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quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

SURREAL - A MISSÃO

Cena 3:
Enquanto Franz Kaká e sua mulher Milena são personagens da tragédia dos meteoritos arremessados, Dora diverte-se na boate dançando como uma rainha de escola de samba. Ao sentir a falta de Franz, seu amante, vai até a janela na tentativa de encontrá-lo.
Olhando pelo vidro testemunha o ocorrido com seu amante e a esposa deste e dá-se conta que poderá ser a próxima vitima. Como esses filmes de terceira categoria.
Com o cérebro embotado pelos produtos vendidos na área 51 pensa:
“será possível? Caiu um meteorito nos dois ou um super-sapato? Foram esmagados como duas baratas. Será? Somos todos baratas? Humanos? Neste caso quem sou eu? Quer saber? Vou tomar mais uma...”
Porém quando sai da janela em busca do bar encontra seu destino: um meteorito em forma de sapato.



Cena 4:
Gregor nunca duvidou de sua condição humana. Também na boate, diverte-se vendo aqueles tipos e suas dúvidas existenciais. Seus amigos o consideram um sujeito pedante e gostam de compará-lo a um inseto de pouco cérebro. Nesta noite encara os acontecimentos cosmológicos com um sorriso irônico pensando:
“Estes fatos só acontecem com esses seres de mente limitada. Se tivessem como eu, a capacidade de expandir o pensamento tornando-o do tamanho do cosmos escapariam da tragédia da existência humana.”
Gregor não imaginava, no entanto, que o deus arremessador de meteoritos em forma de sapato não gosta de concorrência.
Gênio só tem um....

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

SURREAL

Cena 1:
Franz caminha pela varanda em plena festa.
“Cáspita! Bebi demais. Preciso ir ao banheiro. Mas, esta é uma festa estranha com gente estranha. E aquele cara não parava de falar em discos voadores e meteoritos que podem cair a qualquer momento em sua cabeça. Assustador”
Um meteorito em forma de sapato desaba sobre o pobre Chicanz (como era chamado pela avó).
Ao fundo risadas malignas do “deus arremessador de meteoritos.”



Cena 2:
Milena, estranhando a demora, procura por Franz.
“Franz onde você se meteu seu fidapu? Aposto que está no banheiro com alguma sirigaita.”
Ato contínuo, a mulher encontra os restos de seu marido. Em princípio não entende o infortúnio que se abateu sobre ele.
“Ah! Aí está você, Franz Kaká! Como sempre bebaço espalhado pelo chão.”
“Qual a desculpa agora? O meteorito que aquele babaca falou?”
Neste instante outro meteorito em forma de sapato cai sobre a chata Milena.
Moral da história: se você for uma barata não fique de bobeira. O deus arremessador de meteorito pode se irritar.


quarta-feira, 5 de outubro de 2011

MAIS NATIONAL GEOGRAPHIC

Sempre gostei dos chamados animais domésticos.
Desde cachorros até peixes sem noção.
Os gatos têm um capítulo à parte porque tivemos um lá no século passado em sampa e fiquei devendo algumas sacanagens que fazia com o bichano.
Só uma: A gente morava numa casa com janelas altas. Eu adorava colocar o Frajola (sim um nome previsível para um gato) do lado de fora, fechar o vidro da janela e apreciar seu desespero pela altura. Dói na consciência.
Enfim, esse gato desmentiu a velha máxima segundo a qual os gatos adotam a casa e não o dono.
Quando a gente mudou para um apartamento veio a dúvida: deixar o gato?
Nosso enorme pequinês (gordo GGG) iria de boa. Mas, o Frajola...
Tínhamos um vizinho cheio de saber de tudo.
Ele disse para deixarmos o gato porque iria fazer um trabalho de “esquecimento” do lar antigo.
Daí, o infeliz “nasceria” no novo lar.
Coisas de psicólogo de periferia penso eu.
Enfim, depois de um tempo ele apareceu com o Frajola num saco. Soltou o bicho que saiu em desabalada carreira “beijando” tudo o que era familiar. Até eu.
Na verdade o cara quase mata o gato. Pegou o felino, colocou no tal saco e encheu de alho. Para que ele não cheirasse o caminho de volta para o antigo lar.
Lógico que nosso amigo Frajola nem cogitou em voltar para a casa antiga e conviver com o vizinho maluco.
Depois dessa vida tortuosa o Frajola não resistiu muito tempo. Já andava debilitado e partiu para um mundo certamente melhor.
Tem mais histórias de gatos em minha vida. Mas, o post sairia muito grande.
Talvez, mais tarde eu volte ao assunto
Na verdade, esse post é uma homenagem a esse gatinho que estava na rua onde mora meu cunhado.
Ele estava embaixo do nosso carro e quando o espantamos saiu correndo pela rua e percebi que começou a interagir com uma barata.
Sim, gato tem disso. As orcas não brincam com as foquinhas?
Jogam as foquinhas para lá e para cá como os pais fazem com os filhos na piscina.
O problema é que as pentelhas foquinhas acabam morrendo estragando a brincadeira. Daí, pensando na preservação do planeta, as orcas comem o cadáver para evitar contaminação da água.
O mesmo estava fazendo este simpático gatinho. Brincando com sua amiguinha barata.
Interessante é que eu não sei o destino da barata. Já havia dado conta de uma, do tamanho de um T. Rex, e esqueci desta menor. Penso que o gatinho a acolheu em seu lar.