LAMBÕES MADE IN CHINA

Claro que o leitão mal assado da quermesse de dona Gertrudes, em prol da reforma de sua casa de praia no deserto de Atacama (não perguntem o porquê de uma casa de praia num lugar desses. Coisas de dona Gertrudes) vai para a equipe Williams e sua monstruosa defecada no primeiro pit stop de massinha de modelar.

Ninguém tira de minha cabeça que o desastre foi premeditado. 

Dona Clara não engoliu o episódio "sai da frente massinha". Lembram?

Massinha subiu nas tamancas e do alto de seu um metro e pouquíssimo mandou a equipe empurrar coquinho na subida. 

Daí, o mundo caiu em cima da ordem, por sinal ridícula, do time. Pelo jeito, ou o Valério Bottas, o gordim genérico, tem as costas quentes ou alguém abusou do Martini, novo patrocinador da equipe

Dona Clara foi questionada em público por um repórter da terra dela e, por mais que o sotaque britânico soe agradável, ela estava com cara de quem não ida soltar um peidinho e sim ferrar massinha assim que possível. Deu no que deu.

Pneus trocados não são coisas tão inéditas assim. Mamã Ferrari fez mini defecada com Don Mimadon nos treinos do GP de Báeunhein. Colocaram um intruso de outra cor. Mas, era treino extraoficial e foi só para brincar com  Mimadon que anda carrancudo até quando chega em terceiro.

No caso de massinha de modelar a coisa foi feia. 

Equipe pequena não faz tão feio.

Leitão para eles.

"quá, quá. Ri melhor quem ri com massinha em último."

DONA GERTRUDES - 1

Como vimos anteriormente, Dona Gertrudes conseguiu seu primeiro emprego na F1 como cozinheira da equipe Tyrrel. Mas, nunca foi de seu espírito acomodar-se em uma só função. Sempre irrequieta procurava ajudar onde precisavam ou dava palpites sem pé nem cabeça mesmo quando não era chamada. Algumas vezes, no entanto, suas opiniões resultavam em algo positivo. Devido à insistência dela, por exemplo, que Jackie Stewart passou a usar óculos escuros quase do tamanho de seu rosto. “Para esconder a feiúra”, escreveu.

Diz a lenda que ela estava nos boxes quando ouviu um piloto reclamando de um pneu furado. Os carros tinham problemas de durabilidade em relação aos pneus dianteiros.

Dona Gertrudes, que já falava um inglês macarrônico, desandou a defender um carro com quatro pneus na frente. Nada de coeficiente aerodinâmicos e coisas do gênero. A explicação foi singela. Escreveu “com quatro pneus na frente um deles poderá furar que os outros darão conta do recado...”

O fato é que um dos engenheiros da Tyrrel acabou por desenvolver, de fato, um carro com quatro pneus na frente, com relativo sucesso.

Ela nunca recebeu os créditos pela idéia, mas não se importou. “A vida é assim mesmo. Enquanto uns recebem os créditos, outros recebem os débitos....”

Vemos acima Patrick Depailler e Ronnie Peterson, em Interlagos, com o carro concebido por Dona Gertrudes.

Voltaremos depois com mais memórias de Dona Gertrudes.

Foto: F1 Nostalgia