Como muitos não gosto de lembrar da passagem das pessoas. Mas, sim é inevitável.
Dona Alzira passou no dia dos namorados e véio Mero no dia das bruxas. Cada um no seu tempo de maneira, porém, a eternizar a transposição.
Ayrton Senna foi no dia do trabalho.
Muito já falei sobre ele aqui no blog. Ainda presente o piloto nas mídias nos dias de hoje. Raro quando uma semana se passa sem alguma lembrança.
Outro dia assisti o tape de sua primeira vitória. Na chuva em Estoril/1985 dando um banho na concorrência.
Na época eu torcia para Nelsão Piquet. Mudei rapidinho.
Dizem alguns que não fosse o acidente não teríamos essa verdadeira comoção em torno do piloto. Não contava, em 1994, com o carro da Williams até então imbatível. Com 34 anos enfrentava uma Benetton fora do regulamento e um alemão sem escrúpulos chamado Schumacher. Teria que lutar muito por títulos vindouros.
Não possui recordes a serem lembrados e superados.
Mas, está presente vinte e cinco anos depois.
Segredo nenhum. Carisma.
Raríssimas pessoas tem o chamado carisma (ou o mojo). Na F-1 então nem se fala. Vejam a cara de Alain Prost, o grande rival do brasileiro. Mais sem graça impossível.
Senna tinha aquele jeitão de menino solitário que fica no canto nos bailes da vida. Mas, quando tocam a música preferida......
Sua música era o ronco dos motores. Deu no que deu.
Enfim, prefiro os dias 24 de abril (dona Alzira), 09 de julho (véio Mero) e 21 de março (Ayrton Senna).
No vídeo uma comemoração como se valesse o titulo de campeão mundial.
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