terça-feira, 26 de maio de 2020

PROFISSIONAL

Alguns esportistas agem como se não tivessem compromisso ou são verdadeiramente irresponsáveis.
E, ditos profissionais.

Não costumo assistir a Fórmula chocante por motivos já amplamente declarados
Nesta pandemônia (de demônio) muitos esportistas participam de eventos, digamos, virtuais.
 Futebol, basquete, cuspe à distância, automobilismo, lançamento de pedras no telhado vizinho e por aí vai.
Apesar do grafismo estar zilhões de anos à frente do tempo em que jogava basquete no Mega drive não mais me interesso por esportes virtuais. Coisa de véio. 

Mas, vejam só a que ponto chegamos. 
No último fim de semana a Fórmula chocante promoveu mais uma corrida virtual com seus pilotos reais.
Foi a quinta corrida. 
Daniel Abt, companheiro na Audi de Lucas Di Grassi é um desses fidalgos, ou seja filho de algo. Trocando em miúdos rico pacarai. Filho de um acionista da equipe e fundador de uma empresa alemã especializada em modificar modelos Audi. Tem 27 anos e maturidade zero.
Nas outras etapas pouco fez. Lembrando que não fazia feio nos carros reais. Mas, já havia sido multado em evento virtual anterior por má conduta.
 A corrida em comento se deu no circuito virtual do Aeroporto de Tempelhof em Berlim, que, por sinal existe de fato. 
Para resumir, ele não mostrou o rosto quando da competição despertando suspeitas. Principalmente porque correu bem e chegou em terceiro quando foi mal em etapas anteriores. Uma investigação mostrou que, em verdade, quem correu em seu lugar foi um austríaco de 18 anos especializado em corridas virtuais. Um tal de Lorenz Hoerzing.

Um rapaz de 18 anos tentando dar um olé na turma profissional de carros reais até que a gente entende. 
Mas, um suposto profissional cedendo seu lugar para, segundo ele, "brincar" não faz sentido.

Bom, ele se desculpou, disse que não corre mais pela Audi (virtual ou real) e Lorenz punido não participando de mais nada relacionada à Fórmula chocante. 

Lógico que, de qualquer modo, a situação gera um desconforto para a categoria e coloca em cheque estas corridas "de computador".
E, pensando bem, Daniel teria sido mais esperto se fingisse pilotar enquanto por detrás (êpa!) o rapazinho pilotasse de fato.
Fica a ideia.


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