Alguém disse uma vez que, para vencer na profissão, muitas vezes é necessário estar no lugar certo na hora certa com “alguém” certo a observar.
Eu diria que, mais à frente, é
necessário fazer a coisa certa na hora certa. Caso contrário o efeito,
principalmente psicológico, faz com que as carreiras sofram regressão.
Sergio Perez, homenageando
apropriadamente Chapolin Colorado, é a mais nova confirmação à regra.
Depois de obedecer a uma ordem
estúpida de uma equipe com espírito de perdedora (ah! Precisamos dos motores
Ferrari!) perdeu, talvez momentaneamente, o pé das corridas.
Apesar de dizerem que a ordem não
era para permanecer em segundo e sim lembrar que o segundo também era
importante sabemos que nem era preciso dizer que o segundo era importante.
Em verdade, mandaram o Chapolin
não atacar a prima dona Afonsina que ostenta um enorme e reluzente patrocínio
de uma entidade que gasta muito dinheiro na F1.
Provavelmente em sua cabeça
passou um filme onde o protagonista não ultrapassaria o piloto da mamã Ferrari
e iria para esta equipe antes do final da temporada como prêmio pela sua
submissão.
Se ignorasse a ordem seria o
Maldonado da vez.
Foi um menino obediente. O
problema são ascorridas subseqüentes em que esta andando mal e, em consequencia, começam a lembrar nomes de
outros pilotos a substituir a massa fritada.
Esta batida no muro no comecinho
do treino oficial deste sábado em Mônaco mostra que Sergio Perez precisa botar
a cabecinha de vento em ordem.
E, Chapolin merecia homenagem
melhor.
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