 17 de outubro de 2018

ORA, ORA, ORA!

Confesso que ando meio "escondido" neste tempo em que o horizonte anda cinza.
Mas, ora cabeças iram rolar?

Mimadon não venceu as 6 horas de Fuji, pela WEC, num campeonato com o campeão da LMP1 já decidido. Mimadon e a Toyota devido a um regulamento para chamar de "meu".

Desta vez o trio José Maria Lopes/Mike Conway/Kamui Kobayashi (nosso Koba san) venceu a bagaça. Pelo que entendi o espanhol não conseguiu acompanhar o ritmo do outro carro japonês, parou nos boxes para uma chacoalhada dessas que a gente usa para consertar máquinas engripadas, e ficou chato, pela distância, ordenar uma troca de posições como ocorrera anteriormente.

Portanto, o espanhol não é 100%. E a notícia da corrida ficou escondida nos sites "especializados".

segunda-feira, 20 de agosto de 2018

VEXAME!

Lá no campeonato de Endurance todos sabem que a Toyota na categoria LMP1 compete com ela própria tamanha a superioridade de seus carros. Sabemos também que o trio onde mimadon expõe sua técnica em aglutinar as atenções da equipe vai sagrar-se campeã. Questão de tempo.  

Mas, ó vexame dos vexames. Lá nas seis horas de Silverstone a japonesada conseguiu a proeza em ver eliminados seus dois carros. Irregularidades na altura das asas dianteiras constatadas na vistoria pós corrida. 

Então é assim: a equipe é a única de fábrica na LMP1. Vai, finalmente, tirar o pé da lama sendo campeã no final da temporada por falta absoluta de concorrentes. Andam, com o breque de mão puxado, e mesmo assim quatro voltas na frente da concorrência.
E, conseguem uma desclassificação vexatória dessas. 

Essa WEC vai ladeira abaixo......

denso tenso
 

sábado, 5 de maio de 2018

SORRISO AMARELO

Vi o final das seis horas de SPA da WEC. Todos sabem que, pela LMP1. só existe a equipe Toyota com seus híbridos. Os outros carros são de equipes particulares e, mais fracos. Também já comentamos aqui no blog que mudaram o regulamento para favorecer os japoneses. 

A vitrine é a categoria LMP1. A Toyota contratou Mimadon para que ele brilhasse principalmente nas 24 horas de Le Mans. 
E o que aconteceu em SPA foi um ensaio para Sartre. Um horrível jogo de equipe. No final Mimadon vinha em primeiro e o outro carro japonês vinha com tudo para ultrapassá-lo pilotado por Mike Conway, piloto britânico. 
Mas, não. Ordem de equipe e Mimadon foi o primeiro a cruzar a linha. Ridículo.
Lembrando que são três pilotos por equipe. Pelas manchetes só o espanhol pilotou o carro.

Enfim, o sorriso amarelo diz tudo. Depois de 'centos anos deram uma vitória para Mimadon. Só não teve graça.

tenso

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

COMEÇOU!

Prometi que não iria mais me importar sobre Mimadon até o início das corridas.
Mas,...
Estou lendo algo interessante.
A categoria superior da WEC, a LMP1, terá dez carros nesta temporada. Oito de equipes privadas e dois da Toyota, equipe oficial.
Estes carros da Toyota são híbridos, os famosos carros fantasmas. Mezzo elétricos, mezzo explosão (os motores, claro).
Os outros são "não híbridos".
Bom, o regulamento maluco diz que ninguém pode superar os híbridos, ou seja os carros da Toyota. Quem superar será punido. Ainda não definiram qual vai ser a punição. Fuzilamento não está descartado.
Competição para quem cara pálida?
Portanto, ninguém poderá andar na frente dos Toyotas.
Nem vou dizer que Mimadon estará num desses carros japoneses. Só nos resta aguardar qual punição ocorrerá se o outro carro da Toyota superar o carro do espanhol.
É maluco mesmo.

sábado, 7 de maio de 2016

HÍBRIDO BONITO VENCEU

Louco de Graça é considerado o melhor brasileiro nos esportes a motor da atualidade.
Rubim (que "parou" já faz tempo) noves fora concordo.
Lucas di Grassi (nosso Louco de Graça) venceu as 6 horas de Spa-Francorchamps no Audi Híbrido #8. Com ele Löic Duval (o famoso Louco Do Vale) e Oliver Jarvis (aquele sistema faz tudo do homem de ferro).
Foi uma corrida cheia de problemas mecânicos como tem que ser uma prova de seis horas. 
Di Grassi quebrou um jejum de 1987 quando Raul Boesel venceu uma prova da WEC justamente em Spa.
O cara não teve a chance que merecia na porra da F-1. Lembro, no entanto, do chefe falando que o cara era/é bom.
Anda provando que a categoria máxima e pedante precisa repensar suas contratações.

em verdade quem chegou na frente foi o gordinho do para-lama

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

As seis horas mais rápidas da história


"Faz quanto tempo que não vamos juntos ao autódromo? Uns cinco anos?", perguntou-se a certa altura do fim de semana. 
Era isso mesmo, uns cinco anos que não se enviava a equipe completa do F-1 Literária ao autódromo para cobrir um evento automobilístico. Os patrocinadores já estavam cobrando uma cobertura in loco em vista das vultosas somas que acorrem aos cofres deste blog. E lá fomos. 
O evento é interessantíssimo, principalmente, pelos preços muito mais acessíveis que os praticados pela F-1, e o amplo acesso que se tem às áreas mais obscuras do autódromo, recheadas de atrações para todos os públicos, gostem ou não de corridas de automóvel. 
O WEC - campeonato mundial de endurance da FIA - é uma competição incrível, por juntar na pista, ao mesmo tempo, quatro categorias diferentes, com equipes vinculadas às principais marcas do mundo, como Audi, Toyota, BMW, Porsche, Aston Martin, etc.. O único grande fabricante que não tem equipe própria é a Ferrari. 
A corrida em São Paulo foi um passeio do Audi nº 1 na categoria LMP1, a principal do certame. O Toyota, que poderia fazer frente aos alemães, bateu logo de cara, facilitando ainda mais o trabalho da equipe das argolinhas. 
Este protótipo da Audi é uma atração à parte. É o melhor carro disparado e, por ter um motor híbrido, quase não faz barulho. O carro passa como um raio e, atrás dele, aquele fiozinho de ruído. É impressionante de ver. 
Outro destaque é o locutor oficial do evento. O cara é francês, mas fala um português impecável, com um sotaque bem carregado que acaba por dar um tom cômico à narração, com direito àquelas baforadas tipicamente parisienses. Não sei o nome dele e não encontrei na internet, mas acho que é Marchi, Marky, Markie, ou algo assim.
Mas vamos a algumas imagens da corrida. Nosso fotógrafo não esteve em forma ao longo do domingo, mas eis o que ficou aproveitável:

O incêndio na Ferrari de Kobayashi e Villander. 


Em destaque, no começo do vídeo, o Audi 01 contornado o Laranjinha; depois, a falta de foco do cinegrafista; por último, a porrado no meio do pelotão. Comparem o barulho do Audi, que aparece primeiro, com o da Ferrari, que aparece por último. 

O silencioso Audi, absoluto na pista

Dois protótipos da categoria LMP2. O da frente tem uma pintura que reproduz uma escultura de um artística francês que juntou um monte de placas encontradas ao redor de Le Mans. 

O Toyota "Rebellion", pilotado por Heidfeld e Nicolas Prost , não teve chances de seguir os carros da Audi na LMP1.

A antiga entrada do "Sol": hoje o carro vai na contramão (faltou acuidade histórica, mas a imagem vale o saudosismo).

Descida do "S" (com a verdadeira entrada do "Sol" em primeiro plano) 

O FD-04, cuja presença nos encheu de emoção: "se eu tivesse que ir até o autódromo apenas para ver este carro, eu o faria". 


O Penske com quê Emersão mandou a bota em Indianápolis, 1989.


Finalmente, a presença ilustre que assistiu a corrida de graça. 

A grande alegria daquele fim de semana, afinal de contas, foi recebermos papai e mamãe - ou o sogro e a sogra, a partir do outro ponto vista - para o café de domingo. Pena que acaba logo, e seis horas de corrida passam muito, muito rápido.